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— 78 — I)c aguçados cachopos se convertem As aniladas ondas. Rola o lenho Por sobre o pedregal, e mastro e leme. Enrolados na vela espedaçada, O sopro de um tufão some nos ares ! Rompendo a cerração espectro em osso De repente apparece, sacudindo Na dextra uma mortalha : envolto nella Desceu meu pai á campa !... Musa, basta.... Pare-se um pouco aqui ; nas tuas azas, Que não neste papel, corra meu pranto.... Apara-o, anjo meu ; depois os mares Transpõe.... o lar dos mortos não te assusta Não c assim ? Pois bem, irmã querida, Na terra — nossa mãi — suspende os voos ; Rusca a sombria região dos tumulos, E lá, depois de um beijo ciar na campa De nosso amado pai, depõe sobre cila Este pranto que verto. Emfim bonança ímpia resplandeceu sobre os destroços Que fez o vendaval. Único vivo, Em pé sobre um rochedo, contemplei-os E ri-me.... e neste riso agonisou-me A ultima esperança.... foi a synthese De minha vida inteira ; —estreita fresta
— 79 — Por onde, desmaiada e quasi morta, Minh'alma um raio morno De prazer sepulcral mandava ao mundo. E o Gênio, que viu meu berço, D'entre os cachopos surgiu, E olhando os estragos riu, Contente de minha dor. Do Gênio estava <strong>com</strong>pleta Toda inteira a prophecia : Era o que o Gênio dizia No seu riso mofador. E desde então existo, mas não vivo ; Só tenho sentimento Nesse elo fatal por onde a vida Se prende ao soflïimento. Vi na infanda relampago afogado Em necra escuridão ; De amor nas breves ditas vil mentira, Na gloria uma illusão. Eis porque, dos prazeres desquitado, O rosto em pranto inundo ; Tudo odeio, e pareço desposado Com seres d'outro mundo. V
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III NOTICIA SOBRE O DR. LAURINDO RA
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O QUE SOU. E O QUE SEREI! (*) HOMEN
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— 139 — E seu seio a ondular c
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Si a visse, desdenhosa a mil thesou
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A SAUDADE BRANCA (*) Que tens, mimo
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Que o ilig IH noite estiva, A Lua m
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Nem teus jardins me deram Flôres c
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Ill Quando, pela desgraça arremess
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DOUS IMPOSSÍVEIS Jamais! quando a
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Pode queixar-se inteira a felicidad
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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OS DOÜS BAPTISADOS (*) O fogo sant
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CANTO V Aquella noite sempiterna Cr
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* HYMNO CANTADO PELOS ALUMNOS 00 IN
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