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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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propagando técnicas para controle <strong>de</strong> biofilme e a<strong>de</strong>quação<br />

<strong>de</strong> meio bucal.Todavia, sugere-se que os <strong>de</strong>ntistas não são<br />

profissionais muito atuantes no combate ao tabagismo. Este<br />

estudo objetiva aferir a percepção dos graduandos do Curso<br />

<strong>de</strong> Odontologia da FORP/USP sobre o papel do <strong>de</strong>ntista no<br />

combate ao tabagismo.Graduandos voluntários respon<strong>de</strong>ram<br />

questionário padronizado (no período <strong>de</strong> outubro a <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2006); a maioria (82,4%) não consi<strong>de</strong>ra o <strong>de</strong>ntista um<br />

profissional ativo no combate ao tabagismo e 51,6% dos<br />

voluntários afirmaram que diferentes disciplinas do curso<br />

abordaram o tema, especialmente as da área <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Oral (citadas por 63,8%). entretanto, quando indagados sobre<br />

terem recebido instruções <strong>de</strong> como estimular/auxiliar os<br />

pacientes a pararem <strong>de</strong> fumar, apenas 15,4% das respostas<br />

foram positivas. O <strong>de</strong>ntista não foi consi<strong>de</strong>rado um profissional<br />

ativo no combate ao tabagismo pelos próprios estudantes da<br />

área. Apesar <strong>de</strong> quase meta<strong>de</strong> dos entrevistados afirmar que<br />

o tabagismo foi abordado durante seu curso, uma minoria<br />

alegou ter recebido instruções <strong>de</strong> como agir junto aos seus<br />

pacientes fumantes para auxiliá-los a abandonar o hábito.<br />

18-Título: CONTRIBUIÇÃO DA TOMOGRAFIA<br />

COMPUTADORIZADA NA AVALIAÇÃO DE<br />

AMELOBLASTOMAS<br />

Autores: Alexandre Perez MARQUES; Estevam Rubens<br />

UTUMI; Claudia Torres COSCARELLI; Andre Caroli ROCHA;<br />

Marcelo Gusmão Paraíso CAVALCANTI<br />

O ameloblastoma é uma neoplasia odontogênica formada <strong>de</strong><br />

epitélio com estroma fibroso. É usualmente benigno, porém<br />

recorrente e localmente invasivo. A tomografia<br />

computadorizada (TC) nos auxilia em uma melhor visualização<br />

e <strong>de</strong>limitação anatômica da lesão, contribuindo para o<br />

planejamento cirúrgico. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi comparar<br />

a TC e a radiografia panorâmica na avaliação <strong>de</strong> diversas<br />

características dos ameloblastomas. Foram analisados 10<br />

casos <strong>de</strong> ameloblastoma (diagnosticados histopatologicamente),<br />

encaminhados para a realização <strong>de</strong> radiografia<br />

panorâmica e TC helicoidal, com cortes axiais e coronais<br />

(1mm <strong>de</strong> espessura <strong>de</strong> corte), por dois observadores<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Quando os resultados das características<br />

foram diferentes, as avaliações finais foram alcançadas após<br />

a discussão e consenso. Foram avaliadas 05 características<br />

nas duas técnicas: expansão óssea, <strong>de</strong>struição óssea,<br />

reabsorção <strong>de</strong>ntária, <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>ntário e número <strong>de</strong><br />

lojas. A TC mostrou aspecto multicístico (50%), unicístico<br />

(50%), expansão (90%), <strong>de</strong>struição óssea (80%), porém não<br />

foi possível observar reabsorção <strong>de</strong>ntária e <strong>de</strong>slocamento em<br />

nenhum caso. Já a radiografia panorâmica <strong>de</strong>monstrou<br />

aspecto multicístico (40%), unicístico (60%), expansão (20%),<br />

<strong>de</strong>struição óssea (10%), reabsorção e <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>ntário<br />

(50%). A TC forneceu melhor visualização das características<br />

gerais das lesões principalmente no que se refere à expansão<br />

e <strong>de</strong>struição óssea, entretanto em relação às alterações<br />

<strong>de</strong>ntárias a radiografia panorâmica foi soberana.<br />

19-Título: O USO DO CTX PLASMÁTICO NA AVALIAÇÃO<br />

DO NÍVEL DE ATIVIDADE METABÓLICA DO OSSO<br />

MANDIBULAR EM PACIENTES OSTEOPORÓTICOS<br />

Autores: Glacio AVOLIO; MARCELO MARCUCCI;<br />

JEFFERSON XAVIER DE OLIVEIRA; RENATO CARDOSO;<br />

CYNTHIA M.A.BRANDÃO<br />

O uso <strong>de</strong> marcadores bioquímicos <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação óssea tem<br />

contribuído <strong>de</strong> forma crescente para a compreensão <strong>de</strong> seu<br />

metabolismo. Esta pesquisa teve como objetivo <strong>de</strong>terminar a<br />

efetivida<strong>de</strong> do marcador bioquímico <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação óssea<br />

CTX plasmático para estimar a ativida<strong>de</strong> metabólica do osso<br />

mandibular em pacientes osteopênicos e osteoporóticos. Para<br />

este estudo foram selecionadas 36 pacientes do sexo<br />

feminino, com ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 50 anos ou mais, menopausadas,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong>ntadas totais ou parciais. Deste grupo, 26 pacientes<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

