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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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histológica da mucosa bucal <strong>de</strong> 10 lâminas <strong>de</strong> biópsias <strong>de</strong><br />

pacientes com diagnóstico clínico <strong>de</strong> DECH. A análise<br />

histopatológica mostrou alteração da espessura do epitélio<br />

em 90% dos casos, vacuolopatia basal 80%, atipia <strong>de</strong><br />

queratinócitos 10%, apoptose/corpos eosinofílicos 50%,<br />

espongiose 90%, exocitose 70% e espessamento da lâmina<br />

basal 70%. Na lâmina própria 60% apresentaram processo<br />

inflamatório generalizado e 40% localizado, sendo 40%<br />

perivascular, 20% periductal, 80% intersticial e 90% em banda<br />

justaepitelial. As glândulas salivares apresentaram exocitose<br />

<strong>de</strong> linfócitos para <strong>de</strong>ntro do ducto em 30% dos casos, infiltrado<br />

inflamatório crônico misto periductal 50%, linfócitos migrando<br />

para <strong>de</strong>ntro do ácino 60%, fibrose periductal 90%,<br />

<strong>de</strong>generação acinar/fibrose, intersticial/ectasia ductal 50%,<br />

e 70% apresentaram perda na polarização das células<br />

ductais. Seguindo o consenso, 60% dos casos foram<br />

graduados como possível DECH, 20% provável e 20% com<br />

DECH. Pela classificação <strong>de</strong> Horn, 40% tinham sido<br />

classificados em grau I, 10% em grau II e 10% em grau IV,<br />

30% compatível com DECH e 10% sem DECH. Diante <strong>de</strong>stes<br />

dados concluímos que os critérios do consenso mostraram<br />

maior riqueza <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes na classificação da DECH quando<br />

comparados com a classificação <strong>de</strong> Horn.<br />

93-Título: ESTUDO SOBRE A PREVALÊNCIA DE LESÕES<br />

BUCAIS NA DISCIPLINA DE ESTOMATOLOGIA(2005-2006)<br />

Autores: Renata Valle CANTISANO; Sabrina Guimarães<br />

RODRIGUES*; Ruth Tramontani RAMOS; Marilia Heffer<br />

CANTISANO<br />

Os estudos sobre prevalência nas áreas médica e<br />

odontológica informam que a média <strong>de</strong> sobrevida do homem<br />

tem aumentado consi<strong>de</strong>ravelmente com os avanços técnicos<br />

científicos na área da saú<strong>de</strong>. Este estudo objetivou realizar<br />

um levantamento das lesões bucais, em adultos, já que tem<br />

se mostrado relativamente comum, e assim levando-nos ao<br />

maior conhecimento no que se refere aos tipos e freqüência.<br />

Para tanto, foi elaborada uma ficha clínica individual on<strong>de</strong><br />

foram transcritas informações referentes à ida<strong>de</strong>, sexo, cor<br />

dos pacientes, localização das lesões e classificação após<br />

diagnóstico <strong>de</strong>finitivo. Os resultados revelaram que <strong>de</strong> um<br />

total <strong>de</strong> 710 pacientes atendidos no ano <strong>de</strong> 2005 e 2006, as<br />

mulheres correspon<strong>de</strong>ram a 69,85% e os homens 30,15% e<br />

em ambos os sexos prevaleceu a faixa etária entre 51 e 60<br />

anos, em pacientes leuco<strong>de</strong>rmas. Dentre as lesões bucais,<br />

as mais freqüentes foram os tumores <strong>de</strong> tecido mole (11,26%),<br />

as lesões ulcerativas (10, 05%), as lesões brancas (7,05%),<br />

doenças periodontais (4,78%) e a síndrome <strong>de</strong> ardência bucal<br />

(8,30%). Dentre os tumores malignos, prevaleceu o carcinoma<br />

<strong>de</strong> células escamosas (1,54%) e o carcinoma<br />

mucoepi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> (0,14%). As principais regiões anatômicas,<br />

em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente, foram: língua (18%), mucosa jugal<br />

(13%), lábio (9%) e palato duro e mole (6,5%). Conclui-se<br />

que o exame clínico correto e diagnóstico <strong>de</strong>finitivo precoce<br />

das lesões bucais favorecem a saú<strong>de</strong> do paciente, e permitem<br />

a busca pelo tratamento a<strong>de</strong>quado e prevenção <strong>de</strong> situações<br />

graves, valorizando assim o processo preventivo.<br />

Fonte: Bolsa <strong>de</strong> Iniciação Científica (PIBIC)<br />

94-Título: DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS A PARTIR DAS<br />

MANIFESTAÇÕES BUCAIS<br />

Autores: Tatiane <strong>de</strong> Cássia VALENTE*; Michelle da Silva<br />

SCALERCIO; Fabio Ramoa PIRES; Maria Eliza Barbosa<br />

RAMOS; Mônica Simões ISRAEL<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi diagnosticar a sífilis a partir <strong>de</strong><br />

suas manifestações orais. A metodologia empregada foi a<br />

realização <strong>de</strong> uma revisão <strong>de</strong> literatura através da pesquisa<br />

no banco <strong>de</strong> dados do site Bireme, on<strong>de</strong> se buscou artigos<br />

entre os anos <strong>de</strong> 1980 e 2006 nas Línguas Portuguesa e<br />

Inglesa. Como resultados, obtiveram-se que a sífilis é uma<br />

infecção bacteriana causada pelo Treponema pallidum, que<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

