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— 146 — Demais tu não * seja Qual fôro destino teu, Conservas sempre o aspecto Que a natureza te deu. Que tens, mimosa saudade? Assim branca quem te fez? Quem te poz tão desmaiada, Minha flor ? Que pallidez! Quem sabe si és flor, saudade? Quem sabe? Da sepultura Amor nas pedras penetra Por milagre da ternura. • Quem sabe.. (Oh!meu Deus não seja, Não seja esta idéa vã!) Si em ti não foi transformada A alma de minha irmã?! « Minh'alma é toda saudades; « De saudades morrerei »— Disse-me, quando a minh'alma Em saudades lhe deixei: E agora esta saudade Tão triste c pallida... assim Como a saudade que geme Por ella dentro de mim!...
— 147 — A namorar-me os sentidos! A fascinar-me a razão!... Julgo que sinto a voz delia Fallar-me no coração ! Exulta, minlralma, exulta!... Aos meus lábios, ílôr louçã! No meu peito... Toma um beijo... Outro beijo, minha irmã! Outro beijo, que estes beijos Não te prohibe o pudor; Sou teu irmão, não te mancham Os beijos do meu amor. Falia um pouco. Si almas podem Em flores se transformar, Sendo almas encantadas, As flores podem fallar. Mas não falias?... não respondes?... Oh ! cruéis enganos meus! Saudade, porque me illudes? Minha irmã!.. Meu Deus!.. Meu Deus!.. Minha irmã!... minha ventura, Esperança, encanto meu! r E teu irmão quem te chama!... Responde!... falia!... Sou eu!
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III NOTICIA SOBRE O DR. LAURINDO RA
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ESTRAGOS DE AMOR Miseráveis insens
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O QUE FAZ MINHA DOR Um pensamento d
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O PHAROL DA LIBERDADE (*) Na terra
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LEANDRO E HERO SONETO I Hei de, mar
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A UM INFELIZ SONETO III Geme, geme,
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A' MESMA SENHORA SONETO VII Alcione
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CANTO 1 A Providencia, a cujos decr
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