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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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odontogênico calcificante com 4,34%, cisto para<strong>de</strong>ntário com<br />

4,34% e cisto odontogênico glandular, com 1,44%. Com o<br />

percentual <strong>de</strong> 55,07 %, po<strong>de</strong>-se inferir que o cisto periodontal<br />

apical foi a mais prevalente das lesões. Quando possível foi<br />

realizado correlação entre os dados clínicos e<br />

histopatológicos.<br />

47-Título: PREVALÊNCIA DAS LESÕES FIBRO-ÓSSEAS<br />

NO SERVIÇO DE PATOLOGIA ORAL DA UFPE NO<br />

PERÍODO DE 1991 – 2007.<br />

Autores: Thaíza <strong>de</strong> Souza MAGALHÃES; Águida Cristina<br />

Gomes HENRIQUES*; Jurema Freire Lisboa <strong>de</strong> CASTRO;<br />

Cláudia Cazal LIRA<br />

As lesões fibro-ósseas representam um grupo diverso <strong>de</strong><br />

processos que são caracterizados por substituição do osso<br />

normal por tecido fibroso contendo material mineralizado<br />

neoformado. Esse processo inclui um gran<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> lesões<br />

on<strong>de</strong> se fazem presentes hamartomas, processos displásicos<br />

e reativos, bem como neoplasmas. Este trabalho teve como<br />

objetivo verificar a prevalência das lesões fibro-ósseas<br />

benignas e a sua distribuição quanto ao sexo, raça,<br />

localização, faixa etária, diagnóstico clínico e histopatológico,<br />

em diagnose no período entre os anos <strong>de</strong> 1991 a 2007. Foram<br />

selecionados os casos diagnosticados através do exame<br />

histopatológico, como lesão fibro-óssea benigna,<br />

correspon<strong>de</strong>ndo a 2,046% <strong>de</strong> todas as patologias (1320<br />

casos) avaliadas no laboratório <strong>de</strong> patologia oral. Foram<br />

encontrados 27 casos <strong>de</strong> lesões fibro-ósseas benignas,<br />

<strong>de</strong>ntre os quais 33,34% das ocorrências correspon<strong>de</strong>ram à<br />

displasia fibrosa. Os fibromas cemento ossificantes centrais<br />

e os fibromas cementificantes perfizeram 11,12%<br />

respectivamente. A displasia óssea florida correspon<strong>de</strong>u a<br />

7,40%. A lesão fibro-óssea benigna, displasia cementificante,<br />

displasia cemento-ossificante, displasia cemento-óssea focal<br />

e a displasia cementiforme representaram um percentual <strong>de</strong><br />

3.70% respectivamente. A displasia fibrosa com 33,34%<br />

<strong>de</strong>monstrou ser a lesão fibro-óssea mais comum <strong>de</strong>ntre as<br />

pesquisadas, ao contrário da displasia cementificante,<br />

displasia cemento-ossificante, displasia cemento óssea focal<br />

e displasia cementificante, que apresentaram o menor<br />

percentual, 3,70%, referente a um caso observado <strong>de</strong> cada<br />

lesão.<br />

48-Título: “CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ORAL:<br />

A CITOPATOLOGIA PODE DEFINIR O DIAGNÓSTICO?”<br />

Autores: Karla Bianca Fernan<strong>de</strong>s da Costa FONTES*;<br />

Adrianna MILAGRES; Maria Midore Miúra PIRAGIBE; Lícínio<br />

Esmeraldo da SILVA; Eliane Pedra DIAS<br />

A incidência <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> boca tem aumentado<br />

mundialmente. Entre todos os tumores malignos que afetam<br />

a boca, o carcinoma <strong>de</strong> células escamosas (CCE) é o mais<br />

freqüente (94%). O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio é realizar o diagnóstico e<br />

tratamento com rapi<strong>de</strong>z, preferencialmente nas fases iniciais.<br />

A citopatologia é um método simples, não invasivo, indolor,<br />

<strong>de</strong> baixo custo, que po<strong>de</strong> fornecer o diagnóstico com rapi<strong>de</strong>z.<br />

No entanto, a literatura não é unânime sobre a acurácia <strong>de</strong>sse<br />

método. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi investigar a acurácia da<br />

citopatologia no diagnóstico <strong>de</strong> carcinoma <strong>de</strong> células<br />

escamosas oral. Realizou-se, no Serviço <strong>de</strong> Anatomia<br />

Patológica, um estudo retrospectivo <strong>de</strong> 58 lesões orais<br />

clinicamente suspeitas <strong>de</strong> carcinoma <strong>de</strong> células escamosas,<br />

submetidas à biópsia e à raspagem simultâneas, entre os<br />

anos <strong>de</strong> 2002 e 2006. Das 56 lesões, em 45 o diagnóstico<br />

histopatológico foi <strong>de</strong> carcinoma <strong>de</strong> células escamosas. A<br />

citopatologia fez o diagnóstico <strong>de</strong> CCE em 34 (75%) das 45<br />

lesões, <strong>de</strong>screveu alterações sugestivas <strong>de</strong> CCE em nove<br />

(20%) e em duas foi negativa (4,4%). Em nove lesões a<br />

histopatologia e a citopatologia foram negativas para CCE.<br />

Estes resultados indicam que a citopatologia é um método<br />

preciso no diagnóstico do carcinoma <strong>de</strong> células escamosas<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

