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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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posterior mandíbula, com consistência firme, contorno<br />

irregular, superfície discretamente lobulada, coloração<br />

eritematosa e limites difusos. O exame radiográfico revelou<br />

lesão radiolúcida extensa, envolvendo o corpo mandibular, com<br />

limites imprecisos, <strong>de</strong>struição da região basal da mandíbula,<br />

área <strong>de</strong> fratura patológica e projeções tipo raios <strong>de</strong> sol. A<br />

principal hipótese <strong>de</strong> diagnóstico foi <strong>de</strong> osteossarcoma.<br />

Biópsia incisional foi realizada e o resultado histopatológico<br />

foi <strong>de</strong> osteossarcoma fibroblástico. Então a paciente foi<br />

encaminhada para tratamento especializado, sendo realizado<br />

cirurgia com ressecção parcial da mandíbula associado à<br />

radioterapia. A paciente apresentou seqüelas <strong>de</strong>correntes da<br />

radioterapia e permanece em acompanhamento médico e<br />

estomatológico. Infelizmente o diagnóstico foi tardio o que<br />

resultou num tratamento mutilante com prognóstico sombrio.<br />

146-Título: TRATAMENTO DE CISTO PERIAPICAL POR<br />

DESCOMPRESSÃO – RELATO DE CASO.<br />

Autores: Sandra Ventorin Von ZEIDLER; Camila O.<br />

MARTINS*; Jaqueline L. MACHADO; Zilda FAGUNDES Lima<br />

Oliveira; Dilson Alves <strong>de</strong> ALMEIDA<br />

O cisto periapical é a lesão periapical <strong>de</strong> origem inflamatória<br />

mais comum, sendo formado em associação às raízes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntes com polpas necróticas a partir da proliferação dos<br />

restos epiteliais <strong>de</strong> Malassez. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi<br />

<strong>de</strong>screver o caso <strong>de</strong> um cisto periapical extenso em uma<br />

paciente do sexo feminino, 32 anos, raça branca, a qual<br />

apresentou queixa <strong>de</strong> dor e aumento <strong>de</strong> volume na região <strong>de</strong><br />

sínfise e parasínfise lado direito, com história <strong>de</strong> trauma local<br />

há 3 anos. Clinicamente observou-se uma lesão<br />

compressível à palpação, com mobilida<strong>de</strong> grau 3 nos<br />

elementos envolvidos. Ao exame radiográfico <strong>de</strong>tectou-se<br />

lesão radiolúcida unilocular, com contorno bem <strong>de</strong>finido,<br />

esclerótico, medindo aproximadamente 4x2cm, envolvendo<br />

o periápice dos elementos 33 ao 44. Para complementação<br />

diagnóstica foram realizados testes <strong>de</strong> vitalida<strong>de</strong> pulpar e<br />

punção aspirativa por agulha grossa. O líquido aspirado tinha<br />

cor amarela e alguns elementos não respon<strong>de</strong>ram ao teste<br />

<strong>de</strong> vitalida<strong>de</strong>. A conduta adotada foi a <strong>de</strong>scompressão cística<br />

com a colocação <strong>de</strong> dreno <strong>de</strong> polipropileno, com a finalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> reduzir a pressão na cavida<strong>de</strong> para possibilitar o tratamento<br />

endodôntico nos elementos envolvidos. Conclui-se com este<br />

relato que as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento para esta condição<br />

po<strong>de</strong>m variar e que a <strong>de</strong>scompressão po<strong>de</strong> ser realizada<br />

através da utilização <strong>de</strong> diferentes materiais, po<strong>de</strong>ndo ser<br />

aplicada para redução do tamanho da lesão e na ausência<br />

<strong>de</strong> condições sistêmicas para enucleação cirúrgica imediata.<br />

147-Título: Linfoma não Hodgkin <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s células B em<br />

palato: Relato <strong>de</strong> caso<br />

Autores: Marcelo MARCUCCI *; Sérgio ADÂMOLI; Sérgio<br />

Altino FRANZI; Danielle CHACON; Suely NONOGAKI<br />

O Linfoma não Hodgkin <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s células B (LNHGCB)<br />

são neoplasias freqüentes em região <strong>de</strong> cabeça e pescoço,<br />

porém sua apresentação extra nodal é relativamente<br />

incomum, exceto associado à infecção pelo HIV. Paciente<br />

LNC, gênero feminino, 87 anos, apresentou-se com queixa<br />

<strong>de</strong> perfuração no palato há 4 meses. Na anamnese, a<br />

paciente relatou hipertensão controlada, refluxo buco-nasal,<br />

uso crônico <strong>de</strong> <strong>de</strong>scongestionante nasal e perda mo<strong>de</strong>rada<br />

<strong>de</strong> peso. O exame físico extra oral não mostrou alterações.<br />

No exame intra oral, observamos úlcera na transição palato<br />

duro/mole, comunicando com fossa nasal, <strong>de</strong><br />

aproximadamente 1,5cm <strong>de</strong> diâmetro, com bordas lisas e<br />

mucosa <strong>de</strong> coloração e consistência normais. Internamente<br />

observamos crescimento tecidual recoberto por pseudo<br />

membrana. A tomografia computadorizada mostrou<br />

<strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> óssea da parte posterior do palato duro,<br />

com imagem gasosa na mucosa esten<strong>de</strong>ndo-se até a porção<br />

inferior do septo nasal. Com as hipóteses diagnósticas <strong>de</strong><br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

