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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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Neste trabalho é apresentado um levantamento dos dois<br />

primeiros anos do Ambulatório <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong> (2005 a<br />

2007). Além do atendimento ambulatorial, a equipe examina<br />

pacientes no leito, e participa <strong>de</strong> campanhas <strong>de</strong> prevenção<br />

do Câncer Bucal durante as Ações Cívicas Sociais do Exército<br />

Brasileiro (ACISO). Nesse período foram atendidos 60<br />

pacientes <strong>de</strong> 6 a 83 anos, com média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 51 anos,<br />

42 do sexo feminino e 18 do sexo masculino, e foram<br />

realizadas 39 biópsias. A partir da análise dos prontuários e<br />

dos laudos dos exames histopatológico, avaliou-se a<br />

prevalência das lesões bucais <strong>de</strong> tecidos moles. As alterações<br />

observadas foram classificadas como: 1)processos<br />

proliferativos não neoplásicos - 26,6% (16/60), 2)lesões<br />

pigmentadas (negras) - 6,6% (4/60), 3)doenças infecciosas<br />

(estomatite protética) - 10,0% (6/60); 4)tumores benignos<br />

(tecido mole) - 6,6% (4/60), 5)glândulas salivares (mucocele)<br />

- 8,3% (5/60), 6)lesões e condições cancerizáveis - 25,0%<br />

(15/60) e 7)outras - 16,6% (10/60). Os resultados<br />

<strong>de</strong>monstraram um predomínio das lesões proliferativas não<br />

neoplásicas: hiperplasia fibrosa inflamatória e fibroma, e<br />

também lesões e condições cancerizáveis como queilite<br />

actínica, leucoplasia e líquen plano. Lesões raras como cisto<br />

linfoepitelial bucal e fibromatose gengival hereditária também<br />

foram diagnosticadas. Concluímos que maiores cuidados no<br />

diagnóstico preciso das lesões bucais são necessários,<br />

consi<strong>de</strong>rando-se o alto número <strong>de</strong> lesões proliferativas<br />

relacionadas freqüentemente a iatrogenias, além da<br />

importância do diagnóstico precoce do câncer bucal.<br />

106-Título: PREVALÊNCIA DE QUEILITE ACTÍNICA NUMA<br />

COMUNIDADE DE PESCADORES<br />

Autores: Marcus Setally Azevedo MACENA; Luiz Felipe<br />

GONÇALVES; Andréa Sarmento QUEIROGA; Marize Raquel<br />

Diniz da ROSA; Maria Sueli Marques SOARES<br />

A queilite actínica (QA) é um lesão cancerizável que po<strong>de</strong><br />

acometer o lábio inferior, ocasionada pela exposição crônica<br />

aos raios solares. A exposição ao sol é condição essencial<br />

para a profissão <strong>de</strong> pescador, sendo importante o estudo<br />

<strong>de</strong>ssas lesões na população pescadora. O objetivo <strong>de</strong>sta<br />

pesquisa foi <strong>de</strong>terminar a prevalência <strong>de</strong> QA numa<br />

comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pescadores, correlacionando-a com a ida<strong>de</strong>,<br />

gênero, cor da pele, tempo <strong>de</strong> profissão, tabagismo e<br />

utilização <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> proteção solar, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver<br />

as características clínicas diagnosticadas. O estudo foi do<br />

tipo prospectivo. Foram examinados 100 pescadores aos<br />

quais foi aplicado um questionário e realizado o exame físico<br />

dos lábios. Os dados coletados foram processados num<br />

programa estatístico SPSS versão 13.0, realizada análise<br />

estatística <strong>de</strong>scritiva e aplicado o teste quiquadrado,<br />

consi<strong>de</strong>rando-se significantes os valores <strong>de</strong> p d” 0,05. Foi<br />

observada prevalência <strong>de</strong> 9% <strong>de</strong> QA na amostra estudada.<br />

Dentre os portadores da QA, a faixa etária <strong>de</strong> 40 à 49 anos<br />

perfez 44,4%, o tabagismo foi praticado por 44,4% e 88,8%<br />

afirmaram não usar nenhuma forma <strong>de</strong> proteção solar.<br />

Observou-se associação estatisticamente significante entre<br />

a QA e a ida<strong>de</strong> (p=0,006), tempo <strong>de</strong> tabagismo (p=0,015) e<br />

uso <strong>de</strong> proteção solar (p=0,006). Todos os casos acometeram<br />

o lábio inferior, sendo 89% do tipo crônico e 11% do tipo agudo.<br />

Os resultados indicam prevalência consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> QA, com<br />

ocorrência associada à ida<strong>de</strong> do paciente, tempo <strong>de</strong> tabagismo<br />

e uso <strong>de</strong> proteção solar, sendo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância a<br />

promoção em saú<strong>de</strong> bucal da população estudada.<br />

107-Título: PREVALÊNCIA DAS LESÕES BRANCAS<br />

DIAGNOSTICADAS EM CLÍNICA DE ESTOMATOLOGIA, NO<br />

PERÍODO ENTRE FEVEREIRO DE 2005 A DEZEMBRO<br />

Autores: Sabrina Guimarães RODRIGUES; Débora Aparecida<br />

Vianna SIQUEIRA*; Renata Valle CANTISANO; Ruth<br />

Tramontani RAMOS; Marília Heffer CANTISANO<br />

As lesões brancas são comumente encontradas durante o<br />

exame da cavida<strong>de</strong> oral. Po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>rivadas do próprio<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

