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- 46 — Se hoje a patria emudecer Ante a gloria deste filho, Que tratou como bastardo, Cumpre aos vindouros erguer, (De Lysia seguindo o trilho,) Monumento embora tardo. Viveu, morreu como Gênio, A sorte sempre contraria Deu-lhe os transes da pobreza; Que nas taboas do proscênio Desta existencia precaria Pouco espirito è riqueza. No triste valle do pranto, Noite de dôr, seu Cadario, Foi levar pesada cruz! Soffreu muito ! soffreu tanto ! Mas inda no seu Calvario A crenca o o enche de luz. Justo, sábio e virtuoso Sabe elle a morte encarar Sem horror, e com firmeza; No momento doloroso Ao seu Deus, sem trepidar, Deu sua alma em fè accesa !
Sou brazileiro ; choro a tua perda, Porque em ti o Brazil perdeu dos filhos Talvez o mais distincto ; era-te amigo. Choro também o coração que frio Agora não palpita estremecido Aos mais nobres aífectos como outr'ora ; Coração que se abria ás expansões Sinceras e leaes dos que te amavão, Thesouro de sentir, erário santo, Onde guardavas a moeda pura Da franqueza vasada pelos mo^.es De uma alma generosa e magnanima. Eu choro a tua morte, ea linguagem Que escolhi p'ra dizer-te o ultimo adeos, Foi a que cultivaste e ennobreceste E me ensinaste um dia quando ainda Balbuciando os meus primeiros cantos Me animaste, e applaudistc a mim tão pobre D'esses effluvios inspirados, tantos Que em ti sobravão p'ra saudar os outros. Ai ! mestre, adeus! de mim nunca esquecido Serás na vida que arrastando vou ; E como emblema da saudade infinida, Que nossa alma a pungir acerba fica, Venho depor na humilde sepultura III
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Si a visse, desdenhosa a mil thesou
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A SAUDADE BRANCA (*) Que tens, mimo
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Que o ilig IH noite estiva, A Lua m
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Nem teus jardins me deram Flôres c
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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* HYMNO CANTADO PELOS ALUMNOS 00 IN
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