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— 10 — pois preferimos uma censura que nos illustre, a elogios que nos doirem os erros. » Tres annos depois da sua morte publicou o bacharel Eduardo de Sá Pereira cie Castro novo volume (3) o qual até a pagina 91 não é mais do que a reproducção cia edição do auctor. Juntou o illustre ediclor muitas poesias inéditas alem de outras que o auctor dera a luz anonymamente ou sob o nome de uma pessoa com a qual conviveu, pseudo-litterato, ou poeta-pirata que entendeu que devia especular com a sua miséria para a troco de um pão negro, com que lhe matava a fome, mercadejar com as suas composições. Puz todo o empenho para que a presente edição fosse noo somente mais completa, como melhor disposta, o que conseguirá ver quem a cotejar com as precedentes. Bio de Janeiro, 31 de Janeiro de 1876.
III JUÍZO CRITICO 0 primeiro vagido d'cssa criança foi a primeira lava de um volcão, em cuja cratera borbulhavam o pensamento e a palavra, conquistando as fontes cio saber; essa existencia • era um phenomeno sobre o qual o espirito divino soprára rajadas tão íortesdeum talento inspirado, que, como um meteoro, assombrou a todos que o viram em sua rapicla passagem, incendiou o mundo de uma luz que a tudo oíTuscava, como un lathego vivo castigou-o com satyras mordazes, e legou- Ihe um sorriso de desprezo, ultimo fuzil que desferira da nuvem do desgosto que a vida lhe causara. Nascera com elle a poesia, e ainda menino era o encanto dos saráos, onde noites inteiras impro-
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O QUE SOU. E O QUE SEREI! (*) HOMEN
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Que o ilig IH noite estiva, A Lua m
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Nem teus jardins me deram Flôres c
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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O QUE FAZ MINHA DOR Um pensamento d
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