97<br />

apresentavam diminuição <strong>de</strong> massa óssea constituindo o<br />

grupo doente, <strong>de</strong> acordo com os critérios da OMS para a<br />

osteoporose e 10 consi<strong>de</strong>radas normais. Todas as pacientes<br />

foram submetidas a três tipos <strong>de</strong> exame: <strong>de</strong>nsitometria óssea,<br />

por meio <strong>de</strong> DXA cujos resultados foram expressos em termos<br />

<strong>de</strong> T-score; exame <strong>de</strong> medicina nuclear através <strong>de</strong> cintilografia<br />

óssea usando metileno- difosfonato associado a 99mTc e por<br />

fim coleta <strong>de</strong> sangue para análise do CTX plasmático. A<br />

análise da relação conjunta dos três parâmetros estudados<br />

permitiu por meio <strong>de</strong> regressão linear múltipla o ajuste <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> regressão que expressos na forma <strong>de</strong> logaritmos<br />

neperianos <strong>de</strong>monstraram a existência <strong>de</strong> relação linear<br />

estatisticamente significativa para o CTX (p=0,067). Po<strong>de</strong>mos<br />

concluir que o uso do exame laboratorial CTX plasmático é<br />

útil para estimar a ativida<strong>de</strong> metabólica do osso mandibular<br />

em pacientes menopausadas consi<strong>de</strong>radas osteopênicas ou<br />

osteoporóticas. Este exame permite ao clínico e ao cirurgião<br />

avaliarem a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se intervir cirurgicamente junto<br />

ao tecido ósseo .<br />

20-Título: OSTEONECROSE DOS OSSOS GNÁTICOS<br />

AFETANDO PACIENTES EM TERAPIA COM<br />

BISFOSFONTAOS: RESULTADOS DE UMA ÚNICA<br />

INSTITUIÇÃO<br />

Autores: Fábio <strong>de</strong> Abreu ALVES; André Caroli Rocha; Juliana<br />

Almeida; Daniel Henrique Koga; Vladmir Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Lima<br />

Um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> osteonecrose afetando<br />

mandíbula e maxila tem sido relatado recentemente em<br />

pacientes fazendo uso <strong>de</strong> bisfosfonados. Entretanto, a<br />

fisiopatologia <strong>de</strong>sta alteração ainda não foi completamente<br />

elucidada. Objetivo. O presente estudo tem como objetivo<br />

relatar dados clínicos <strong>de</strong> pacientes com osteonecrose<br />

atendidos em uma única Instituição. Pacientes e métodos.<br />

Entre <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e março <strong>de</strong> 2006 foram avaliados<br />

21 pacientes com 33 regiões com osteonecrose afetando os<br />

ossos gnáticos. Todos pacientes faziam uso <strong>de</strong> bisfosfonatos<br />

e nenhum recebeu radioterapia em região <strong>de</strong> cabeça e<br />

pescoço. Resultados. No momento do diagnóstico da<br />

osteonecrose, 17 pacientes faziam uso <strong>de</strong> zoledronato, 2<br />

pamidronato e um alendronato. A maioria dos pacientes (15)<br />

relatou dor, 4 parestesia, 4 queixavam <strong>de</strong> forte odor e somente<br />

2 estavam assintomáticos. Clinicamente, osteonecrose<br />

apresentou como exposição óssea em 31 áreas, sendo 60,6%<br />

precedidas por exodontias, no entanto, em 24% ocorreram<br />

espontaneamente. O número <strong>de</strong> intervenções cirúrgicas<br />

variou <strong>de</strong> 0 a 7 (mediana 1,0 ± 1,7) por área <strong>de</strong> osteonecrose,<br />

sendo realizado um total <strong>de</strong> 65 procedimentos, 26 ressecções<br />

ósseas e 39 <strong>de</strong>bridamentos. A maioria das áreas (20) tive<br />

resolução completa, 7 (22.2%) resposta parcial e em 5 houve<br />

piora do quadro e uma região não foi tratada. Conclusão. A<br />

maior parte das áreas <strong>de</strong> osteonecrose estava associada com<br />

exodontia prévia. Intervenções cirúrgicas resolveram a<br />

maioria dos casos, no entanto, cuidados locais <strong>de</strong> higiene<br />

foram <strong>de</strong>terminantes para manter limpas as regiões.<br />

21-Título: PARACOCCIDIOIDOMICOSE BUCAL:<br />

PREVALÊNCIA DE CASOS COM MANIFESTAÇÕES<br />

SISTÊMICAS LEVES DA DOENÇA<br />

Autores: Marília Ferreira ANDRADE *; Talita FRANCO; Paulo<br />

Rogério <strong>de</strong> FARIA; Sérgio Vitorino CARDOSO; Adriano Mota<br />

LOYOLA<br />

A paracoccidioidomicose (PCM) é a micose sistêmica mais<br />

importante da América do Sul, pela sua freqüência e<br />

gravida<strong>de</strong>. Freqüentemente, as manifestações bucais levam<br />

ao diagnóstico. O objetivo do presente trabalho foi <strong>de</strong>screver<br />

a casuística <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> referência em diagnóstico bucal<br />

<strong>de</strong> uma região endêmica para a PCM, classificando<br />

clinicamente cada caso, visando esclarecer se a presença<br />

<strong>de</strong> lesões bucais associa-se à gravida<strong>de</strong> da doença. Foram<br />

coletados dados <strong>de</strong>mográficos e clínicos <strong>de</strong> 66 pacientes

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