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Não conte a ninguém

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– Muito bem, vamos começar pelo início. Beck leva sua<br />

filha para um lago isolado, certo?<br />

– Certo.<br />

– Você já esteve lá?<br />

– Várias vezes.<br />

– Como?<br />

– Éramos todos amigos. Kim e eu éramos amigos dos pais<br />

de David. Sempre íamos visitá-los.<br />

– Então você sabe como o lago é isolado.<br />

– Sim.<br />

– Estrada de terra, uma placa que você só vê se souber que<br />

ela está lá. Totalmente escondido. Nenhum sinal de vida.<br />

– Aonde você quer chegar?<br />

– Quais são as chances de KillRoy ter subido aquela<br />

estrada?<br />

Hoyt ergueu as mãos para o céu.<br />

– Quais são as chances de alguém topar com um serial<br />

killer?<br />

– Tudo bem, mas nos outros casos havia uma lógica.<br />

Kellerton raptou alguém numa rua da cidade, sequestrou<br />

uma vítima em seu carro e, em outra ocasião, invadiu uma<br />

casa. Mas pense bem. Ele vê essa estrada de terra e, sabe-se<br />

lá por quê, decide procurar uma vítima ali? <strong>Não</strong> digo que seja<br />

impossível, mas é altamente improvável.<br />

– Prossiga – disse Hoyt.<br />

– Você há de admitir que existem vários furos lógicos na<br />

versão oficial.<br />

– Todos os casos têm furos lógicos.<br />

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