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— 40 — Levava as turbas ao pasmo Curvando-as logo a seus pés ! Era um cofre de sciencia Catadupa de eloquencia, Da poesia viva lei; — Rei poeta sobre um throno, Poeta-rei no abandono, Na desgraça inda foi rei! Nas contorsões da eloquencia, Na exaltação do saber, Era o anjo da imponência Vingando o proprio soíTrer! Da idéa n'um claro disco Cada phrase era um corisco, Cada sentença um vulcão! E a turba attrahida em massa Ante o filho da desgraça Rojava a face 110 chão!... Nas flammas de inquietos olhos, Da febre na viva luz. Era o gênio sobre abrolhos Gemendo ao peso da cruz! Era o cysne gemebundo Sobre os paúes deste mundo Sonhando os mundos d'além... Esgotou da dor a taça
— 41 — E de desgraça cm desgraça Chegou á fome também!... A' fome, sim: muitas vezes Da fome ao vulto tremeu... Mas callado, até ás fezes De maldicto fél bebeu! Quando ellc o triste sorria Oh ! meu Deus! <strong>com</strong>o exprimia Pungente historia de dor... Do infortúnio sobre o throno, Era um bardo 110 abandono, Mas um heróe no valor!... Eu o vi — rei da harmonia Da dor na arena de — pé! Maldizendo a covardia Na magestade da fé !... Eu o vi — nos seus cantares Sobre as praças populares Erguer da idea o pendão, E depois de mil victores, Eu o vi votado ás dores Pela ingrata geração!... Ante o emblema da matéria Que marca um sec*lo infeliz, Elie se ergueu — fronte séria — Mas sem curvar a cerviz!
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O QUE SOU. E O QUE SEREI! (*) HOMEN
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— 139 — E seu seio a ondular c
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Si a visse, desdenhosa a mil thesou
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A SAUDADE BRANCA (*) Que tens, mimo
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Que o ilig IH noite estiva, A Lua m
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Nem teus jardins me deram Flôres c
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Ill Quando, pela desgraça arremess
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DOUS IMPOSSÍVEIS Jamais! quando a
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Pode queixar-se inteira a felicidad
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— 173 — Mostrando unvalma limpa
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Dahi vem que o espirito, voando Do
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OS DOÜS BAPTISADOS (*) O fogo sant
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O QUE FAZ MINHA DOR Um pensamento d
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O PHAROL DA LIBERDADE (*) Na terra
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A UM INFELIZ SONETO III Geme, geme,
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A' S«* MARIETA LANDA POR OGCASIÃO
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A' MESMA SENHORA SONETO VII Alcione
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— 253 — O anjo, que viu cabido,
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* HYMNO CANTADO PELOS ALUMNOS 00 IN
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— 270 — A S r\ D. Theresa Maria
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