25.04.2013 Views

Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Con<strong>de</strong>; Karin Soares GONÇALVES Cunha ; Rui GUEDES da<br />

Silva; Simone <strong>de</strong> Queiroz Chaves LOURENÇO*<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é relatar um caso <strong>de</strong> tumor<br />

odontogênico a<strong>de</strong>nomatói<strong>de</strong> (TOA) do tipo extrafolicular com<br />

localização anatômica e aspectos histopatológicos<br />

incomuns. Paciente do sexo feminino, 15 anos, apresentouse<br />

ao serviço <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> um hospital com queixa <strong>de</strong><br />

cisto com duração <strong>de</strong> um ano. A radiografia periapical mostrou<br />

lesão radiolúcida unilocular, circundada por halo radiopaco,<br />

com aproximadamente 3 cm, localizada entre as raízes dos<br />

<strong>de</strong>ntes 43 e 44, causando divergência radicular. Ao exame<br />

físico, não havia aumento <strong>de</strong> volume e a mucosa <strong>de</strong><br />

recobrimento se encontrava íntegra. As hipóteses diagnósticas<br />

foram: tumor odontogênico ceratocístico e cisto periodontal<br />

lateral. Foi realizada enucleação da lesão e o material<br />

encaminhado para o exame anatomopatológico. Histopatologicamente,<br />

foi observado um gran<strong>de</strong> espaço cístico revestido<br />

por células ora cúbicas ora colunares, formando ilhas,<br />

estruturas semelhantes a rosetas e ductos. Pequenos focos<br />

<strong>de</strong> calcificação também estavam presentes e uma cápsula<br />

circundava toda a lesão. O diagnóstico <strong>de</strong> TOA foi estabelecido.<br />

O TOA representa 2 a 7% <strong>de</strong> todos os tumores odontogênicos<br />

e ocorre preferencialmente em mulheres, na 2ª. década <strong>de</strong><br />

vida e em região <strong>de</strong> canino superior. Este tumor po<strong>de</strong> estar<br />

relacionado a um <strong>de</strong>nte incluso (tipo folicular) ou não (tipo<br />

extrafolicular). Histopatologicamente, o TOA po<strong>de</strong> apresentar<br />

uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> padrões histopatológicos, po<strong>de</strong>ndo ser<br />

sólido ou com formações císticas. No entanto, existem poucos<br />

relatos na literatura <strong>de</strong> TOA com um padrão cístico extrafolicular<br />

como no caso relatado.<br />

295-Título: MÁCULA MELANÓTICA ORAL – RELATO DE DOIS<br />

CASOS EM LOCALIZAÇÕES DISTINTAS<br />

Autores: Ana Flávia SCHUELER <strong>de</strong> Assumpção Leite*;<br />

Isabelle TAVEIRA Campos*; Terezinha Lisieux Lopes<br />

CALANDRO; Silvia Elena NAVAS Alfaro; Eliane Pedra DIAS<br />

A mácula melanótica oral representa uma lesão pigmentada<br />

assintomática, <strong>de</strong> etiologia <strong>de</strong>sconhecida. Essa lesão<br />

acomete principalmente o vermelhão do lábio inferior, seguido<br />

pela gengiva, mucosa jugal e palato. O objetivo do trabalho<br />

consiste no relato <strong>de</strong> dois casos clínicos atendidos no<br />

Ambulatório <strong>de</strong> Diagnóstico Oral. Paciente R.M.S., sexo<br />

feminino, feo<strong>de</strong>rma, 48 anos, encaminhada pelo<br />

<strong>de</strong>rmatologista, apresentava mácula enegrecida em<br />

vermelhão <strong>de</strong> lábio inferior, medindo 0,7cm. A lesão<br />

apresentava aspecto heterogêneo, contorno irregular, limites<br />

in<strong>de</strong>finidos, com dois anos <strong>de</strong> evolução. Foi realizada biópsia<br />

incisional e as hipóteses diagnósticas foram <strong>de</strong> melanoma<br />

e mácula melanótica oral. O segundo caso refere-se a<br />

paciente E.M., sexo feminino, melano<strong>de</strong>rma, 52 anos, que<br />

apresentava mácula acastanhada em rebordo alveolar<br />

anterior inferior, medindo 3 cm <strong>de</strong> aspecto heterogêneo,<br />

contorno irregular e limites <strong>de</strong>finidos, com evolução <strong>de</strong> 3 anos.<br />

Foi realizada biópsia incisional e as hipóteses diagnósticas<br />

foram <strong>de</strong> nevo e pigmentação melânica. Nos dois casos<br />

apresentados havia relato <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> tamanho súbito e<br />

recente. Para ambas as lesões o laudo histopatológico foi<br />

<strong>de</strong> mácula melanótica oral e a excisão total não foi realizada<br />

<strong>de</strong>vido ao comportamento benigno <strong>de</strong>ssa entida<strong>de</strong>. Apesar<br />

da mácula melanótica oral não apresentar potencial <strong>de</strong><br />

transformação maligna, a i<strong>de</strong>ntificação e biópsia <strong>de</strong> lesões<br />

pigmentadas orais, com história <strong>de</strong> crescimento recente<br />

representa uma conduta extremamente necessária, já que<br />

um melanoma em estágio inicial po<strong>de</strong> apresentar aspecto<br />

clínico semelhante.<br />

296-Título: PÊNFIGO VULGAR EM CRIANÇA: RELATO DE CASO<br />

Autores: Ana Angélica Paz ROCHA*; Marianne <strong>de</strong><br />

Vasconcelos CARVALHO; Sérgio Henrique Gonçalves <strong>de</strong><br />

CARVALHO; Alessandra <strong>de</strong> Albuquerque Tavares<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

