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- 202 - Nem receieis que algum braço, Que para nos esmagar Occultamente trabalha, Da nossa mesa a toalha Venha <strong>com</strong> sangue manchar. Não, que tem a liberdade Seus amores n'este dia, E, temendo as iras d'ella, Se atormenta, se arrepella, Mas não falia a tyrannia. Comece pois o festim, E nas galas sem rival Entre as ledas <strong>com</strong>itivas, Impellido pelos vivas Rode o carro triumphal. Saia á noite, que não hade Cobri-lo da noite o vêo ; Brandões hão de illumina-lo, De luzes hão de banha-lo Os candelabros do céo ! Nelle do dia dos livres Veja o formoso arrebol, Essa cabocla engraçada Que tem a face tostada Dos beijos que deu-lhe o sol !
— 203 — E quando voltar dirão Com toda a eente O os • louvores, 7 O mar por canhões bradando, Os ares vivas troando, A terra brotando flores! Seja então tudo prazer, Tudo sonoras canções, Tudo banquete de bravos, Tudo remorsos de escravos Que inda desejam grilhões! Eia, Bahianos, raiar Vai na terra do Cruzeiro Esse dia tão jucundo, Que, apezar de ser segundo, Hade sempre ser primeiro. Não deixeis despercebido O rei dos dias passar, Mostrai que não sois escravos, Mostrai que o dia dos bravos Inda sabeis festejar.
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III NOTICIA SOBRE O DR. LAURINDO RA
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Sou brazileiro ; choro a tua perda,
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ESTRAGOS DE AMOR Miseráveis insens
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- 97 XXI Envenenados farpões Nos m
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A LINGUAGEM DOS TRISTES Si houver u
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A JOSÉ PEDREIRA FRANÇA (*) Um dia
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A' MORTE DO D R JOSÉ DE ASSIZ (*)
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ADEÜS AO MUNDO Já do batel da vid
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O QUE SOU. E O QUE SEREI! (*) HOMEN
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Pisando por abrolhos sem sentil-os,
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Si a visse, desdenhosa a mil thesou
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A SAUDADE BRANCA (*) Que tens, mimo
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