Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia
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72-Título: DOENÇAS IMUNOMEDIADAS COM<br />
ENVOLVIMENTO GENGIVAL – ESTUDO RETROSPECTIVO<br />
Autores: Daniela Spiran<strong>de</strong>li SALGADO*; Elaine Maria<br />
Sgavioli MASSUCATO; Maria Regina SPOSTO; Claudia<br />
Maria NAVARRO; Mirian Aparecida ONOFRE<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar em um Serviço <strong>de</strong><br />
<strong>Estomatologia</strong>, o envolvimento gengival <strong>de</strong> doenças<br />
imunomediados e os aspectos associados. Realizou-se um<br />
estudo retrospectivo nos prontuários <strong>de</strong> pacientes atendidos<br />
no período <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1995 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004. Foram<br />
selecionados casos com diagnóstico histológico <strong>de</strong> líquen<br />
plano bucal (LPB), penfigói<strong>de</strong> membranoso <strong>de</strong> mucosa<br />
(PMM), penfigói<strong>de</strong> bolhoso (PB), pênfigo vulgar (PV), lúpus<br />
eritematoso (LE) e eritema multiforme (EM). Dos 4.776<br />
prontuários analisados, 48 (1%) apresentaram doenças<br />
imunomediadas com envolvimento gengival, sendo 68,8%<br />
mulheres e 31,3% homens. A ida<strong>de</strong> média foi <strong>de</strong> 43,3 anos.<br />
Doenças imunológicas foram relatadas por 16,7% dos<br />
pacientes, <strong>de</strong>pressão por 8,3% e outras doenças por 39,6%.<br />
Uso <strong>de</strong> medicamentos psiquiátricos foi relatado em 12,5%<br />
dos casos. LPB foi diagnosticado em 54,2% da amostra,<br />
seguido <strong>de</strong> PMM (18,8%), PV (10,4%), PV (6,3%), LE (6,3%)<br />
e EM (4,2%). Sete pacientes (14,6%) apresentavam lesões<br />
cutâneas associadas. Envolvimento exclusivamente gengival<br />
foi observado em 35,7% dos casos. A úlcera foi o sinal mais<br />
freqüente. Sintomatologia dolorosa foi relatada por 83,3%<br />
dos pacientes, sendo 54,2% ardência, 29,2% dor e 12,5%<br />
outros sintomas. Sangramento gengival esteve presente em<br />
14,6%. A forma clínica do LPB gengival mais freqüente foi a<br />
reticular (39,6%), Doenças imunomediadas com<br />
envolvimento gengival não são raras, sendo muitas <strong>de</strong>las<br />
graves e com alto índice <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> dolorosa, o que<br />
salienta a importância do diagnóstico correto <strong>de</strong>ssas lesões.<br />
73-Título: EXPERIÊNCIA DE UM AMBULATÓRIO DE<br />
ESTOMATOLOGIA: LESÕES BUCAIS EM 1000<br />
PACIENTES CONSECUTIVOS<br />
Autores: Fabio Ramoa PIRES; Juliana <strong>de</strong> Noronha Santos<br />
NETTO; Karinne Bueno ANTUNES; Priscila dos Santos<br />
RIVEROS; Águida Maria Menezes Aguiar MIRANDA<br />
Justificativa: A freqüência dos principais grupos <strong>de</strong> lesões<br />
que acometem a cavida<strong>de</strong> bucal só po<strong>de</strong> ser estimada<br />
quando se analisam gran<strong>de</strong>s casuísticas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />
atendimento em <strong>Estomatologia</strong>, e existe uma carência na<br />
literatura <strong>de</strong> estudos realizados em populações brasileiras.<br />
Objetivo: Mostrar a casuística <strong>de</strong> um ambulatório <strong>de</strong><br />
<strong>Estomatologia</strong> em ambiente universitário com 1000 pacientes<br />
consecutivos, expondo a freqüência dos principais grupos<br />
<strong>de</strong> lesões. Métodos: Mil pacientes consecutivamente<br />
atendidos no ambulatório <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong> entre os meses<br />
<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2002 e <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 fizeram parte do<br />
levantamento. Os diagnósticos foram agrupados <strong>de</strong> acordo<br />
com a etiologia das doenças e, quando mais <strong>de</strong> uma doença<br />
estava presente no mesmo paciente, todas foram listadas.<br />
Resultados: Os mil pacientes foram atendidos em 52 meses,<br />
com uma média <strong>de</strong> 19 pacientes novos por mês. No total,<br />
1073 lesões foram diagnosticadas nos 1000 pacientes. Os<br />
principais grupos incluíram as lesões reacionais e<br />
inflamatórias extra e intra-ósseas (438 lesões, 41%),<br />
alterações do <strong>de</strong>senvolvimento (14%) e as infecções (120<br />
lesões, 11%). As lesões pré-malignas e malignas totalizaram<br />
um grupo importante, com 74 casos (7%) no período.<br />
Conclusões: As lesões reacionais e inflamatórias constituíram<br />
o principal grupo <strong>de</strong> doenças da cavida<strong>de</strong> bucal neste estudo,<br />
mas a freqüência importante das lesões pré-malignas e<br />
malignas reforça a importância do oferecimento do<br />
atendimento ambulatorial institucional em <strong>Estomatologia</strong>.<br />
