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SUSPIROS E SAUDADES Depois de tantas perdas só restou-me Na soledade, Em que deixou-me a dòr, para consolo Roxa saudade. Esta llôr, tão esteril nos prazeres, Quando em retiro Quasi sempre do seio magoado Brota um suspiro. Achava estes suspiros e saudades Encantadores, Embora fossem flôres da tristeza, Sempre erão flores. Demais, quem tem das ditas doeste mundo Chegado ao termo, Quem traz de ingratidões o e desenganos Z> O peito enfermo;
— 183 — Que tem com a ílôr que ás almas venturosas . Do prazer falia ? Que ao ver-lhe o coração trajando luto Traja de galla ? A tristeza que tendes, minhas ílôres, E' vosso encanto. E como ereis formosas orvalhadas Pelo meu pranto! Mas seccastes também?! Faltou-vos agua? Demais tivestes. Fogo? Desde nascidas sempre em chammas De amor vivestes. Seccastes? Com razão, que d'estas ílôres Certo não é Verdadeiro alimento, agua nem fogo Faltando a fé. Vivem com fogo e agua, se dos prados Nascem no chão: / Mas não se ílôres d'alma dentro d'alma Nascendo vão. Quando morta a f licidade, A fé expira também! Saudades de que se nutrem ? Os suspiros que alvo têm ?
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ESTRAGOS DE AMOR Miseráveis insens
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A JOSÉ PEDREIRA FRANÇA (*) Um dia
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A' MESMA SENHORA SONETO VII Alcione
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CANTO V Aquella noite sempiterna Cr
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