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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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<strong>de</strong> proliferação epiteliais geralmente assintomáticas e<br />

dispostas concentricamente. O local <strong>de</strong> maior prevalência é<br />

região <strong>de</strong> palato duro, em especial em áreas que tenham<br />

contato com próteses <strong>de</strong>ntárias. Sua etiologia é ainda é<br />

incerta, mas vários fatores têm sido consi<strong>de</strong>rados como<br />

auxiliares no processo, <strong>de</strong>ntre eles: próteses <strong>de</strong>ntárias mal<br />

adaptadas, má higiene oral e infecção por cândida. Paciente<br />

L.A.D.S, sexo feminino, leuco<strong>de</strong>rma, 21 anos, compareceu a<br />

clínica <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong> com queixa principal <strong>de</strong> céu da boca<br />

avermelhado. Na anamnese foi relatado perda <strong>de</strong> peso <strong>de</strong> 8<br />

Kg em pouco tempo. Ao exame intra-oral foi observada lesão<br />

papilar eritematosa localizada em palato duro, este<br />

apresentando uma conformação ogival, <strong>de</strong> consistência firme<br />

e <strong>de</strong> superfície pedregosa. A hipótese diagnóstica foi <strong>de</strong><br />

hiperplasia papilar inflamatória e candidíase, sendo<br />

confirmada após biópsia incisional e exame histopatológico.<br />

Foi realizado exame citopatológico da lesão com laudo <strong>de</strong><br />

candidíase. A paciente foi tratada e encontra-se em<br />

acompanhamento. O relato <strong>de</strong>ste caso mostra a rarida<strong>de</strong> da<br />

condição <strong>de</strong> aparecimento <strong>de</strong>sta lesão, sendo a paciente<br />

<strong>de</strong>ntada. Neste caso houve, provavelmente, uma correlação<br />

<strong>de</strong> fatores como palato ogival, baixa <strong>de</strong> imunida<strong>de</strong> pela perda<br />

<strong>de</strong> peso acentuada e infecção pela cândida, tendo esta última<br />

participação incerta segundo alguns autores.<br />

303-Título: TUMOR ODONTOGÊNCIO QUERATOCÍSTICO<br />

PERIFÉRICO<br />

Autores: Sérgio Elias Vieira CURY; Maria Dorotéa Pires Neves<br />

CURY; Sérgio Elias Neves CURY; Loreley Andra<strong>de</strong><br />

LUDERER; Décio dos Santos PINTO-JUNIOR<br />

Esse painel enfoca a apresentação <strong>de</strong> um raro caso <strong>de</strong> Tumor<br />

Odontogênico Queratocístico Periférico, localizado entre os<br />

<strong>de</strong>ntes 31 e 32 <strong>de</strong> uma mulher leuco<strong>de</strong>rma, <strong>de</strong> 33 anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>. Foi realizada uma <strong>de</strong>talhada revisão da literatura na<br />

base <strong>de</strong> dados Pubmed/Medline, contendo todos os casos<br />

publicados até a presente data nos unitermos: Peripheral<br />

keratocystic odontogenic tumor, Peripheral odontogenic<br />

tumors. O caso foi comparado aos <strong>de</strong>mais encontrados, e<br />

as diferenças e semelhanças são expostas. Essa<br />

apresentação po<strong>de</strong> contribuir à limitada base <strong>de</strong><br />

conhecimento clínica do tumor em questão.<br />

304-Título: ETIOPATOGENIA DO CISTO COLATERAL<br />

INFLAMATÓRIO: RELATO DE CASO CLÍNICO<br />

Autores: Vanessa Cristina VELTRINI; Gustavo Jacobucci<br />

FARAH; Mariana TORMENA; Mariliani Chicarelli da SILVA;<br />

Nestor Urbaninho CURTI<br />

Paciente W.C, leuco<strong>de</strong>rma, 16 anos, gênero masculino, foi<br />

encaminhado do Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> à Clínica <strong>de</strong> Lesões Bucais<br />

do Curso <strong>de</strong> Odontologia, queixando-se <strong>de</strong> “bolinha no céu da<br />

boca, perto dos <strong>de</strong>ntes”. Ao exame físico intrabucal, na região<br />

do <strong>de</strong>nte 12, foram observadas uma tumefação por palatino e<br />

uma fístula discreta por vestibular. O paciente relatou ausência<br />

<strong>de</strong> sintomatologia e um ano <strong>de</strong> evolução. Os <strong>de</strong>ntes adjacentes<br />

apresentavam-se envolvidos e vitais. Ao exame radiográfico,<br />

pô<strong>de</strong>-se observar área radiolúcida, unilocular, bem <strong>de</strong>limitada,<br />

associada à perda <strong>de</strong> lâmina dura na distal do <strong>de</strong>nte 12 e<br />

mesial do 13. Durante a biópsia excisional, foi constatada uma<br />

alteração na superfície da raiz do 12, compatível com sulco<br />

palatino-radicular. O diagnóstico <strong>de</strong>finitivo foi Cisto Colateral<br />

Inflamatório. A etiologia <strong>de</strong>sse cisto está diretamente<br />

relacionada com a anomalia <strong>de</strong>ntária <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

observada, cujas conseqüências pulpares e periodontais<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da profundida<strong>de</strong> da invaginação e do grau <strong>de</strong><br />

comunicação com o meio bucal. O agente <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ante da<br />

proliferação epitelial que origina o cisto é a contaminação que<br />

se dá via periodonto, e não pela polpa necrótica, por isso a<br />

vitalida<strong>de</strong> está mantida. A literatura sugere remoção do cisto,<br />

plastia e/ou restauração para regularização da superfície<br />

radicular. Nosso objetivo é relatar o caso clínico completo<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