74- Título: BRASIL SORRIDENTE: O PAPEL DA<br />
ESTOMATOLOGIA DENTRO DOS CENTROS DE<br />
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS<br />
XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />
110<br />
Autores: Desiree CAVALCANTI; Romualdo OLIVEIRA;<br />
Ricardo Fabian Miranda ZAPATA; Fernando Ricardo X<br />
SILVEIRA; Celso Augusto LEMOS JUNIOR<br />
O Programa Brasil Sorri<strong>de</strong>nte engloba diversas ações do<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong> e oferece atendimentos especializados<br />
em Centros <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s Odontológicas (CEOs), que<br />
estão preparados para oferecer à população, os seguintes<br />
serviços: diagnóstico bucal, periodontia, cirurgia oral menor,<br />
endodontia e atendimento a pacientes especiais. A<br />
<strong>Estomatologia</strong> com ênfase no diagnóstico do câncer <strong>de</strong> boca,<br />
obteve uma posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque, já que a presença <strong>de</strong>sta<br />
especialida<strong>de</strong> é colocada entre as especialida<strong>de</strong>s mínimas<br />
oferecidas por um CEO. No município <strong>de</strong> Suzano, com 270.566<br />
habitantes, foi estabelecido o 72o CEO do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />
com 4 equipamentos odontológicos e 7 cirurgiões <strong>de</strong>ntistas (2<br />
endodontistas, 2 periodontistas, 1 cirurgião, 1 especialista em<br />
pacientes especiais e 1 estomatologista). Apresentamos nesse<br />
trabalho a atuação da <strong>Estomatologia</strong> <strong>de</strong>ntro do contexto dos<br />
CEOS. Foram realizados 2432 atendimentos no período <strong>de</strong><br />
janeiro a maio <strong>de</strong> 2007, com as seguintes distribuições entre<br />
as especialida<strong>de</strong>s: estomatologia – 339 (13,93%), endodontia -<br />
611 (25,1%), periodontia – 526 (21,6%), cirurgia -532 (21,87%)<br />
e pacientes especiais 424 (17,43%). Des<strong>de</strong> o início da<br />
implantação do Serviço <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong> em julho <strong>de</strong> 2007,<br />
foram realizados 752 atendimentos e 92 biópsias. Foram<br />
diagnosticados 8 casos <strong>de</strong> neoplasias malignas e 9 casos <strong>de</strong><br />
lesões cancerizáveis. Em nosso município, observamos um<br />
aumento da <strong>de</strong>manda para o serviço <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong> após a<br />
Campanha <strong>de</strong> vacinação do idoso. Em ações como essa a<br />
<strong>Estomatologia</strong> <strong>de</strong>monstra sua importância e impacto na saú<strong>de</strong><br />
bucal brasileira.<br />
75-Título: ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍS-<br />
TICAS CLÍNICO-MICROSCÓPICAS DO CARCINOMA<br />
ESPINOCELULAR DE CAVIDADE BUCAL E DE LÁBIO<br />
Autores: Aline Carvalho BATISTA*; Angélica Ferreira Oton<br />
LEITE*; Nádia do Lago COSTA; Tarcília Aparecida SILVA;<br />
Elismauro Francisco MENDONÇA<br />
O carcinoma espinocelular (CEC) <strong>de</strong> lábio parece possuir<br />
comportamento clínico-microscópico distinto. Neste contexto,<br />
o objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar comparativamente dados<br />
clínicos e microscópicos do CEC <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong> bucal (n=55)<br />
(grupo 1) e <strong>de</strong> lábio (n=37) (grupo 2). A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> dos<br />
pacientes do grupo 1 foi similar ao do grupo 2 (60,6 e 61,3<br />
anos). No grupo 1 houve predomínio <strong>de</strong> lesões T3-T4 (72,5%);<br />
em contraste, no grupo 2, houve maior porcentagem <strong>de</strong> T1-<br />
T2 (74,9%). Metástase em linfonodo cervical foi confirmada<br />
em 52% dos pacientes do grupo 1 e 2% dos pacientes do<br />
grupo 2. Consi<strong>de</strong>rando um tempo <strong>de</strong> acompanhamento <strong>de</strong><br />
14 meses, no grupo 2 apenas 1 (um) paciente foi a óbito<br />
enquanto, no grupo 1, 56% apresentaram este <strong>de</strong>sfecho.<br />
Consumo <strong>de</strong> tabaco e álcool foi observado em 64,1%, dos<br />
pacientes do grupo 1. No grupo 2, o consumo <strong>de</strong> tabaco<br />
(70,8%) e álcool (35%) estiveram associados à exposição solar<br />
crônica. A avaliação microscópica das amostras revelou que<br />
100% das amostras do grupo 2 eram bem/mo<strong>de</strong>radamente<br />
diferenciadas enquanto que esta porcentagem foi menor no<br />
grupo 1 (38,2%). O índice <strong>de</strong> proliferação celular foi avaliado<br />
pela expressão da proteína Ki-67 pela técnica da<br />
imunoistoquímica. No grupo 1 a porcentagem média <strong>de</strong><br />
células Ki67+ foi 23 ± 12% enquanto no grupo 2 foi <strong>de</strong> 7 ±<br />
3% (P