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Não conte a ninguém

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– <strong>Não</strong>, obrigado – agradeci.<br />

– Suco de frutas? – tentou Stone. Ele voltou a suspender a<br />

calça. Devia ser difícil ajustar a cintura da calça àquela pança<br />

sem que ela escorregasse. – Temos vários sabores.<br />

Eu quase aceitei para que eles fossem logo ao assunto, mas<br />

fiz um gesto educado de recusa. A mesa estava vazia, com exceção<br />

de um grande envelope amarelado. Eu não sabia o que<br />

fazer com as mãos, então coloquei-as sobre a mesa. Stone se<br />

arrastou até um dos cantos da sala e ficou de pé ali. Carlson,<br />

ainda tomando a iniciativa, sentou-se à cabeceira da mesa e<br />

girou a cadeira para ficar de frente para mim.<br />

– O que você poderia nos dizer sobre Sarah Goodhart? –<br />

perguntou Carlson.<br />

Eu não sabia o que responder. Tentei analisar a situação,<br />

mas estava totalmente confuso.<br />

– Doutor?<br />

Olhei para ele.<br />

– Por que você quer saber?<br />

Carlson e Stone trocaram um rápido olhar.<br />

– Esse nome veio à tona em uma das investigações em andamento<br />

– respondeu Carlson.<br />

– Qual investigação? – perguntei.<br />

– Preferimos não revelar.<br />

– Eu não entendo. Qual é a minha ligação com isso?<br />

Carlson deixou escapar um suspiro. Ele olhou para o colega<br />

rechonchudo e, de repente, os sorrisos desapareceram.<br />

– Estou fazendo alguma pergunta complicada, Tom?<br />

– <strong>Não</strong>, Nick. Acho que não.<br />

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