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— 114 — Correm tempos : Para o campo da imprensa denodado Se arroja o lidador. D'enthusiasmo Acceso e de prazer, banhei minlvalma Na luz dos seus escriptos . Cada linha Que deli es lia attento me mostrava Uma estrada de gloria ao novo Gênio ! Cada palavra sua era uma pegada Do progresso a correr, e cada syllaba De patriotismo ardente uma seentelha Que do saber ao sopro scintillava. Vi-o, e pasmei de o ver, assim, tão joven ; E, concentrado cm mim, disse com migo : — Não pôde viver muito ! V VI Na Tribuna, Promettendo um Demosthenes futuro, O joven apparece; e vi o povo Immenso, pasmo, immovel, todo ouvidos A vel-o combater, e Paladinos Formidáveis cahinclo aos golpes delle ! Vi sobr'elle lançando olhares torvos, Trêmulos d'ira, os Áulicos ralarem-se,
— 115 — Quando um sarcasmo seu rápido e fino, Voando n'um motejo improvisado Do leve sulco de um sorriso ironico Nos corações de orgulho entumecidos Lhes mastigava as fibras da vaidade. Vi, e vi muitas vezes, confundidos Ante o moço orador os Mandatarios Do despotismo, quando pretendiam Seus golpes rebater, presas as linguas, Disparatado o curso das idéas, Perderem-se cle todo, e dar-lhe humildes O vergonhoso culto cio silencio. Vi-o, e pasmei cie o ver, assim, tão joven E, concentrado em mim, disse commigo: Não pôde viver muito / Vil Um quê bem certo Para tanto dizer razão me dava. Todo o sublime para o Céo deriva : Era muito pequeno um craneo humano Para tal pensamento. I)e seus vôos Ao forte embate, as molas da matéria Estalam cedo, quando o génio é grande.
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III NOTICIA SOBRE O DR. LAURINDO RA
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DOUS IMPOSSÍVEIS Jamais! quando a
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Pode queixar-se inteira a felicidad
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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OS DOÜS BAPTISADOS (*) O fogo sant
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O QUE FAZ MINHA DOR Um pensamento d
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O PHAROL DA LIBERDADE (*) Na terra
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LEANDRO E HERO SONETO I Hei de, mar
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A UM INFELIZ SONETO III Geme, geme,
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A' S«* MARIETA LANDA POR OGCASIÃO
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A' MESMA SENHORA SONETO VII Alcione
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CANTO 1 A Providencia, a cujos decr
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CANTO V Aquella noite sempiterna Cr
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* HYMNO CANTADO PELOS ALUMNOS 00 IN
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