86<br />

CARVALHO ; Jair Carneiro LEÃO<br />

Pênfigo vulgar (PV) é uma doença vesículo-bolhosa,<br />

mucocutânea, incomum, <strong>de</strong> natureza auto-imune.<br />

Normalmente ocorre em adultos, sem predileção por sexo,<br />

sendo uma condição rara em crianças (aproximadamente<br />

2,9% dos casos <strong>de</strong> pênfigo). Crianças com PV normalmente<br />

têm lesões orais persistentes. Seu curso po<strong>de</strong> ser fatal<br />

quando não diagnosticado precocemente ou não tratado. Um<br />

paciente <strong>de</strong> 11 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi encaminhado ao serviço <strong>de</strong><br />

estomatologia com queixa <strong>de</strong> múltiplas ulcerações dolorosas<br />

em mucosa oral e nasal. As lesões tiveram início<br />

aproximadamente dois meses antes da consulta inicial. Ao<br />

exame extra-oral foram observadas lesões crostosas em<br />

mucosa nasal, região torácica, abdômen, axila e <strong>de</strong>dos. Intraoralmente,<br />

foi observada mucosa oral ulcerada e eritematosa,<br />

além <strong>de</strong> placas esbranquiçadas em dorso lingual. Foi<br />

realizada biópsia incisional na região <strong>de</strong> mucosa jugal. O<br />

exame histopatológico revelou fenda horizontal intra-epitelial<br />

suprabasal. Baseado nos achados clínicos e laboratoriais<br />

foi estabelecido o diagnóstico <strong>de</strong> PV. O paciente foi submetido<br />

a esquema terapêutico com até 60mg/dia <strong>de</strong> prednisona,<br />

além <strong>de</strong> bochechos <strong>de</strong> elixir <strong>de</strong> <strong>de</strong>xametasona e solução <strong>de</strong><br />

tetraciclina. Após dois meses <strong>de</strong> tratamento e sem melhora<br />

significativa, possivelmente associado à falta <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são,<br />

optou-se por internação do paciente. Somente a partir da<br />

administração da corticoterapia em ambiente hospitalar foi<br />

conseguido o controle dos sinais e sintomas.<br />

297-Título: ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DA ARTRITE<br />

IDIOPÁTICA JUVENIL.<br />

Autores: Danielle Frota <strong>de</strong> ALBUQUERQUE*; Luis Antônio<br />

Nogueira dos SANTOS ; Paulo Sérgio Flores CAMPOS; Frab<br />

Noberto BOSCOLO; Paulo Rogério Ferreti BONAM<br />

Artrite idiopática juvenil (AIJ) é caracterizada pela inflamação<br />

crônica da membrana sinovial das articulações, <strong>de</strong> etiologia<br />

<strong>de</strong>sconhecida com possível envolvimento imunológico e/ou<br />

genético. As alterações bucais <strong>de</strong>scritas na AIJ incluem<br />

mordida aberta anterior, redução da abertura bucal, alterações<br />

no crescimento facial, retrognatia, anquilose, face <strong>de</strong> pássaro,<br />

e alterações musculares. Diversas técnicas são aplicadas<br />

para obtenção <strong>de</strong> imagem da articulação temporomandibular<br />

(ATM), PA-AP <strong>de</strong> crânio, submentovertex, transcraniana,<br />

transorbital, radiografia panorâmica (RP), artrografia,<br />

tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética<br />

nuclear e cintilografia. A RP po<strong>de</strong> em poucos casos fornecer<br />

informações sobre alterações ósseas necessárias para o<br />

diagnóstico e tratamento das lesões que afetam a ATM.<br />

Descreve-se um caso em paciente do sexo feminino, 19 anos,<br />

leuco<strong>de</strong>rma, encaminhada para avaliação <strong>de</strong> dor na região<br />

pré-auricular e ramo mandibular bilateralmente. Na<br />

anamnese, foi relatado dor ao movimento <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong><br />

boca, principalmente pela manhã. Ao exame clínico notou-se<br />

e<strong>de</strong>ma na região pré-auricular lado direito, dor a palpação<br />

bilateral na região condilar e ausência <strong>de</strong> linfoa<strong>de</strong>nopatia.<br />

No exame intra-oral mostrou boa oclusão e limitação da<br />

abertura bucal. Foi realizado exame RP e transcraniana on<strong>de</strong><br />

observou erosão óssea da superfície articular em forma <strong>de</strong><br />

bigorna, bilateralmente. Para melhor avaliação da morfologia<br />

da cabeça da mandíbula, realizou-se TC <strong>de</strong> alta resolução.<br />

Reconstruções multiplanares e 3D evi<strong>de</strong>nciam com <strong>de</strong>talhes<br />

a morfologia da articulação. Frente aos achados clínicos e<br />

imaginológicos, a hipótese diagnóstica foi <strong>de</strong> AIJ. Seguiu-se<br />

a solicitação <strong>de</strong> provas imunológicas com resultado positivo.<br />

A paciente foi encaminhada ao médico para tratamento.<br />

298-Título: RELATO DE CASO DE OSTEONECROSE EM<br />

MANDÍBULA APÓS USO DE BIFOSFONADOS.<br />

Autores: Roberta Targa STRAMANDINOLI; Cassius<br />

TORRES-PEREIRA; Cleto Mariosvaldo PIAZETTA; Matheus<br />

Sabóia MARCONDES; Allan GIOVANINI

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!