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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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ora por epitélio cúbico simples ou ainda por epitélio pseudoestratificado<br />

cilíndrico ciliado e cápsula cística com focos <strong>de</strong><br />

agregados linfói<strong>de</strong>s. A paciente encontra-se sem queixas e<br />

em acompahamento clínico por 12 meses.<br />

241-Título: SIALOMETAPLASIA NECROSANTE ASSOCIADA<br />

A PACIENTE HIV+<br />

Autores: Daniella Moreira MARTINS*; Giovanni Augusto<br />

Castanheira POLIGNANO; Willianm Napolitano CORREA;<br />

Simone <strong>de</strong> Queiroz Chaves LOURENÇO; Monica Lage da<br />

ROCHA<br />

A sialometaplasia necrosante é um processo inflamatório<br />

benigno pouco freqüente que po<strong>de</strong> afetar qualquer tipo <strong>de</strong><br />

glândula salivar menor, apresentando características clínicas<br />

e histopatológicas que simulam o carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong>,<br />

mucoepi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> ou o carcinoma a<strong>de</strong>nói<strong>de</strong> cístico. Tem seu<br />

início espontâneo ou <strong>de</strong>vido a um processo isquêmico local<br />

como causa principal <strong>de</strong> um trauma agudo ou crônico, que<br />

nem sempre po<strong>de</strong> ser observado clinicamente. Seu aspecto<br />

inicial é o <strong>de</strong> uma tumefação dolorosa, eritematosa, que se<br />

rompe dando origem a uma úlcera. Os autores <strong>de</strong>screvem o<br />

caso clínico do paciente do sexo masculino, branco, 31 anos,<br />

tabagista há 20 anos, HIV+ em tratamento há dois anos, que<br />

compareceu a clinica <strong>de</strong> Semiologia e Diagnostico Bucal da<br />

Universida<strong>de</strong> Salgado <strong>de</strong> Oliveira com queixa <strong>de</strong><br />

aparecimento <strong>de</strong> uma “massa no céu da boca” com<br />

sintomatologia dolorosa em terço médio da face do lado<br />

direito. Ao exame intrabucal observou-se uma lesão ulcerada<br />

em região <strong>de</strong> palato duro, com áreas flutuantes. Foi realizada<br />

biópsia incisional cuja histopatologia mostrou necrose das<br />

glândulas salivares e metaplasia escamosa dos ductos<br />

compatível com sialometaplasia necrosante. O paciente foi<br />

acompanhado semanalmente e após três meses a lesão<br />

havia sofrido remissão total.<br />

242-Título: REDUÇÃO E FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA DE<br />

FRATURA DE CÔNDILO DESCRIÇÃO DE CASO CLÍNICO<br />

Autores: Simone Rocha ORIGE*; Rubens Gonçalves<br />

TEIXEIRA; Cláudio Roberto Pacheco JODAS*; Daniela Prata<br />

TACCHELLI; Régis Penha PIMENTA<br />

Nas fraturas condilares, diversos fatores influenciam quanto<br />

à <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> sua redução. Entre eles: ida<strong>de</strong> do paciente,<br />

localização e severida<strong>de</strong> da fratura, grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />

do segmento fraturado, outras fraturas faciais associadas e<br />

facilida<strong>de</strong> em estabelecer a oclusão. Seu tratamento é objeto<br />

<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rável controvérsia na literatura, principalmente com<br />

vista ao tratamento cruento ou conservador. O caso clínico<br />

apresenta paciente L. S., 78 anos, gênero masculino,<br />

leuco<strong>de</strong>rma, vítima <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte ciclístico há 4 horas. Relata<br />

dor à movimentação, limitação dos movimentos<br />

mandibulares assimetria facial. Ao exame radiográfico <strong>de</strong><br />

Towne verificou-se fratura condilar direita com<br />

<strong>de</strong>salinhamento dos cotos ósseos. O tratamento realizado<br />

para esta fratura condilar foi redução cruenta através da fixação<br />

interna rígida (FIR) com uma placa reta e 4 parafusos,<br />

resultando no reestabelecimento funcional do sistema<br />

estomatognático.<br />

243-Título: LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B EM<br />

SEIO MAXILAR<br />

Autores: Pietro MAINENTI; Fernando Augusto Cervantes<br />

Garcia <strong>de</strong> SOUSA; Erick Riella MARMO; Yonara Maria Freire<br />

Soares MARQUES; Adriana Aigotti Haberbeck BRANDÃO<br />

Linfomas extranodais são raros em cabeça e pescoço e são<br />

<strong>de</strong> difícil diagnóstico na fase inicial, po<strong>de</strong>ndo ser confundidos<br />

clinicamente com outras neoplasias. Paciente do sexo<br />

feminino, leuco<strong>de</strong>rma, 53 anos, procurou atendimento em<br />

um hospital queixando-se <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> volume<br />

assintomático, na região do seio maxilar esquerdo, com<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

74<br />

evolução aproximada <strong>de</strong> um ano. A propedêutica constou <strong>de</strong><br />

exame físico e tomográfico e revelou uma lesão envolvendo<br />

todo o seio maxilar esquerdo, com reabsorção <strong>de</strong> pare<strong>de</strong><br />

anterior e sem envolvimento <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong>s nasal e orbitária.<br />