118<br />

epitélio ou estarem a<strong>de</strong>ridas a ele, razão pela qual a raspagem<br />

é consi<strong>de</strong>rada manobra inicial e indispensável para distinguir<br />

as formações ceratóticas das não ceratóticas. Apresentam<br />

comportamento benigno ou maligno, po<strong>de</strong>ndo representar<br />

manifestações <strong>de</strong> doenças sistêmicas, infecciosas ou mesmo<br />

neoplásicas. Objetivou-se com este trabalho, a prevalência<br />

das lesões brancas da cavida<strong>de</strong> bucal diagnosticadas no<br />

período <strong>de</strong> dois anos. Dentre 710 prontuários, 18,60% dos<br />

pacientes tiveram diagnóstico <strong>de</strong> lesão branca e 20,14% <strong>de</strong><br />

lesões diagnosticadas. Elaborou-se uma ficha individual para<br />

registro das informações referentes aos dados pessoais,<br />

médicos, odontológicos, medicamentos em uso e diagnóstico<br />

<strong>de</strong>finitivo. Dos 132 pacientes <strong>de</strong>ste estudo, 81 ou 61,36%<br />

foram do sexo feminino e 51 ou 38,64% masculino. Cerca <strong>de</strong><br />

63,63% ou 84 pacientes eram leuco<strong>de</strong>rmas e a faixa etária<br />

prevalente foi a quinta e sexta décadas <strong>de</strong> vida que resultou<br />

igualmente 23,48%. As principais condições sistêmicas foram<br />

hipertensão arterial e problemas articulares. As lesões que<br />

apresentaram cor branca foram, em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente<br />

Líquen plano, Leucoplasia, Ceratose friccional, Carcinoma<br />

<strong>de</strong> Células Escamosas, Papiloma escamoso, Leucoplasia<br />

Pilosa, Candidíase hiperplásica e Candidíase<br />

Pseudomembranosa. O diagnóstico precoce das lesões<br />

brancas permite a busca por um tratamento a<strong>de</strong>quado e<br />

prevenção <strong>de</strong> situações graves, uma vez que algumas<br />

possuem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> malignização.<br />

Trabalho <strong>de</strong> Iniciação Científica ( PIBIC)<br />

108-Título: LEVANTAMENTO DAS LESÕES BUCAIS<br />

SUBMETIDAS A BIÓPSIA NA CLÍNICA DE ESPECIALI-<br />

ZAÇÃO EM ESTOMATOLOGIA, NO PERÍODO DE 2000 A<br />

2006.<br />

Autores: Renata dos Santos VIANNA; Alice GRANTHON <strong>de</strong><br />

Souza; Bruna CUNHA da Silva,; Fábio Ramoa PIRES; Marilia<br />

heffer CANTISANO<br />

Dentre os vários recursos suplementares <strong>de</strong> diagnóstico, a<br />

biópsia é um dos mais valiosos e freqüentemente usada para<br />

confirmar um diagnóstico presumível com base nos achados<br />

clínicos e radiográficos. O trabalho teve por objetivo avaliar<br />

os resultados histopatológicos <strong>de</strong> lesões bucais submetidas<br />

à biópsia que mais prevaleceram no período <strong>de</strong> 2000 a 2006<br />

na clínica <strong>de</strong> especialização em <strong>Estomatologia</strong>. Foram<br />

avaliadas 762 fichas clínicas, com seus respectivos laudos,<br />

quanto à freqüência, a localização anatômica e a distribuição<br />

dos mesmos em relação a sexo, cor e ida<strong>de</strong>. Cada caso foi<br />

classificado em 12 diferentes grupos. Previamente foi<br />

elaborada um ficha clínica para registro e análise dos dados.A<br />

partir <strong>de</strong>sta análise foi obtido resultado <strong>de</strong> maior prevalência<br />

dos tumores dos tecidos moles (45%) representados pela<br />

hiperplasia fibrosa (77,55%); mucocele com 51,54% <strong>de</strong>ntre<br />

as patologias <strong>de</strong> glândulas salivares e a leucoplasia<br />

correspon<strong>de</strong>u a 18,66% da amostra <strong>de</strong> patologia epitelial. A<br />

distribuição da localização anatômica nos casos <strong>de</strong><br />

hiperplasia fibrosa foi a língua (10,9%), seguida da mucosa<br />

jugal (10,52%). Quanto aos casos <strong>de</strong> mucocele, mais <strong>de</strong> 50%<br />

ocorreram no lábio(66,6%) e a língua (21,42%) correspon<strong>de</strong>u<br />

a região anatômica mais acometida pela leucoplasia.<br />

Baseado nos resultados observou-se que com relação a faixa<br />

etária dos pacientes 13% dos casos ocorreram na sexta<br />

década <strong>de</strong> vida, no sexo feminino (8,4%) e nos pacientes<br />

leuco<strong>de</strong>rmas (34,9%).Concluiu-se sobre a importância da<br />

realização <strong>de</strong> estudos epi<strong>de</strong>miológicos visando o<br />

planejamento <strong>de</strong> programas preventivos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para<br />

populações específicas.<br />

Trabalho Voluntário <strong>de</strong> Iniciação Científica<br />

109-Título: A ESTOMATOLOGIA E OS CENTROS DE<br />

ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO’S)-<br />

EXPERÊNCIA DE DOIS ANOS EM MACEIÓ-AL<br />

Autores: Milkle Bruno Pessoa SANTOS*; Vanessa Rodrigues

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