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Não conte a ninguém

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<strong>Não</strong> dei a ela nenhuma chance de argumentar. Afastei-me<br />

e caminhei em direção à casa. Quando cheguei à porta de<br />

vidro corrediça, pus as mãos em torno dos olhos e espiei lá<br />

dentro. Nenhum sinal de Hoyt. Tentei a porta dos fundos.<br />

Estava destrancada. Virei a maçaneta e entrei. <strong>Não</strong> vi <strong>ninguém</strong><br />

ali. Estava prestes a sair quando notei uma luz se<br />

acender na garagem. Atravessei a cozinha e entrei na lavanderia.<br />

Lentamente abri a porta para a garagem.<br />

Hoyt Parker estava no banco dianteiro de seu Buick<br />

Skylark. O motor estava ligado. Na mão, segurava um<br />

drinque. Quando abri a porta, ele pegou o revólver. Ao me<br />

ver, pousou a arma de volta ao seu lado. Desci os dois degraus<br />

até o piso de cimento e estendi o braço até a maçaneta<br />

da porta do banco do carona. Estava destravada. Abri a porta<br />

e sentei-me ao lado dele.<br />

– O que você quer, Beck? – Sua fala estava meio enrolada<br />

por causa da bebida. Acomodei-me calmamente no banco.<br />

– Diga a Griffin Scope para libertar o menino – ordenei.<br />

– <strong>Não</strong> sei do que você está falando – ele respondeu sem a<br />

menor convicção.<br />

– Suborno, propina, cervejinha. Escolha seu próprio<br />

termo, Hoyt. Eu já sei a verdade.<br />

– Você não sabe porra nenhuma!<br />

– Aquela noite no lago – eu disse. – Quando você ajudou a<br />

convencer Elizabeth a não chamar a polícia.<br />

– Nós já conversamos sobre isso.<br />

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