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CANTO VI Una ave sola Ni canta ni Hora. Lamentaciones dei Solitário. Na primavera da vida Viu o mundo, sobre o throno, Isabel apparecer Tão pura como a innocencia, Tão bella como o prazer. Sua alma não era humana, Era um anjo, que do céo Todas as graças vestia ; Seu corpo templo sagrado, No qual o anjo vivia. Mas o brilho d'esse templo O tempo, sempre inconstante, Pouco a pouco destruiu ; Sua bella architectura A ruinas reduziu.
— 253 — O anjo, que viu cabido, Em terra desmoronado. / Seu asylo encantador, Foi buscar outra morada Na mansão do Creador. Lá ficou, e para sempre! E o tempo, algoz cruento, Só a destroços votado. o / Vai consumiras ruínas Do edifício sagrado. E a cinzas reduzir Aquella que viu o mundo O régio sceptro reger, Tão pura como a innocencia, Tão bella como o prazer. Mas que importa? pôde o tempo Pela morte auxiliado, Sua existencia ferir; Ilade lá na sepultura Os seus restos consumir. Porém triumpham do tempo Suas heróicas virtudes; Isabel vive na gloria, Isabel viverá sempre Do universo na memoria.
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ESTRAGOS DE AMOR Miseráveis insens
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