Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia
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Os a<strong>de</strong>nomas sebáceos tentam reproduzir as glândulas<br />
sebáceas normais, glândulas holócrinas exócrinas<br />
compostas <strong>de</strong> lóbulos organizados em uma camada <strong>de</strong><br />
células basalói<strong>de</strong>s germinativas e células sebáceas maduras.<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é <strong>de</strong>screver <strong>de</strong> forma comparativa<br />
os aspectos histomorfológicos e proliferativos entre<br />
a<strong>de</strong>nomas sebáceos intrabucais (ASIB) e glândulas<br />
sebáceas normais. Avaliou-se o número e perímetro dos<br />
lóbulos, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> células sebáceas maduras e células<br />
basalói<strong>de</strong>s germinativas assim como a sua relação núcleocitoplasma;<br />
e a expressão imunohistoquímica <strong>de</strong> um<br />
marcador <strong>de</strong> proliferação celular (Ki-67) e <strong>de</strong> um gene <strong>de</strong><br />
supressão tumoral (p53) em 2 ASIB, 5 glândulas sebáceas<br />
intrabucais (GSIB) e 5 glândulas sebáceas cutâneas (GSC).<br />
Os ASIB apresentaram maior número e menor perímetro dos<br />
lóbulos assim como um aumento no número <strong>de</strong> células<br />
basalói<strong>de</strong>s germinativas comparados aos GF e GSIB. A<br />
expressão <strong>de</strong> Ki-67 foi observada somente nas células<br />
basalói<strong>de</strong>s germinativas, tendo uma contagem maior nos<br />
ASIB e GSC que nos GSIB. Todos os casos foram negativos<br />
para a proteína p53.<br />
Conclusões: Os ASIB apresentam características indicativas<br />
<strong>de</strong> maior ativida<strong>de</strong> proliferativa que as glândulas sebáceas<br />
normais.<br />
Apoio financeiro: CAPES - FAPESP.<br />
77-Título: ADENOSE POLICÍSTICA ESCLEROSANTE:<br />
DIFERENÇAS HISTOPATOLÓGICAS ENTRE GLÂNDULAS<br />
SALIVARES MAIORES E MENORES<br />
Autores: Andresa Borges SOARES; Catarina <strong>de</strong> Oliveira<br />
NEVES; Albina ALTEMANI<br />
A a<strong>de</strong>nose policística esclerosante (APE) das glândulas<br />
salivares é uma lesão rara, possivelmente <strong>de</strong> natureza<br />
reacional, que ocorre predominantemente nas glândulas<br />
maiores. Caracteriza-se por proliferação <strong>de</strong> estruturas ductais<br />
e acinares, dilatação cística e fibrose. Como a estrutura acinar<br />
das glândulas maiores difere das menores (seromucosa<br />
versus mucosa), o objetivo do trabalho foi comparar os<br />
achados microscópicos da APE <strong>de</strong>stes dois tipos glandulares.<br />
Quatro casos <strong>de</strong> APE (duas <strong>de</strong> parótida e duas <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong><br />
oral) foram estudados com as colorações HE, PAS,<br />
mucicarmim e com os anticorpos 1A4 e AE1/AE3. As lesões<br />
foram comparadas quanto: a) <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elementos<br />
ductais e acinares, b) grau <strong>de</strong> alteração cística, <strong>de</strong><br />
proliferação epitelial intraluminal e <strong>de</strong> fibrose, c) quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> células mucosas, balonizadas, sebáceas-símile,<br />
apócrinas símile e com grânulos eosinófilos (zimogênio<br />
alterado) e d) <strong>de</strong>limitação por células mioepiteliais. A APE<br />
das glândulas menores apresentou quantida<strong>de</strong><br />
significativamente maior <strong>de</strong> células balonizadas e sebáceassímile<br />
e raras células mucosas. Nas lesões das glândulas<br />
maiores, o número <strong>de</strong> células com grânulos <strong>de</strong> zimogênio<br />
alterado foi acentuadamente maior e num dos casos havia<br />
freqüentes células mucosas. Quanto aos outros parâmetros<br />
não houve diferença significante entre a APE dos dois sítios<br />
glandulares. Conclusão: Nas glândulas menores, a APE é<br />
uma lesão <strong>de</strong> células claras (balonizadas e sebáceas-simile),<br />
porém pobre em células mucosas, não mantendo, portanto,<br />
a característica das células acinares <strong>de</strong>stas glândulas.<br />
78-Título: AVALIAÇÃO DA LINFANGIOGÊNESE NA<br />
TRANSFORMAÇÃO MALIGNA DO ADENOMA PLEOMÓR-<br />
FICO PARA CARCINOMA EX-ADENOMA PLEOMÓRFIC<br />
Autores: Andresa Borges SOARES; Priscila Bianchi<br />
JULIANO; Vera Cavalcante <strong>de</strong> ARAUJO; Albina ALTEMANI<br />
Carcinoma ex-a<strong>de</strong>noma pleomórfico (CXAP) é a neoplasia<br />
