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— G8 - Eu triste, que só tenho abertas n'aima Envenenadas fontes d agonia, Malditas por amor, a quem nem sombra De amiga formosura o eco confia ; Eu triste, que, dos homens desprezado, Só entregue a meu mal, quasi em delírio, Actor no palco estreito da desgraça, Só espero a coroa do martyrio ; Vate não sou, mortaes ; bem o conheço ; Meus versos, pela dor só inspirados, — Nem são versos — menti — são ais sentidos, A*s vezes, sem querer, d'alma exhalados ; São fel, que o coração verte cm golfadas Por continuas angustias <strong>com</strong>primido ; São pedaços das nuvens, que nvencobrem Do horizonte da vida o sol querido; São anneis da cadéa, qu'arrojou-me Aos pulsos a desgraça, impia, sanhuda ; São gotas do veneno corrosivo, Que em pranto pelos olhos me transuda. 0 Secca de fé, minha alma os lança ao mundo, Do caminho que levam descuidada, Qual, ludibrio do vento, as seccas folhas Solta a esmo no ar planta mirrada.
O MEU SEGREDO O lume de sinistro fogo estranho Que em meu olhar se accende; A nuvem que de magoas carregada No rosto se me estende ; Esta agonia acerba que repassa Os sons da minha lvra ; Este sceptico altivo horror ao mundo Que em tudo meu respira ; Estas rugas, que trago spbre as faces, Os modos distrahidos, A constante desordem do semblante, Dos gestos, dos vestidos; « Revela tudo um segredo, Que o mundo não sabe ler ; Segredo, que só <strong>com</strong> pranto r E que se pôde escrever ; I.
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ADEÜS AO MUNDO Já do batel da vid
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O QUE SOU. E O QUE SEREI! (*) HOMEN
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Si a visse, desdenhosa a mil thesou
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A SAUDADE BRANCA (*) Que tens, mimo
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Que o ilig IH noite estiva, A Lua m
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Nem teus jardins me deram Flôres c
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Ill Quando, pela desgraça arremess
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DOUS IMPOSSÍVEIS Jamais! quando a
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Pode queixar-se inteira a felicidad
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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OS DOÜS BAPTISADOS (*) O fogo sant
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