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Não conte a ninguém

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Alguns segundos depois, ela ouviu a fechadura se abrir.<br />

Mais silêncio. Shauna respirou fundo e voltou a empurrar a<br />

porta. Desta vez, ela abriu. Shauna entrou e estacou, petrificada.<br />

À sua frente, de pé diante do compartimento da<br />

privada, um fantasma.<br />

Shauna <strong>conte</strong>ve um grito.<br />

A peruca morena, a perda de peso, os óculos com armação<br />

de metal, nada disso alterava o óbvio.<br />

– Elizabeth…<br />

– Tranque a porta, Shauna.<br />

Shauna obedeceu sem pestanejar. Depois, deu um passo<br />

em direção à velha amiga. Elizabeth retrocedeu.<br />

– Por favor, temos pouco tempo.<br />

Pela primeira vez na vida, Shauna ficou sem palavras.<br />

– Você tem de convencer Beck de que estou morta – disse<br />

Elizabeth.<br />

– É tarde demais para isso.<br />

Seu olhar percorreu o banheiro como se procurasse uma<br />

saída por onde fugir.<br />

– Cometi um erro ao voltar. Um erro terrível. <strong>Não</strong> posso<br />

ficar. Você tem que dizer para ele…<br />

– Vimos o laudo da autópsia, Elizabeth – disse Shauna. –<br />

<strong>Não</strong> dá mais para colocar o gênio de volta na lâmpada.<br />

Os olhos de Elizabeth se fecharam.<br />

Shauna disse:<br />

– Que diabos a<strong>conte</strong>ceu?<br />

– Foi um erro vir aqui.<br />

– Você já disse isso.<br />

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