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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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O Tumor Odontogênico Cístico Calcificante (TOCC) constitui<br />

uma neoplasia benigna cística rara, com comportamento<br />

clínico e histopatológico variável e peculiar. O objetivo <strong>de</strong>ste<br />

trabalho é relatar o caso <strong>de</strong> um paciente do gênero<br />

masculino,pardo, 12 anos, que compareceu ao nosso<br />

serviço com queixa <strong>de</strong> “rosto inchado há um ano e meio e<br />

alterações nas posições <strong>de</strong>ntárias”. No exame físico extraoral,<br />

foi <strong>de</strong>tectado aumento <strong>de</strong> volume na região <strong>de</strong> fossa<br />

canina do lado direito, <strong>de</strong>slocamento da base e asa do nariz<br />

e <strong>de</strong>slocamento do globo ocular. Intra-oralmente,observouse<br />

aumento <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> maxila direita, com expansão das<br />

corticais palatinas e vestibulares na região <strong>de</strong> incisivos a<br />

molares superiores do lado direito. A lesão apresentava-se<br />

rígida à palpação e imóvel. Nas radiografias periapiapicais,<br />

panorâmica e oclusal, observou-se lesão osteolítica,<br />

unilocular, bem <strong>de</strong>limitada, <strong>de</strong> aproximadamente 4cm,<br />

localizada em região posterior da maxila direita, causando<br />

<strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>ntário e expansão <strong>de</strong> cortical vestibular. A<br />

tomografia computadorizada revelou lesão expansiva<br />

insuflante, com afilamento da cortical, sem rompê-la.<br />

Realizou-se a biópsia incisional e o material foi encaminhado<br />

para análise anatomopatológica. O laudo foi <strong>de</strong> TOCC. O<br />

tratamento consistiu em maxilectomia direita com<br />

reconstrução imediata. O paciente está em<br />

acompanhamento, sem apresentar recidiva. O TOCC<br />

normalmente apresenta um crescimento lento,<br />

assintomático, afetando mais adultos jovens. Assim, este<br />

caso se torna interessante pelo seu comportamento atípico,<br />

sua extensão, agressivida<strong>de</strong> e faixa etária acometida.<br />

6-Título: LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES – RELATO<br />

DE CASO COM SEGUIMENTO DE SETE ANOS<br />

Autores: Tereza Aparecida Delle Vedove SEMENOFF; Daniel<br />

Galera BERNABÉ; Sebastião CONRADO-NETO ; Glauco<br />

Issamu MIYAHARA; É<strong>de</strong>r Ricardo BIASOLI<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi <strong>de</strong>screver o caso <strong>de</strong> uma<br />

paciente tratada e seu acompanhamento clínico por sete<br />

anos. Paciente com quatro anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, do sexo feminino,<br />

feo<strong>de</strong>rma, com queixa principal <strong>de</strong> crescimento do lábio a<br />

qual surgiu após exodontia do <strong>de</strong>nte 51. À oroscopia notavase<br />

lesão nodular submucosa, com cerca <strong>de</strong> 1 cm <strong>de</strong> diâmetro,<br />

abrangendo rebordo e fórnice correspon<strong>de</strong>nte ao <strong>de</strong>nte 11,<br />

<strong>de</strong> coloração vermelha-azulada, recoberta por mucosa íntegra,<br />

séssil, indolor, dura à palpação. À ectoscopia apresentava<br />

aumento volumétrico subcutâneo no terço médio <strong>de</strong> hemiface<br />

direita, recoberto por pele íntegra, medindo 4,0 x 3,5 cm.<br />

Os exames complementares revelaram lesão intra-óssea<br />

em maxila direita e normalida<strong>de</strong> dos aspectos sanguíneos.<br />

Na seqüência, realizou-se punção aspirativa e biópsia, cujo<br />

resultado foi compatível com lesão central <strong>de</strong> células<br />

gigantes. Este diagnóstico <strong>de</strong>u-se pela observância <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> células mononucleadas fusiformes,<br />

ovói<strong>de</strong>s e arredondadas e numerosas células gigantes<br />

multinucleadas. A paciente foi submetida à remoção cirúrgica<br />

da lesão por curetagem associada à crioterapia e exodontia<br />

dos <strong>de</strong>ntes 61, 52, 53, 54, e dos germes 11, 12, 13, 14 e 15,<br />

envolvidos pela lesão. Após dois meses <strong>de</strong> pós-operatório,<br />

foi confeccionada uma prótese parcial removível com objetivo<br />

<strong>de</strong> manter o espaço e melhorar a estética, a qual é trocada<br />

sempre que necessário. A paciente vem sendo acompanhada<br />

e sempre que necessário a prótese mantenedora <strong>de</strong> espaço<br />

é substituída e a mesma aguarda um novo planejamento<br />

estético-funcional.<br />

7-Título: RELATO DE UM CASO INCOMUM DE TUMOR<br />

ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE<br />

Autores: Luis Felipe Das Chagas e Silva <strong>de</strong> CARVALHO; Nei<br />

Carlos RODRIGUES JUNIOR; Írio CAVALIERI; Luiz Eduardo<br />

Blumer ROSA; Yasmim Rodarte CARVALHO<br />

O tumor odontogênico a<strong>de</strong>nomatói<strong>de</strong> é uma neoplasia<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

