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— 148 — Dista muito o cco da terra ? Os anjos azas não tem ? Desata um vôo, meu anjo! Não tardes, meu anjo ! Vem! Vem ! Ao menos um momento Quero ver-te, irmã querida: Embora, depois de ver-te, Fique cego toda a vida. Mas não vens ? Deus te não deixa Vir ao mundo, meu amor? Só devo encontrar no pranto Lenitivo á minha dôr? Ah ! minlralma desfallece... E o coração, que apressado Com tanta força batia, Mal palpita... está cansado. Muda, sem termos, nem vozes Me vai ralando a agonia: A tempestade de angustias, Mudou-se em melancolia. Que é isto ? ! Como tão negro Ficou-me todo o horizonte ! Que suor me banha o rosto ! Que peso sinto na fronte!
— 149 — Ah ! meu Deus ! graças! aos olhos O pranto sinto chegar; • Si a boca não falia, ao menos Os olhos podem chorar. Nós temos duas saudades; Uma de sangue ensopada Pela mão do desespero No seio d"alma plantada; Outra da melancolia Toma o gesto, e veste a côr, Exangue, pallida e fria, Mas calada em sua dor. Parece que a natureza Quiz provar esta verdade, Quando diversa da roxa Te creou, branca saudade. #
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ESTRAGOS DE AMOR Miseráveis insens
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AS POTENCIAS DO OCCIDENTE Potencias
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O QUE FAZ MINHA DOR Um pensamento d
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O PHAROL DA LIBERDADE (*) Na terra
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Embebe-a na claridade Que da estrel
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LEANDRO E HERO SONETO I Hei de, mar
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A UM INFELIZ SONETO III Geme, geme,
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A' S«* MARIETA LANDA POR OGCASIÃO
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A' MESMA SENHORA SONETO VII Alcione
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CANTO 1 A Providencia, a cujos decr
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CANTO V Aquella noite sempiterna Cr
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* HYMNO CANTADO PELOS ALUMNOS 00 IN
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