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neoplasia à esclarecer x sialometaplasia necrotizante,<br />

realizamos uma biópsia incisional na porção profunda da úlcera,<br />

uma vez que a paciente já havia se submetido à 3 outras<br />

biópsias, todas inconclusivas. O diagnóstico histopatológico foi<br />

sugestivo <strong>de</strong> neoplasia mesenquimal. O perfil imunohistoquimico<br />

<strong>de</strong>monstrou positivida<strong>de</strong> para CD 20 e CD 45, e<br />

negativida<strong>de</strong> para citoqueratina, confirmando o diagnóstico <strong>de</strong><br />

LNHGCB. A paciente foi encaminhada para o serviço <strong>de</strong><br />

oncologia para estadiamento e tratamento quimioterápico.<br />

148-Título: A ATUAÇÃO DO LASER DE BAIXA POTÊCIA NA<br />

MUCOSITE ORAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A<br />

RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA<br />

Autores: Raquel Richelieu Lima <strong>de</strong> ANDRADE; Wagner<br />

Pereira COUTINHO FILHO; Gustavo Romão SANTOS; Fabio<br />

Ramoa PIRES; Renato Liess KREBS<br />

A mucosite oral é uma severa inflamação que ocorre na<br />

mucosa é um dos efeitos adversos agudos que po<strong>de</strong>m<br />

ocorrer durante a radioterapia, quimioterapia e terapia para<br />

transplante, provocando dor intensa, possibilitando o<br />

aparecimento <strong>de</strong> infecções secundárias, sendo que, algumas<br />

vezes, vem a interromper temporariamente o tratamento que<br />

está sendo realizado. Portanto faz-se necessário o uso <strong>de</strong><br />

um tratamento rápido e efetivo. O laser <strong>de</strong> baixa potência<br />

tendo sua eficácia clinica comprovada em odontologia, por<br />

meio <strong>de</strong> inúmeros trabalhos publicados, sendo uma opção<br />

rápida, eficaz, atraumática e segura. Este trabalho tem como<br />

objetivo <strong>de</strong>monstrar através <strong>de</strong> casos clínicos a atuação do<br />

laser em mucosite oral manifestada em pacientes<br />

submetidos a radioterapia e quimioterapia. Para este foi<br />

utilizado laser <strong>de</strong> AsGaAl, com potência <strong>de</strong> 40 mv e<br />

comprimento <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> 680nm, que promovem total<br />

<strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> sinais e sintomas da mucosite oral.<br />

149-Título: CARCINOMA ESPINOCELULAR – TRÊS CASOS<br />

EM MULHERES IDOSAS NÃO TABAGISTAS – RIO DE JANEIRO<br />

2006.<br />

Autores: Marilia Heffer CANTISANO; Débora Aparecida<br />

Vianna SIQUEIRA*; Vitor Marcello <strong>de</strong> ANDRADE; Fábio<br />

Ramoa PIRES; Ruth Tramontani RAMOS<br />

Câncer <strong>de</strong> boca, representa cerca <strong>de</strong> 5% do total <strong>de</strong> incidência<br />

do câncer em todo o mundo e dados do INCA afirmam que<br />

no Brasil trata-se do 6º tipo mais comum entre os homens e<br />

do 8º tipo entre as mulheres. O carcinoma espinocelular é o<br />

tumor maligno mais comum na boca e representa 95% dos<br />

casos, quase todos diagnosticados em fase avançada.<br />

Dados do INCA <strong>de</strong> 2006 apontaram para o Brasil 10.060<br />

casos estimados entre homens e 3.410 entre as mulheres,<br />

<strong>de</strong>stes dados no Rio <strong>de</strong> Janeiro foram 1.510 casos em<br />

homens e 540 em mulheres observando ainda que a meta<strong>de</strong><br />

dos casos em ambos os sexos ocorreram na capital do<br />

Estado. Os principais fatores <strong>de</strong> risco envolvidos na etiologia<br />

do câncer <strong>de</strong> boca são: o fumo, a ingestão crônica <strong>de</strong> bebidas<br />

alcoólicas e a exposição prolongada à radiação solar, no<br />

entanto, herança genética, sexo, ida<strong>de</strong> e um possível<br />

envolvimento viral são igualmente importantes. Relatamos<br />

três casos <strong>de</strong> Carcinoma espinocelular, em diferentes<br />

estágios evolutivos e em diferentes localizações anatômicas<br />

em pacientes idosas do sexo feminino que nunca utilizaram<br />

fumo ou álcool. Nosso objetivo é o <strong>de</strong> ressaltar a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma maior atenção aos <strong>de</strong>mais fatores etiológicos<br />

envolvidos na gênese do Carcinoma espinocelular,<br />

principalmente neste grupo erário e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

maior acompanhamento estomatológico <strong>de</strong> pacientes idosas<br />

com finalida<strong>de</strong>s preventivas e <strong>de</strong> diagnóstico precoce.<br />

150-Título: HAMARTOMA LINGUAL EM CRIANÇA DE 4 MESES<br />

Autores: Sabrina Guimarães RODRIGUES*; Marilia Heffer<br />

CANTISANO; Fábio Ramoa PIRES; Vitor Marcello <strong>de</strong>

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