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De volcanica idade, No coração desecca, mala, Sentimentos que a infanda alimentara.... Da gloria ao gráo supremo Subiste, ó rei; humilha-te — vassallo Também és do Senhor — descer te cumpre. Eil-o que abdicou — Já vai tardio Pela estrada do occaso, e já tristonha Lhe escorre pelo rosto a luz enferma! Sobre leito de chumbo se reclina, — E, no momento extremo, Seus olhos chammejantes Extremo olhar saudoso á terra volvem. Ultimo arranco!... Cai desfallecido Nos braços do crepusculo. Morreu o dia; — e a noite piedosa Eni seu manto de dó lhe envolve o tumulo. Que é feito, ó Primavera, Das frescas odoríferas grinaldas Que a fronte te adornavam? Murchas caíram ; jazem esmagadas Aos pés de gelo do caduco inverno! Os pomos sazonados, Que pendiam cias arvores frondosas, Orgulho e pompa dos alegres prados, II
% — 83 — Eil-os dispersos pelo chão molhado Do pranto que em tristeza o céo derrama, Ao ver-lhe a fronte merencória e pallicla, Debruçada do cume das montanhas, o / Com lagrimas saudar do sol os raios, Qual misero vivente, a quem torturam As galas da alegria. Beijada pelos zephyros — cYoada De viçosas capellas, — pelos bosques, Jardins, e prados, e alcantis dos montes, Eu a vi passeiar; — vi toda a terra De (lôres se cobrir, trajar verduras, Ao toque de seus passos; Vi.... mas mudou-se da estação ridente O quadro encantador; — ejá bramidos Dos desatados temporãos proclamam — Que é morta a Primavera. III Morrem as estações, morrem os tempos! Morrem os dias, <strong>com</strong>o as noites morrem: Também acaba o homem — E o Anjo do extermínio, desdenhoso, Encara estultas pompas, que distinguem O servo do senhor, o rei dos povos; E fazendo correr-lhes pelas frontes A rasoura da morte, traça o nivel.
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III NOTICIA SOBRE O DR. LAURINDO RA
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Si a visse, desdenhosa a mil thesou
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A SAUDADE BRANCA (*) Que tens, mimo
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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