20<br />

odontogênica benigna <strong>de</strong> origem epitelial, caracteriza-se por<br />

ter um comportamento não agressivo e limitado. O objetivo<br />

do presente trabalho é relatar um caso clínico incomum <strong>de</strong><br />

tumor odontogênico a<strong>de</strong>nomatói<strong>de</strong> que se localizava em<br />

mandíbula e apresentava crescimento expansivo. Paciente<br />

do sexo masculino, leuco<strong>de</strong>rma, 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />

compareceu ao cirurgião com achado radiográfico <strong>de</strong> aspecto<br />

cístico que se estendia <strong>de</strong> molar inferior do lado direito a<br />

canino do lado esquerdo. A hipótese diagnóstica clínica era<br />

<strong>de</strong> “cisto”, realizou-se então <strong>de</strong>scompressão da lesão, que<br />

apresentava um conteúdo líquido ligeiramente amarelado,<br />

<strong>de</strong> acordo com informações do cirurgião. Ao exame<br />

macroscópico, o material recebido apresentava-se coloração<br />

enegrecida; e microscopicamente observaram-se<br />

fragmentos <strong>de</strong> neoplasia epitelial odontogênica benigna,<br />

composta por células epiteliais cúbicas ou colunares que se<br />

arranjavam em cordões anastomosantes ou lóbulos sólidos,<br />

com arranjo enovelado ou em roseta. Algumas estruturas<br />

semelhantes a ductos também foram observadas, assim<br />

como células epiteliais fusiformes formando ninhos e<br />

cordões. Focos <strong>de</strong> calcificação e material eosinofílico amorfo<br />

<strong>de</strong>scrito por alguns autores como “tumour droplets”<br />

completavam o quadro histopatológico <strong>de</strong> tumor<br />

odontogênico a<strong>de</strong>nomatói<strong>de</strong>. O paciente foi encaminhado<br />

para remoção cirúrgica da lesão e segue em<br />

acompanhamento.<br />

8-Título: ASPECTOS CLÍNICOS E IMAGINOLÓGICOS DE UM<br />

TUMOR DE WARTHIN EM GLÂNDULA PARÓTIDA.<br />

Autores: Marco Antônio Portela ALBUQUERQUE; Daniel do<br />

Carmo CARVALHO; Dimitre GRANDEZ; Luís Fe<strong>de</strong>rico<br />

BONILLA; Marcelo Gusmão Paraíso CAVALCANTI<br />

O tumor <strong>de</strong> Warthin, também conhecido como Cistoa<strong>de</strong>noma<br />

Papilífero Linfomatoso, é uma neoplasia benigna <strong>de</strong><br />

ocorrência quase que exclusiva da glândula parótida. Paciente<br />

do gênero masculino, feo<strong>de</strong>rma, 68 anos, apresentou-se com<br />

a queixa <strong>de</strong> um tumor na face com 2 anos <strong>de</strong> evolução. Ao<br />

exame físico observou-se assimetria por aumento <strong>de</strong> volume<br />

em região parotí<strong>de</strong>a inferior direita, <strong>de</strong> consistência lenhosa<br />

e móvel à palpação. O paciente foi submetido à TC <strong>de</strong> face,<br />

com injeção <strong>de</strong> contraste, on<strong>de</strong> se observou uma massa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partes moles com realce acentuado e<br />

homogêneo localizado em região do pólo superficial <strong>de</strong><br />

parótida direita. O paciente foi submetido a exame <strong>de</strong><br />

ultrasonografia sendo observado uma imagem hipoecóica<br />

em glândula parótida direita compatível com conteúdo cístico.<br />

Foi realizado PAAF da lesão que apresentou durante análise<br />

citológica substância <strong>de</strong> fundo mucofilamentoso e<br />

grupamento <strong>de</strong> células epiteliais compatível com lesão<br />

cística. Foi planejado exérese total da lesão juntamente com<br />

paroti<strong>de</strong>ctomia do pólo superficial e preservação do nervo<br />

facial, em ambiente hospitalar sob anestesia geral. O<br />

anatomopatológico da peça evi<strong>de</strong>nciou epitélio <strong>de</strong> natureza<br />

oncocítica suportada por um estroma linfói<strong>de</strong> e circundada por<br />

espaços císticos. O paciente encontra-se em acompanhamento<br />

há 6 meses, sem recidiva tumoral e sem nenhum comprometimento<br />

motor do nervo facial. O <strong>de</strong>staque do caso <strong>de</strong>ve-se ao<br />

diagnóstico suportado por diferentes exames imaginológicos<br />

e citológicos, que quando bem indicados facilitam na conduta<br />

terapêutica a ser seguida e na morbida<strong>de</strong> pós-operatória.<br />

9-Título: CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO EM MANDÍBULA<br />

CAUSANDO GRANDE DEFORMIDADE FACIAL<br />

Autores: Marcílio a. NASCIMENTO; Luana Eschholz BOMFIN;<br />

Danyel Elias da Cruz PEREZ; Eduardo FREGNANI; André<br />

Caroli ROCHA<br />

O cisto ósseo aneurismático (COA) é uma lesão intra-óssea<br />

não neoplásica, <strong>de</strong> etiologia incerta. Caracteriza-se como<br />

lesão expansiva, mais comumente localizada nas diáfises<br />

dos ossos longos e coluna vertebral. A ocorrência em

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