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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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posterior do palato duro, com aproximadamente 1 ano <strong>de</strong><br />

evolução. A anamnese não apontou nenhuma alteração<br />

sistêmica digna <strong>de</strong> nota. O exame intra-oral <strong>de</strong>monstrou<br />

nódulo <strong>de</strong> aproximadamente 2,5 cm, no seu maior diâmetro,<br />

revestido por mucosa íntegra. O diagnóstico clínico inicial foi<br />

<strong>de</strong> a<strong>de</strong>noma pleomórfico, sendo realizada biópsia excisional<br />

com margem <strong>de</strong> 0,5 cm. O exame microscópico revelou<br />

proliferação células claras arranjadas em lençóis, ilhotas e<br />

estruturas císticas. Observou-se predominância <strong>de</strong> células<br />

claras, além <strong>de</strong> células mucosas e epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong>s,<br />

ocasionalmente exibindo figuras <strong>de</strong> mitose e pleomorfismo.<br />

Diante do diagnóstico <strong>de</strong> carcinoma mucoepi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong>, a<br />

paciente foi indicada para serviço <strong>de</strong> Oncologia para<br />

reavaliação do estado clínico e vem sendo acompanhada há<br />

8 meses, sem sinais <strong>de</strong> recidiva ou metástase.<br />

233-Título: PÊNFIGO VULGAR: RELATO DE CASO CLÍNICO<br />

Autores: Adna Conceição BARROS; Gleicy Gabriela Vitória<br />

Spínola CARNEIRO; Thaís Feitosa Leitão <strong>de</strong> OLIVEIRA; Jean<br />

Nunes SANTOS; Luciana Maria Pedreira RAMALHO<br />

O pênfigo vulgar é uma doença vesículobolhosa, crônica, <strong>de</strong><br />

natureza auto-imune. É consi<strong>de</strong>rada uma condição incomum<br />

e importante <strong>de</strong>vido à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguir um curso clínico<br />

preocupante quando não diagnosticada e tratada na fase<br />

inicial. O diagnóstico das manifestações bucais secundárias<br />

às doenças <strong>de</strong>rmatológicas constitui um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio aos<br />

cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas tendo em vista à semelhança clínica e a<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> apresentação das mesmas.<br />

Paciente M.S.R., 64 anos, sexo feminino, procurou o<br />

ambulatório <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong> queixando-se <strong>de</strong> “feridas e<br />

ardência na cavida<strong>de</strong> bucal”. Ao exame intrabucal, notou-se<br />

lesões ulceradas em região <strong>de</strong> mucosa jugal, palato, língua<br />

e lábio inferior. Ao exame físico extra-bucal visualizou-se<br />

extensas úlceras cutâneas em região auricular. A paciente<br />

referia que o tempo <strong>de</strong> evolução das lesões era <strong>de</strong> três<br />

semanas aproximadamente. Devido a suspeita clínica <strong>de</strong><br />

pênfigo vulgar proce<strong>de</strong>u-se a biópsia incisional em área<br />

ulcerada e outra área <strong>de</strong> tecido normal próximo à borda da<br />

lesão. O exame histopatológico revelou fenda intraepitelial<br />

suprabasal sem células acantolíticas confirmando a hipótese<br />

diagnóstica. A paciente foi submetida a esquema terapêutico<br />

com prednisona 60 mg/dia e bochechos tópicos com<br />

<strong>de</strong>xametasona 20 mg/dia. Foi proposto a redução<br />

progressiva da dosagem da corticoterapia sistêmica por 15<br />

dias, seguindo-se a posterior <strong>de</strong>smame da medicação<br />

sistêmica acompanhando a regressão simultânea das<br />

lesões. Após fase <strong>de</strong> controle, a paciente atualmente encontrase<br />

sem uso <strong>de</strong> medicação e com ausência clínica <strong>de</strong> lesões.<br />

234-Título: AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO<br />

Autores: Mônica Sommer BITTENCOURT; Alessandra <strong>de</strong><br />

Paula e CARVALHO; Lauren Christine GURSKY; Tito Lúcio<br />

FERNANDES; Marina <strong>de</strong> Oliveira RIBAS<br />

O Ameloblastoma unicístico é um tumor <strong>de</strong> origem<br />

odontogênica que possui crescimento lento, tendência a<br />

recidivar e apesar do potencial invasivo possui curso benigno.<br />

Acomete pessoas jovens, e em geral possui aspecto<br />

radiográfico unilocular. Pelo fato <strong>de</strong> se apresentar clinicamente<br />

como cisto e não como tumor sólido, o ameloblastoma<br />

unicístico po<strong>de</strong> ser tratado <strong>de</strong> forma cirúrgica por enucleação.<br />

No presente trabalho, relata-se um caso <strong>de</strong> ameloblastoma<br />

unicístico em um paciente <strong>de</strong> 20 anos do sexo masculino,<br />

leuco<strong>de</strong>rma, necessitando tratamento endodôntico no <strong>de</strong>nte<br />

33. No exame radiográfico observou-se uma lesão radiolúcida<br />

no corpo mandibular com reabsorção dos ápices <strong>de</strong>ntários<br />

do 33, 34 e 36. Os <strong>de</strong>ntes envolvidos respon<strong>de</strong>ram ao teste<br />

<strong>de</strong> vitalida<strong>de</strong> pulpar e apenas o 33 foi tratado<br />

endodonticamente por apresentar o quadro clínico <strong>de</strong> pulpite.<br />