115<br />

po<strong>de</strong> ser transmitida via sexual, hematogênica ou materno –<br />

fetal. A via sexual representa a forma mais comum <strong>de</strong><br />

transmissão, sendo a sífilis consi<strong>de</strong>rada uma doença<br />

sexualmente transmissível. A sífilis primária caracteriza-se<br />

pelo cancro, que geralmente é observado na região<br />

anogenital, mas po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado na cavida<strong>de</strong> bucal, na<br />

forma <strong>de</strong> úlcera indolor, <strong>de</strong> bordas elevadas e endurecidas e<br />

base clara. A manifestação oral da sífilis secundária é<br />

representada pelas placas mucosas, lesões brancas<br />

irregulares. Na sífilis terciária, po<strong>de</strong> – se observar a goma,<br />

acometendo principalmente o palato duro, na forma <strong>de</strong><br />

ulceração profunda que po<strong>de</strong> levar a comunicação bucosinusal<br />

e a língua, assumindo um formato lobular e irregular.<br />

O diagnóstico da sífilis <strong>de</strong>ve ser baseado nos aspectos<br />

clínicos, microscópicos e sorológicos, <strong>de</strong> acordo com a fase<br />

da doença. O tratamento consiste em antibioticoterapia,<br />

sendo a penicilina benzatina o antibiótico <strong>de</strong> escolha. Concluise<br />

que a sífilis po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada através <strong>de</strong> manifestações<br />

orais. Logo, é <strong>de</strong> fundamental importância que o cirurgião<strong>de</strong>ntista<br />

conheça esta entida<strong>de</strong> e suas possíveis lesões orais<br />

para diagnóstico e tratamento a<strong>de</strong>quados.<br />

95-Título: ESTOMATITE PROTÉTICA ASSOCIADA À<br />

CANDIDÍASE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO<br />

Autores: Michelle da Silva SCALERCIO*; Tatiane <strong>de</strong> Cássia<br />

VALENTE; Fabio Ramoa PIRES; Maria Eliza Barbosa<br />

RAMOS; Mônica Simões ISRAEL<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi <strong>de</strong>screver os métodos<br />

diagnósticos e opções terapêuticas da estomatite protética<br />

associada à candidíase. A metodologia empregada foi a<br />

realização <strong>de</strong> uma revisão <strong>de</strong> literatura através da pesquisa<br />

no banco <strong>de</strong> dados do site Bireme, on<strong>de</strong> se buscou artigos<br />

entre os anos <strong>de</strong> 1980 e 2006 nas Línguas Portuguesa e<br />

Inglesa. Como resultados, verificou-se que a estomatite<br />

protética consiste em uma lesão eritematosa observada em<br />

palato duro sob uma prótese total, que po<strong>de</strong> ser causada por<br />

alergia ao acrílico, por traumatismo ou mais frequentemente<br />

pela candidíase. Apresenta-se clinicamente na forma <strong>de</strong><br />

eritema na área chapeável, geralmente assintomática. Seu<br />

diagnóstico po<strong>de</strong> ser baseado na: cultura, citopatologia ou<br />

teste terapêutico. Para seu tratamento os pacientes <strong>de</strong>vem<br />

ser orientados quanto à higienização da prótese e o uso <strong>de</strong><br />

antifúngicos tópicos como o miconazol a 2% gel oral ou<br />

nistatina suspensão orais, ou mais raramente, sistêmicos<br />

po<strong>de</strong>m ser utilizados. Conclui-se que a estomatite protética<br />

é uma lesão bucal extremamente freqüente, sendo <strong>de</strong><br />

fundamental importância seu correto diagnóstico e tratamento<br />

para a melhoria <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida do paciente.<br />

96-Título: AVALIAÇÃO DO EFEITO RADIOPROTETOR DO<br />

PYCNOGENOL® NA MUCOSA INTESTINAL DE RATOS<br />

IRRADIADOS<br />

Autores: Flavia Maria <strong>de</strong> Moraes RAMOS*; Frank<br />

SCHÖNLAU; Pedro Duarte NOVAES; Frab Norberto<br />

BÓSCOLO; Solange Maria <strong>de</strong> ALMEIDA<br />

A radioterapia po<strong>de</strong> acarretar severos danos às superfícies<br />

mucosas, incluindo a mucosa bucal e intestinal, <strong>de</strong>vido à<br />

formação <strong>de</strong> radicais livres altamente reativos que causam<br />

peroxidação lipídica e morte celular. O objetivo neste trabalho<br />

foi avaliar morfologicamente o efeito radioprotetor do antioxidante<br />

Pycnogenol®, no dano radioinduzido à mucosa<br />

intestinal <strong>de</strong> ratos. Foram utilizados 60 ratos aleatoriamente<br />

divididos em seis grupos experimentais: controle - os animais<br />

receberam apenas água <strong>de</strong>stilada; pycnogenol-200 e<br />

pycnogenol-300 - os animais receberam 200mg/kg e 300mg/<br />

kg <strong>de</strong> pycnogenol via oral, respectivamente; grupo irradiado<br />

- os animais receberam dose única <strong>de</strong> 15 Gy <strong>de</strong> raios X no<br />

corpo todo; pycnogenol-200+irradiação e pycnogenol-<br />

300+irradiação - os animais receberam 200 mg/kg e 300mg/<br />

kg via oral, respectivamente, e receberam posteriormente

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