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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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vacuolização citoplasmática. De permeio, observou-se ilhas<br />

<strong>de</strong> epitélio odontogênico na cápsula fibrosa. O diagnóstico<br />

histomorfológico foi <strong>de</strong> Ameloblastoma unicístico, subtipo<br />

mural. A paciente encontra-se sob criterioso<br />

acompanhamento clínico-radiográfico.<br />

203-Título: CARCINOMA ESCAMOSO BASALÓIDE EM<br />

SOALHO DE BOCA<br />

Autores: Adriana Terezinha Neves Novellino ALVES; Marcelle<br />

Bairral ECARD; Daniel IINOCÊNCIO; Carolinne<br />

MONTSERRAT<br />

O Carcinoma Basalói<strong>de</strong> Escamoso é uma variante agressiva<br />

do carcinoma <strong>de</strong> células escamosas com predileção pelo<br />

trato aerodigestivo superior. A lesão acomete<br />

predominantemente os homens, sexta década <strong>de</strong> vida,<br />

tabagistas e etilistas. Relatamos um caso <strong>de</strong> carcinoma<br />

escamoso basalói<strong>de</strong> em soalho bucal, <strong>de</strong> homem,<br />

leuco<strong>de</strong>rma, 64 anos, com hábito <strong>de</strong> tabagismo (50 anos) e<br />

uso regular <strong>de</strong> bebidas alcoólicas; sem história médica<br />

relevante na anamnese. Sua queixa principal era <strong>de</strong> “ferida<br />

<strong>de</strong>baixo da língua” há mais <strong>de</strong> 2 anos. Ao exame físico o<br />

mesmo não apresentou linfonodos palpáveis. Na cavida<strong>de</strong><br />

bucal evi<strong>de</strong>nciamos lesão <strong>de</strong> aspecto tumoral, com<br />

crescimento exofítico e aspecto fungói<strong>de</strong>, <strong>de</strong> coloração<br />

eritroplásica, e superfície parcialmente ulcerada, consistência<br />

endurecida, localizada em região <strong>de</strong> soalho bucal, do lado<br />

esquerdo. Realizamos citologia esfoliativa e biópsia incisional<br />

da lesão. Observamos nos achados citopatológico<br />

ceratinócitos atípicos, pleomórficos e hipercromáticos<br />

conclusivo <strong>de</strong> lesão maligna <strong>de</strong> origem epitelial a ser<br />

esclarecida no exame histopatológico. Nos cortes<br />

histológicos examinados corados em HE, evi<strong>de</strong>nciamos<br />

fragmento <strong>de</strong> neoplasia maligna <strong>de</strong> origem epitelial, com<br />

padrão <strong>de</strong> invasão em ilhas <strong>de</strong> tamanhos variados, cujas<br />

células apresentam hipercromatismo nuclear e pleomorfismo<br />

celular. Em outro corte evi<strong>de</strong>nciamos as células tumorais com<br />

aspecto basalói<strong>de</strong> num arranjo <strong>de</strong> ninhos e cordões com<br />

intenso hipercromatismo exibindo certa hialinização do<br />

estroma. Diante dos achados o laudo emitido foi <strong>de</strong> carcinoma<br />

escamoso basalói<strong>de</strong> e o paciente encaminhado para o INCA<br />

204-Titulo: ESCLEROSE SISTÊMICA : RELATO DE DOIS<br />

CASOS<br />

Autores: Adriana Terezinha Neves Novellino ALVES; Aline<br />

Muniz <strong>de</strong> OLIVEIRA; Arley SILVA Júnior; Feranda Maria Garcia<br />

SARAIVA; Lúcia Helena COSTINHA<br />

A esclerose sistêmica trata-se <strong>de</strong> uma doença auto-imune<br />

caracterizada pela <strong>de</strong>posição anormal <strong>de</strong> colágeno levando<br />

à fibrose dos tecidos conjuntivos. Afeta a pele, glândulas e<br />

eventualmente órgãos internos como fígado, pulmões,<br />

coração e rins além <strong>de</strong> causar distúrbio na microcirculação<br />

(vasculite). Relatamos dois casos <strong>de</strong> esclerose sistêmica<br />

em pacientes do sexo feminino, <strong>de</strong> 42 e 51 anos, feo<strong>de</strong>rmas.<br />

Ambas possuíam ciência <strong>de</strong> suas condições, uma há 20<br />

anos e outra apenas há 5 anos, estando em tratamento em<br />

hospitais distintos. As alterações <strong>de</strong> pele e mucosas foram<br />

observadas nas duas pacientes, com enrijecimento tecidual<br />

e limitação na abertura bucal, dificultando inclusive o exame<br />

intrabucal. Evi<strong>de</strong>nciamos esclerodactilia sendo que em uma<br />

paciente era mais severa. Apenas uma apresentou fenômeno<br />

<strong>de</strong> Raynaud no momento da consulta e com lesão ulcerada<br />

<strong>de</strong> difícil cicatrização localizada na ponta dos <strong>de</strong>dos. Na<br />

comissura labial, notamos presença <strong>de</strong> fissura, sugestiva<br />

<strong>de</strong> queilite angular em uma das pacientes. Os lábios<br />

apresentavam-se atróficos e empali<strong>de</strong>cidos. Ao exame intrabucal<br />

evi<strong>de</strong>nciamos língua <strong>de</strong>spapilada, lisa e brilhante nas<br />

duas pacientes. Ambas queixavam-se <strong>de</strong> xerostomia. Na<br />

anamnese não relataram comprometimento <strong>de</strong> órgãos<br />

internos, apenas uma relatou diagnóstico recente <strong>de</strong><br />

estenose do esôfago. Ressaltamos a que o CD <strong>de</strong>ve estar<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