Realizou-se a punção e o conteúdo aspirado foi um líquido<br />

composto <strong>de</strong> linfócitos, neutrófilos, hemáceas, células<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

72<br />

escamosas epiteliais, isoladas ou agrupadas em camadas,<br />

núcleos raros picnóticos e citoplasma acidófilo. O tratamento<br />

proposto foi a enucleação total da cápsula cística,<br />

acompanhamento clínico e radiográfico. O exame histológico<br />

revelou uma membrana formada <strong>de</strong> tecido conjuntivo fibroso<br />

com epitélio interno estratificado, núcleos uniformes, ilhas<br />

residuais <strong>de</strong> tecido epitelial odontogênico, áreas <strong>de</strong><br />

paraceratose e ceratina no interior, <strong>de</strong>finindo a lesão como<br />

Ameloblastoma Unicístico. O paciente foi acompanhado por<br />

10 anos sem recidiva da doença, <strong>de</strong>monstrando a eficácia do<br />

tratamento conservador no caso <strong>de</strong> ameloblastoma unicístico.<br />

235-Título: EVOLUÇÃO CLÍNICA E TRATAMENTO CIRÚRGICO<br />

DE AMELOBLASTOMA DE LONGA DURAÇÃO: RELATO DE<br />

CASO<br />

Autores: Jayara Taline Matins <strong>de</strong> MATOS*; Débora <strong>de</strong> Melo<br />

TÁVORA; José Maria Sampaio MENEZES JÚNIOR; Renato<br />

Luiz Maia NOGUEIRA; Eveline TURATTI<br />

O ameloblastoma sólido é um tumor odontogênico <strong>de</strong> origem<br />

epitelial e com gran<strong>de</strong> significado clínico por ser uma lesão<br />

<strong>de</strong> crescimento lento, localmente agressivo e <strong>de</strong> curso<br />

benigno. Tem predileção pela mandíbula, inci<strong>de</strong><br />

proporcionalmente em ambos os sexos, principalmente entre<br />

terceira e quarta décadas <strong>de</strong> vida. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é<br />

relatar um caso clínico do paciente I.P.S., 32 anos, feo<strong>de</strong>rma,<br />

sexo masculino, diagnosticado com ameloblastoma em<br />

região posterior, ângulo e côndilo <strong>de</strong> mandíbula do lado<br />

esquerdo. Na época do diagnóstico inicial, ano <strong>de</strong> 1998, por<br />

não dispor <strong>de</strong> condições financeiras para proce<strong>de</strong>r à<br />

reabilitação estética e funcional, recusou-se a realizar<br />

tratamento cirúrgico. Após seis anos, em 2004, o paciente<br />

retornou com queixa <strong>de</strong> dor e dificulda<strong>de</strong> mastigatória,<br />

aceitando submeter-se a hemimandibulectomia com<br />

colocação <strong>de</strong> placa <strong>de</strong> reconstrução com côndilo. A melhor<br />

forma <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>ssa lesão ainda é bastante<br />

controversa <strong>de</strong>vido sua alta taxa <strong>de</strong> recorrência, entretanto,<br />

em casos como este um procedimento menos conservador<br />

é preferível <strong>de</strong>vido característica infiltrativa persistente do<br />

ameloblastoma. O paciente está sendo acompanhado há 2<br />

anos e 9 meses, apresenta evolução satisfatória e nenhum<br />

sinal radiográfico <strong>de</strong> recidiva. Por se tratar <strong>de</strong> um tumor<br />

odontogênico muito invasivo e que, se não tratado traz<br />

gran<strong>de</strong>s perdas estéticas e funcionais ao paciente, é<br />

importantíssimo o seu diagnóstico precoce, bem como a<br />

realização <strong>de</strong> um tratamento a<strong>de</strong>quado.<br />

236-Título: TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE<br />

ASSOCIADO A CISTO DENTÍGERO: RELATO DE CASO<br />

MARSUPIALIZADO<br />

Autores: Nathália Ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Mello da ESCÓSSIA*; Carlos<br />

Clessius Ferreira XAVIER; Renato Luiz Maia NOGUEIRA;<br />

Márcia Cristina da Costa MIGUEL; Roberta Barroso<br />

CAVALCANTE<br />

O tumor odontogênico a<strong>de</strong>nomatói<strong>de</strong> é uma lesão benigna,<br />

incomum, assintomática e que po<strong>de</strong> esporadicamente estar<br />

associada a uma lesão cística odontogênica. Apresenta<br />

crescimento lento, além <strong>de</strong> predileção pela região anterior<br />

da maxila e pacientes do sexo feminino. Radiograficamente<br />

apresenta-se radiotransparente, po<strong>de</strong>ndo exibir focos<br />

radiopacos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> calcificações. Este relato <strong>de</strong>screve<br />

o caso <strong>de</strong> paciente do sexo feminino com 15 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

que procurou atendimento <strong>de</strong>vido a aumento <strong>de</strong> volume em<br />

região <strong>de</strong> caninos e pré-molares inferiores, assintomático,<br />

com evolução <strong>de</strong> quatro anos. O exame radiográfico<br />

constatou lesão unilocular associada ao <strong>de</strong>nte 43, incluso.<br />

Optou-se pela realização <strong>de</strong> uma biópsia incisional associada<br />

a marsupialização. O exame microscópico do material<br />

biopsiado revelou cápsula cística revestida por epitélio<br />

pavimentoso estratificado não ceratinizado <strong>de</strong>lgado exibindo<br />

células da camada basal cúbicas e ocasionais células

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