Realizou-se punção com resultado negativo para secreções<br />

ou líquidos. Uma biopsia incisional, na região <strong>de</strong> pare<strong>de</strong><br />

anterior <strong>de</strong> seio maxilar, evi<strong>de</strong>nciou lesão <strong>de</strong> aspecto fibroso.<br />

A hipótese diagnóstica foi <strong>de</strong> fibrossarcoma. Na microscopia<br />

observou-se neoplasia <strong>de</strong> origem linfocitária caracterizada<br />

por linfócitos proliferados em lençol, entremeados por áreas<br />

ocasionais <strong>de</strong> estroma conjuntivo fibroso. Individualmente<br />

os linfócitos se apresentaram gran<strong>de</strong>s, com citoplasma e<br />

núcleo claros, citoplasma volumoso e nucléolos evi<strong>de</strong>ntes<br />

centrais ou periféricos. Estudo imunoistoquímico mostrou<br />

positivida<strong>de</strong> para LCA e negativida<strong>de</strong> para vimentina, AE1/<br />

AE3, CD3, CD20 e Plasma Cell. O caso foi diagnosticado<br />

como linfoma difuso <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s células B em seio maxilar<br />

244-Título: INTUBAÇÃO SUBMENTO-ORO-TRAQUEAL: UMA<br />

ALTERNATIVA EM CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL<br />

Autores: Marcelo Rocha GONÇALVES FILHO*; M. R.<br />

ARRUDA*; Rubens Gonçalves TEIXEIRA; Daniela Prata<br />

TACCHELLI; Régis Penha PIMENTA<br />

Em pacientes politraumatizados <strong>de</strong> face, normalmente há<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manipulação cirúrgica simultânea na região<br />

<strong>de</strong> terço médio <strong>de</strong> face e cavida<strong>de</strong> bucal. É necessária a<br />

utilização da anestesia geral para realização <strong>de</strong> tal<br />

procedimento. Os anestésicos gerais po<strong>de</strong>m ser<br />

administrados por via inalatória, oral, endovenosa,<br />

intramuscular e retal, sendo as vias endovenosa e inalatória,<br />

as mais utilizadas. A intubação po<strong>de</strong> ser realizada por via<br />

orotraqueal, nasotraqueal, submento-oro-traqueal ou através<br />

<strong>de</strong> traqueostomia. A intubação sumento-oro-traqueal não é<br />

uma opção comumente utilizada, mas não po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>scartada. Sabendo-se dos riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes<br />

transoperatórios, a intubação sumento-oro-traqueal oferece<br />

segurança ao médico anestesiologista, pois minimiza o risco<br />

<strong>de</strong> extubação aci<strong>de</strong>ntal pela manipulação do tubo. Desta<br />

maneira o cirurgião bucomaxilofacial po<strong>de</strong> realizar a<br />

intervenção necessária com segurança. O objetivo <strong>de</strong>ste<br />

trabalho é <strong>de</strong>screver a técnica <strong>de</strong> intubação submento-orotraqueal<br />

em paciente com fratura do tipo Le Fort II.<br />

245-Título: CISTO GENGIVAL DO ADULTO: DIAGNÓSTICO DE<br />

DOIS CASOS CLÍNICOS COM EVOLUÇÕES DISTINTAS<br />

Autores: Ana Flávia SCHUELER <strong>de</strong> Assumpção Leite*;<br />

Mônica Diuana CALASANS-MAIA*; Karin Soares<br />

GONÇALVES Cunha; Luiz GEOLÁS <strong>de</strong> Moura Carvalho Neto;<br />

Simone <strong>de</strong> Queiroz Chaves LOURENÇO<br />

O cisto gengival do adulto representa um cisto incomum,<br />

freqüentemente localizado na região <strong>de</strong> papila inter<strong>de</strong>ntal<br />

entre gengiva inserida e livre, invariavelmente, na face<br />

vestibular. Paciente HJC, gênero feminino, 67 anos,<br />

apresentou queixa <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> volume indolor na gengiva,<br />

com 5 dias <strong>de</strong> evolução. Ao exame físico intrabucal verificouse<br />

lesão nodular, séssil, localizada em gengiva inserida<br />

anterior, entre os elementos 33 e 34, <strong>de</strong> consistência firme,<br />

superfície lisa e coloração esbranquiçada. Ao exame<br />

radiográfico periapical notou-se rarefação óssea ao redor do<br />

terço médio-apical do elemento 34. Foi realizada biópsia<br />

excisional e o laudo histopatológico confirmou a hipótese<br />

diagnóstica clínica <strong>de</strong> cisto gengival do adulto. O segundo<br />

caso diz respeito à paciente MACC, gênero feminino, 77 anos,<br />

com queixa <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> volume indolor em gengiva há 6<br />

meses. Ao exame físico, foi observada lesão nodular, séssil,<br />

translúcida, com 0,4 cm, localizada em gengiva por vestibular,<br />

na região do <strong>de</strong>nte 21, sem imagem radiográfica. O material<br />

da biópsia foi avaliado histopatologicamente obtendo o laudo<br />

<strong>de</strong> cisto odontogênico inflamado, correlacionar com dados<br />

clínico-radiográficos para diagnóstico final. Nesse caso, o

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