104<br />

oral na maioria (75%) dos casos, além <strong>de</strong> sugerir CCE em<br />

20%, o que po<strong>de</strong> viabilizar a sua utilização como recurso<br />

diagnóstico <strong>de</strong> rotina para agilizar o tratamento dos pacientes<br />

com carcinoma <strong>de</strong> células escamosas oral, principalmente<br />

se com <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> experiência ocorra aumento da<br />

precisão diagnóstica.<br />

49- Título: LESÕES PRÉ-MALIGNAS DA MUCOSA ORAL<br />

– ANÁLISE DE 205 CASOS<br />

Autores: Éricka Janine Dantas da SILVEIRA; Maria Fernanda<br />

Ferreira LOPES; Leonardo Miguel Ma<strong>de</strong>ira SILVA; Betânia<br />

Fachetti RIBEIRO; Lélia Maria Gue<strong>de</strong>s QUEIROZ<br />

Este trabalho objetiva realizar uma análise clínica e<br />

morfológica em lesões pré-malignas da mucosa oral. Uma<br />

ficha foi utilizada para obtenção <strong>de</strong> informações sobre sexo,<br />

ida<strong>de</strong>, raça, localização e diagnóstico histopatológico (DH).<br />

No total <strong>de</strong> 205 casos, a lesão mais prevalente foi<br />

leucoplasia(145), seguida da queilite actínica, eritroplasia e<br />

eritroleucoplasia. Nas leucoplasias e queilites, o sexo<br />

masculino foi o mais acometido, nas eritroplasias o feminino<br />

foi mais prevalente, havendo equivalência em ambos sexos<br />

nas eritroleucoplasias, sendo a 5ª, 6ª e 7ª décadas <strong>de</strong> vida<br />

as faixas etárias mais acometidas. Quanto ao DH das<br />

leucoplasias, a hiperceratose foi a mais prevalente (66),<br />

estando associada a displasias em 11, sendo em 28 achados<br />

apenas displasias. Entre os DHs das eritroplasias 6 eram<br />

displasias, 1 carcinoma in situ e 3 carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong><br />

(CE). Nas queilites, a elastose solar esteve em 15 casos,<br />

on<strong>de</strong> 5 havia displasia leve, 3 displasia mo<strong>de</strong>rada e 3<br />

hiperceratose. Displasias <strong>de</strong> leve a severa foram encontradas<br />

isoladas em 7 casos e 4 casos foram diagnosticados como<br />

CE. Nas eritroleucoplasias a hiperceratose foi a mais<br />

prevalente, sendo também encontrado em 3 casos <strong>de</strong><br />

displasia leve e 1 CE. A realização <strong>de</strong> pesquisas <strong>de</strong>sta<br />

natureza são importantes para o conhecimento do perfil da<br />

população <strong>de</strong> uma região acometida por certas lesões para<br />

confronto com dados da literatura mundial, sendo evi<strong>de</strong>nciado<br />

nesta pesquisa que <strong>de</strong> fato, estas entida<strong>de</strong>s merecem uma<br />

atenção especial por parte do clínico, especialmente as<br />

eritroplasias pois as mesmas já po<strong>de</strong>m representar CEs.<br />

50-Título: ACHADOS EM 3018 RADIOGRAFIAS<br />

PANORÂMICAS<br />

Autores: Maria Helena <strong>de</strong> SOUSA; Kassandra Assolari<br />

COSTA; Marina <strong>de</strong> Oliveira RIBAS; Luciana Reis <strong>de</strong><br />

AZEVEDO; Sérgio Aparecido IGNÁCIO<br />

A radiografia panorâmica possibilita a representação completa<br />

dos maxilares, <strong>de</strong>ntes, articulação temporomandibular e dos<br />

seios maxilares em uma só imagem. O objetivo foi verificar<br />

os achados em uma amostra <strong>de</strong> radiografias panorâmicas.<br />

Foram selecionadas e analisadas 3018 radiografias, em<br />

condições próprias para interpretação (ambiente escuro,<br />

negatoscópio com máscara e lupa <strong>de</strong> quatro aumentos,<br />

quando necessário), por duas examinadoras, sendo uma<br />

radiologista e uma estomatologista. Foram tabulados os<br />

dados sexo, ida<strong>de</strong>, achados radiográficos. Esses foram<br />

classificados <strong>de</strong> acordo com Langland, Langlais e Morris<br />

(1982), on<strong>de</strong> um achado po<strong>de</strong>ria se enquadrar em mais <strong>de</strong><br />

um item da classificação. Os dados foram analisados<br />

estatisticamente quanto a freqüência, com limite <strong>de</strong><br />

confiabilida<strong>de</strong> a 95%. Das 3018 radiografias panorâmicas,<br />

96,27% <strong>de</strong>las apresentaram algum tipo <strong>de</strong> achado (variação<br />

anatômica e doença). A ida<strong>de</strong> mínina dos pacientes foi <strong>de</strong> 2<br />

e a máxima <strong>de</strong> 82 anos, com média <strong>de</strong> 34,94 anos, com maior<br />

prevalência na 3ª e 4ª décadas <strong>de</strong> vida e, quanto ao sexo,<br />

prevaleceu o feminino (64,28%). Foram totalizados 7903<br />

achados, enquadrados <strong>de</strong>ntro da classificação utilizada,<br />

sendo os mais expressivos: radiopacida<strong>de</strong> única ou múltipla<br />

(22,38%), <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong>feito adquirido do <strong>de</strong>nte<br />

(19,23%) e doença pulpar e periapical (17,80%). A radiografia

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