maligna que se origina do A<strong>de</strong>noma Pleomórfico (AP), sendo<br />
uma neoplasia geralmente <strong>de</strong> alto grau, com risco mo<strong>de</strong>rado<br />
para metástase cervical. O objetivo do trabalho foi analisar a<br />
vascularização tumoral linfática numa série <strong>de</strong> CXAP, que<br />
XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />
111<br />
representam as diferentes fases da seqüência a<strong>de</strong>nomacarcinoma.<br />
Em 8 CXAP precoces (intracapsulares ou minimamente<br />
invasores), 8 avançados (francamente invasores) e 10 AP<br />
avaliamos a vascularização linfática através da<br />
micro<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> vascular linfática (MVL) intratumoral e<br />
peritumoral pelos anticorpos D2-40, Ki-67 e CK14. Vimentina,<br />
CK7, CK14 e á-SMA foram utilizados para a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong><br />
células com e sem diferenciação mioepitelial. Em AP e CXAP<br />
precoces, foram encontrados raros, se algum, linfático<br />
intratumoral, enquanto que em CXAP avançados eles eram<br />
mais numerosos, porém negativos para Ki 67. Êmbolos peri<br />
e intratumorais foram vistos apenas nos CXAP sem<br />
diferenciação mioepitelial.<br />
A vascularização linfática é formada predominantemente por<br />
vasos pré-existentes, encontrados principalmente nos CXAP<br />
avançados. Tanto linfáticos intratumorais como peritumorais<br />
são condutores <strong>de</strong> êmbolos neoplásicos.<br />
Apoio FAPESP 04/07960-0<br />
79-Título: AVALIAÇÃO DA ANGIOGÊNESE NA<br />
TRANSFORMAÇÃO MALIGNA DO ADENOMA<br />
PLEOMÓRFICO(AP) PARA CARCINOMA EX-ADENOMA<br />
PLEOMÓRFICO(CXAP)<br />
Autores: Andresa Borges SOARES; Priscila Bianchi<br />
JULIANO; Konradin METZE; Vera Cavalcante <strong>de</strong> ARAUJO;<br />
Albina ALTEMANI<br />
Angiogênese é a formação <strong>de</strong> novos vasos sanguíneos, sendo<br />
um processo essencial no crescimento tumoral, invasão e<br />
metástase. CXAP é a neoplasia maligna que se origina do<br />
AP, sendo geralmente <strong>de</strong> alto grau, com risco mo<strong>de</strong>rado para<br />
metástase. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar a<br />
vascularização sanguínea tumoral nas diferentes fases da<br />
seqüência AP-CXAP.<br />
Em 8 CXAP precoces (intracapsulares ou minimamente<br />
invasores), 8 avançados (francamente invasores) e 10 AP<br />
foram avaliados a vascularização sanguínea através da<br />
micro<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> vascular intratumoral (MDV) e área vascular<br />
total (AVT), pelos anticorpos CD34 e CD105. Entropia e<br />
dimensão fractal foram analisadas nas imagens obtidas pelo<br />
CD34.<br />
A MDV pelo CD105 mostrou forte correlação positiva com a<br />
progressão tumoral, porém a MDV pelo CD34 e a ATV não<br />
apresentaram nenhuma correlação. Enquanto que no AP<br />
foram <strong>de</strong>tectados raros vasos CD105 positivos, nos CXPA<br />
precoces e avançados foi encontrado número aumentado<br />
<strong>de</strong>stes, sendo que o aumento maior foi nos carcinomas na<br />
fase avançada. Em relação à diferenciação mioepitelial,<br />
carcinomas com células mioepiteliais apresentaram MDV pelo<br />
CD105 mais baixa, porém os valores mais altos <strong>de</strong> ATV.<br />
Entropia e dimensão fractal também <strong>de</strong>monstraram um<br />
aumento durante a carcinogênese.<br />
Durante a progressão tumoral do a<strong>de</strong>noma para o carcinoma<br />
há um aumento da complexida<strong>de</strong> da arquitetura vascular. O<br />
CD105 <strong>de</strong>monstrou uma forte correlação entre a angiogênese<br />
e a progressão tumoral. CXAP com diferenciação mioepitelial<br />
apresentou ativida<strong>de</strong> angiogênica mais baixa associada a<br />
valores mais altos <strong>de</strong> área vascular.<br />
FAPESP 04/07960-0<br />
80-Título: EXPRESSÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DE<br />
INTEGRINAS NÃO INDICA GRAU DE AGRESSIVIDADE EM<br />
CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL<br />
Autores: Karuza Maria Alves PEREIRA; Antônio Luiz Amaral<br />
PEREIRA; Ericka Janine Dantas da SILVEIRA; Hébel<br />
Cavalcanti GALVÃO; Roseana <strong>de</strong> Almeida FREITAS<br />
As integrinas vêm sendo estudadas por constituírem proteínas<br />
envolvidas na interação entre células tumorais e matriz<br />
extracelular em neoplasias das mais variadas origens. Esta<br />
pesquisa objetivou investigar a expressão imuno-histoquímica<br />
das integrinas ALFA2 BETA1, ALFA3 BETA1 e ALFA5 BETA1,