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— 2õG — A lembrança de throno, que perdia, Não a pode affligir ; Pois lá da sepultara um novo throno De gloria ve surgir. o v Não é uma rainha que prostrada Do solio cahir vai; E' a filha feliz que alegre voa Aos braços de seu pai. Nem sequer uma idéa criminosa Lhe mancha o pensamento, Que, fixado no céo, tranquillo espera O ultimo momento. As costumadas preces de seus lábios Ao céo iam parar, E do céo lhe traziam santas graças Que a vinham consolar. Lagrimas verte: mas quanta virtude Expressa pranto tal?!... Exprime de seus filhos e do povo Saudade maternal. Das azas de sua alma só penna Ao mundo estava presa ; Que dos filhos no peito segurava A mão da natureza !
— 257 — Despegou-sc afinal, voou da terra Ao céo leda e serena, Para o céo nos levou prazer <strong>com</strong>sigo, Deixou do mundo a penna. Só restos insensíveis nos ficaram D'aquelle ser benigno; Sõ este bem nos deixou na terra O anjo do destino !... O' povos ! collocaí-o n'um funéreo Eterno monumento; Que a vossa gratidão declare aos séculos O seu merecimento. Esta inscripção gravai em letras cTouro No régio mausoléo; « Seu corpo tem altares cá na terra, « Sua alma lá no céo!... » 15.
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III NOTICIA SOBRE O DR. LAURINDO RA
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Sou brazileiro ; choro a tua perda,
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ESTRAGOS DE AMOR Miseráveis insens
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A LINGUAGEM DOS TRISTES Si houver u
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A JOSÉ PEDREIRA FRANÇA (*) Um dia
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ADEÜS AO MUNDO Já do batel da vid
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Si a visse, desdenhosa a mil thesou
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A SAUDADE BRANCA (*) Que tens, mimo
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Que o ilig IH noite estiva, A Lua m
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Nem teus jardins me deram Flôres c
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Ill Quando, pela desgraça arremess
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DOUS IMPOSSÍVEIS Jamais! quando a
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Pode queixar-se inteira a felicidad
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— 173 — Mostrando unvalma limpa
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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OS DOÜS BAPTISADOS (*) O fogo sant
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