65<br />

atento às implicações multissistêmicas <strong>de</strong>sta doença e do<br />

seu tratamento, que inclui o uso contínuo <strong>de</strong><br />

corticoesterói<strong>de</strong>s.<br />

205-Título: NEUROFIBROMA PLEXIFORME SOLITÁRIO EM<br />

LÍNGUA- RELATO DE CASO<br />

Autores: Adna Conceição BARROS*; André Souza<br />

AMARANTE; Clarrissa Araújo GURGEL; Roberto Almeida<br />

AZEVEDO; Jean Nunes SANTOS<br />

Neurofibromas são neoplasias benignas <strong>de</strong> origem neural<br />

que se manifestam <strong>de</strong> forma isolada ou múltiplas e, neste<br />

último caso, associadas a neurofibromatose. A ocorrência<br />

<strong>de</strong>sta lesão em boca é pouco <strong>de</strong>scrita, especialmente a<br />

variante plexiforme. Paciente do sexo masculino, 22 anos,<br />

faio<strong>de</strong>rma, procurou o Serviço <strong>de</strong> Cirurgia Buco-maxilo-facial<br />

com aumento <strong>de</strong> volume em região lateral direita <strong>de</strong> língua,<br />

firme a palpação, base séssil e <strong>de</strong> coloração semelhante a<br />

mucosa normal. Paciente relatou hábito <strong>de</strong> mor<strong>de</strong>dura <strong>de</strong><br />

língua. A suspeita clínica foi <strong>de</strong> fibroma. Foi realizada biópsia<br />

excisional e a lesão encaminhada para estudo anátomopatológico.<br />

As secções histológicas mostraram neoplasia<br />

benigna <strong>de</strong> nervo periférico caracterizada por fascículos <strong>de</strong><br />

tamanhos variados circundados por bainha fibrosa<br />

perineural, além <strong>de</strong> células onduladas e fusiformes em meio<br />

a matriz mixói<strong>de</strong>. Observou-se também margens da lesão<br />

comprometidas pela neoplasia. O diagnóstico<br />

histomorfológico foi <strong>de</strong> neurofibroma plexiforme. O paciente<br />

apresentou recidiva da lesão após dois meses da primeira<br />

cirurgia e não retornou para dar continuida<strong>de</strong> ao tratamento,<br />

apesar das diversas tentativas <strong>de</strong> contato.<br />

206-Título: AMELOBLASTOMA DE CÉLULAS GRANULARES:<br />

RELATO DE CASO<br />

Autores: Juliana <strong>de</strong> Noronha Santos NETTO; Ana Luisa Rios<br />

Barbosa <strong>de</strong> ALMEIDA; Luiz Fernando DELUIZ; Eduardo<br />

Pantoja BASTOS; Fábio Ramôa PIRES<br />

Ameloblastoma <strong>de</strong> células granulares é uma variante rara<br />

dos ameloblastomas, com potencial <strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong> ainda<br />

in<strong>de</strong>finido. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é relatar o caso <strong>de</strong> um<br />

paciente <strong>de</strong> 31 anos, masculino, melano<strong>de</strong>rma, que procurou<br />

o ambulatório <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong> em julho <strong>de</strong> 2006 queixandose<br />

<strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> volume assintomático na face há 14<br />

meses. Relatava haver sido submetido a <strong>de</strong>scompressão<br />

da lesão 6 meses antes, com a colocação <strong>de</strong> um obturador.<br />

O exame físico revelou aumento <strong>de</strong> volume pétreo no corpo<br />

mandibular e no fundo <strong>de</strong> vestíbulo do lado esquerdo revestido<br />

por pele normal e presença <strong>de</strong> um obturador. Radiografias<br />

panorâmica e periapicais e tomografia computadorizada<br />

mostraram imagem radiolúcida multilocular difusa,<br />

esten<strong>de</strong>ndo-se do elemento 34 à região posterior do 38, com<br />

reabsorção radicular dos elementos 36, 37 e 38. As hipóteses<br />

diagnósticas incluíram ameloblastoma e mixoma, e a conduta<br />

foi a remoção do obturador e biópsia incisional sob anestesia<br />

local. O diagnóstico microscópico foi ameloblastoma <strong>de</strong><br />

células granulares e o paciente foi submetido a ressecção<br />

da lesão sob anestesia geral em setembro <strong>de</strong> 2006. A peça<br />

cirúrgica confirmou o diagnóstico <strong>de</strong> ameloblastoma <strong>de</strong><br />

células granulares e o paciente encontra-se em<br />

acompanhamento clínico-radiográfico há 9 meses sem<br />

evidências <strong>de</strong> recidiva. Em virtu<strong>de</strong> da rarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta variante<br />

e da existência <strong>de</strong> relatos sugerindo comportamento mais<br />

agressivo <strong>de</strong>ste subtipo, é importante a avaliação <strong>de</strong> uma<br />

casuística maior <strong>de</strong>stas lesões para o melhor conhecimento<br />

<strong>de</strong> seu comportamento biológico.<br />

207-Título: TUBERCULOSE GANGLIONAR: RELATO DE 6<br />

CASOS DIAGNOSTICADOS COM AUXÍLIO DE PUNÇÃO<br />

ASPIRATIVA POR AGULHA FINA<br />

Autores: Priscila dos Santos RIVEROS; Carlos Fernando <strong>de</strong>

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