88<br />

(diagnóstico, tratamento e proservação <strong>de</strong> 4 meses) além<br />

<strong>de</strong>, discutir a relação etiológica entre o sulco palatino-radicular<br />

e o cisto colateral inflamatório.<br />

305-Título: O MEDO DO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO E O<br />

ATRASO NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER<br />

Autores: Daniel Galera BERNABÉ; Tereza Aparecida Delle<br />

Vedove SEMENOFF; Glauco Issamu MIYAHARA; Luiz Alberto<br />

VERONESE; É<strong>de</strong>r Ricardo BIASOLI<br />

O diagnóstico tardio do câncer <strong>de</strong> cabeça e pescoço interfere<br />

negativamente no prognóstico e nas chances <strong>de</strong> cura do<br />

paciente. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é apresentar um caso <strong>de</strong><br />

carcinoma <strong>de</strong> seio maxilar diagnosticado tardiamente <strong>de</strong>vido<br />

a <strong>de</strong>mora do paciente em procurar atendimento odontológico.<br />

Paciente do sexo masculino, leuco<strong>de</strong>rma, 65 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

foi encaminhado ao Centro <strong>de</strong> Oncologia para avaliação <strong>de</strong><br />

lesão em palato. Durante a anamnese relatou intensa dor<br />

em maxila esquerda que se iniciou há 6 meses com leve<br />

odontalgia nos molares superiores do lado esquerdo. Referiu<br />

que não procurou tratamento para a odontalgia por “medo”<br />

<strong>de</strong> atendimento odontológico. No exame extra-oral foi<br />

observada tumefação no terço médio <strong>de</strong> hemi-face esquerda<br />

dolorida à palpação. O exame intra-oral evi<strong>de</strong>nciou extensa<br />

lesão úlcero-vegetante localizada no lado esquerdo do palato<br />

esten<strong>de</strong>ndo-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> região anterior até o túber da maxila e<br />

cruzando a linha mediana. Exames <strong>de</strong> imagem mostraram<br />

lesão óssea com gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>struição do seio maxilar, fossa<br />

nasal e assoalho <strong>de</strong> órbita esquerda. A hipótese diagnóstica<br />

foi <strong>de</strong> carcinoma <strong>de</strong> seio maxilar, que foi confirmado com<br />

exame histopatológico. O estádio clínico inicial do tumor foi<br />

T4N0M0 e o tratamento consistiu em maxilectomia com<br />

exenteração do globo ocular associada à complementação<br />

radioterápica. O paciente evoluiu com metástase cervical e<br />

foi a óbito 6 meses após a cirurgia. Este caso <strong>de</strong>monstra<br />

uma relação direta entre o atraso no diagnóstico do câncer e<br />

odontofobia e estimula a reflexão sobre futuras medidas que<br />

possam minimizar o impacto <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong>.<br />

306-Título: IMPACTAÇÃO DENTÁRIA E RETENÇÃO<br />

PROLONGADA DE DENTES DECÍDUOS<br />

Autores: Marly FRANCA Buss*; Rosilene Barcelos MILAGRE;<br />

Fabiano GIESEN Nunes; Sandra Ventorin von ZEIDLER; Zilda<br />

FAGUNDES Lima Oliveira<br />

A impactação <strong>de</strong>ntária e a retenção prolongada <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>cíduos po<strong>de</strong>m estar associadas a várias síndromes e<br />

distúrbios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Em muitos casos o indivíduo<br />

po<strong>de</strong>rá apresentar além da impactação <strong>de</strong>ntária, outras<br />

alterações que contribuirão para estabelecer o diagnóstico<br />

final. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é <strong>de</strong>screver os aspectos clínicos<br />

e radiográficos <strong>de</strong> uma jovem <strong>de</strong> 19 anos, sexo feminino que<br />

foi atendida em nossa clínica odontológica, apresentando<br />

retenção prolongada <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>cíduos e aumento <strong>de</strong> volume<br />

do rebordo alveolar. Ao exame clínico observou-se baixa<br />

estatura, proeminência frontal e parietal, coroas <strong>de</strong>ntárias com<br />

cor amarelada, esmalte com forma escavada e <strong>de</strong> aspecto<br />

rugoso, com presença <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>cíduos retidos nas<br />

arcadas superior e inferior. As radiografias panorâmica, lateral<br />

da face e P.A. <strong>de</strong> crânio mostraram agenesia dos primeiros<br />

pré-molares superiores, 08 elementos <strong>de</strong>ntários permanentes<br />

impactados na maxila, 09 elementos <strong>de</strong>ntários permanentes<br />

impactados na mandíbula. Em conclusão po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar<br />

a importância dos exames complementares e da avaliação<br />

clínica para o estabelecimento do diagnóstico final,<br />

classificando esta paciente como um caso <strong>de</strong> amelogênese<br />

imperfeita hipoplásica.<br />

307-Título: TUMOR MELANÓTICO NEUROECTODÉRMICO DA<br />

INFÂNCIA – REABILITAÇÃO PROTÉTICA IMEDIATA<br />

Autores: Thaís Bianca BRANDÃO; Rodney SMITH; André

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