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Caderno de Resumos (PDF) - Sociedade Brasileira de Estomatologia

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LINDENBLATT; Ana Flávia SCHUELER <strong>de</strong> Assumpção Leite;<br />

Eliane Pedra DIAS; Simone <strong>de</strong> Queiroz Chaves LOURENÇO<br />

Paciente L.P.S.S., sexo feminino, leuco<strong>de</strong>rma, 12 anos,<br />

compareceu a clínica do curso <strong>de</strong> especialização em<br />

<strong>Estomatologia</strong> com queixa principal <strong>de</strong> “bolinha embaixo da<br />

língua”, com história <strong>de</strong> remissão espontânea e recidiva, há<br />

quatro meses. Ao exame clínico, observou-se presença <strong>de</strong><br />

lesão eritematosa, com formato cônico, assintomática, <strong>de</strong><br />

aproximadamente 1cm, localizada em ventre <strong>de</strong> língua, sem<br />

história <strong>de</strong> trauma relacionado. As hipóteses diagnósticas<br />

foram <strong>de</strong> fenômeno <strong>de</strong> extravasamento <strong>de</strong> muco,<br />

hemangioma, granuloma piogênico e hiperplasia fibrosa<br />

inflamatória. O segundo caso refere-se a paciente C.T.M.C.,<br />

sexo feminino, 13 anos, atendida em consultório particular,<br />

com queixa principal <strong>de</strong> “lesão em língua <strong>de</strong>tectada pelo<br />

clínico geral”. Clinicamente a lesão apresentava-se como<br />

um nódulo normocrômico, com áreas leucoplásicas, <strong>de</strong><br />

superfície lisa, pedunculado e consistência amolecida,<br />

medindo 0,5 cm, localizado em ventre lingual. Proce<strong>de</strong>u-se<br />

com a biópsia excisional da lesão e ambas obtiveram o<br />

diagnóstico histopatológico <strong>de</strong> fenômeno <strong>de</strong> extravasamento<br />

<strong>de</strong> muco. Ambos os casos apresentaram recidiva e uma<br />

segunda excérese da lesão. A relevância <strong>de</strong>sses casos referese<br />

ao aparecimento <strong>de</strong>sta entida<strong>de</strong> em ventre lingual, associado<br />

às glândulas <strong>de</strong> Blandin e Nuhn, apresentando pequeno<br />

diâmetro e localizadas profundamente na musculatura anterior<br />

do ventre da língua. Tendo em vista a dificulda<strong>de</strong> cirúrgica em<br />

remover tais glândulas, por suas características <strong>de</strong> tamanho e<br />

localização, a recidiva torna-se freqüente, necessitando os<br />

pacientes <strong>de</strong> acompanhamento criterioso.<br />

225-Título: DIAGNÓSTICO CORRETO, UM DESAFIO CLÍNICO.<br />

RELATO DE TRÊS CASOS COM AUMENTO DE VOLUME NA<br />

FACE.<br />

Autores: Rogério <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> ELIAS*; Patrícia Gemma<br />

Strappa ABRAHÃO; Fernanda Viviane MARIANO; Pablo<br />

Augustin VARGAS; Edgard GRANER<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste painel é mostrar a importância da anamnese<br />

e a a condução em três casos com aspectos clínicos<br />

semelhantes, porém com evolução e diagnósticos totalmente<br />

diferentes. Os 3 pacientes foram encaminhados ao Orocentro<br />

da FOP-UNICAMP com aumento <strong>de</strong> volume na face. Caso 1:<br />

paciente gênero feminino, negra, 14 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, com<br />

queixa <strong>de</strong> aproximadamente 13 dias. Caso 2: paciente gênero<br />

masculino, branco, 56 anos, queixa <strong>de</strong> 2 meses e história <strong>de</strong><br />

exodontia e dormência na região. Caso 3: paciente gênero<br />

feminino, negra, 34 anos, queixa <strong>de</strong> aproximadamente 7<br />

meses. Em todos os casos foi realizada radiografia<br />

panorâmica e biópsia incisional. No caso 1, a análise<br />

histopatológica mostrou material fibrino-purulento<br />

estabelecendo o diagnóstico <strong>de</strong> abcesso e a paciente foi<br />

encaminhado ao endodontista. Caso 2: tomografia<br />

computadorizada evi<strong>de</strong>nciou lesão extensa em seio maxilar<br />

direito e histopatológico mostrou neoplasia epitelial maligna,<br />

sugestivo <strong>de</strong> carcinoma <strong>de</strong> seio maxilar. Paciente foi<br />

encaminhamento ao cirurgião <strong>de</strong> cabeça e pescoço, o paciente<br />

foi operado, fez QT e RXT. Caso 3: histopatológico foi compatível<br />

com cisto radicular. No entanto, como não apresentava <strong>de</strong>nte<br />

associado, foi realizada nova biópsia e o diagnóstico foi<br />

sugestivo <strong>de</strong> tumor odontogênico. Somente após a enucleação<br />

da lesão estabeleceu-se o diagnóstico <strong>de</strong> ameloblastoma.<br />

Com a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>stes casos temos a intenção <strong>de</strong> ilustrar a<br />

importância da anamnese e <strong>de</strong> exames complementares para<br />

estabelecer o diagnóstico e tratamento a<strong>de</strong>quados.<br />

226-Título: EPÚLIDE CONGÊNITA DE CÉLULAS GRANULARES<br />

Autores: Marcia HATAKEYAMA; Juliana MADUREIRA DE<br />

SOUZA LIMA ALONSO; Andresa COSTA PEREIRA; Janete<br />

DIAS ALMEIDA; Luiz ANTONIO GUIMARÃES CABRAL<br />

Epúli<strong>de</strong> congênita <strong>de</strong> células granulares é uma lesão benigna<br />

XV Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Estomatologia</strong><br />

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relatada com pouca frequência que ocorre geralmente em<br />

rebordo alveolar anterior dos maxilares, também conhecida<br />

como epúli<strong>de</strong> congênita do recém-nascido; sendo sua<br />

histogênese ainda incerta. O sexo feminino é mais afetado<br />

que o masculino (8 a 10 vezes mais). Po<strong>de</strong> ser pediculada<br />

ou séssil, com coloração avermelhada ou compatível com a<br />

mucosa adjacente, variando <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong> milímetros a<br />

centímetros <strong>de</strong> diâmetro. O tratamento é cirúrgico, sem relatos<br />

<strong>de</strong> recorrência. A paciente P.T.F., com 05 dias <strong>de</strong> vida,<br />

leuco<strong>de</strong>rma, foi trazida pelo pai ao Ambulatório da Disciplina<br />

<strong>de</strong> Semiologia da FOSJC/UNESP, <strong>de</strong>vido a lesão nodular em<br />

rebordo alveolar inferior direito, notada ao nascimento. A lesão<br />

mostrou-se pediculada, <strong>de</strong> superfície lisa, consistência<br />

borrachosa, coloração semelhante à mucosa adjacente, com<br />

aproximadamente 1,5 cm <strong>de</strong> diâmetro. Foi realizada biópsia<br />

excisional, e o material examinado revelou fragmento <strong>de</strong><br />

mucosa revestido por epitélio pavimentoso estratificado<br />

paraqueratinizado atrófico, retificado, <strong>de</strong> espessura<br />

homogênea, abaixo do qual foram observados lençóis <strong>de</strong><br />

células volumosas, com abundante citoplasma granuloso<br />

claro e núcleos redondos basofílicos, em meio a estroma<br />

bem vascularizado. O diagnóstico foi <strong>de</strong> epúli<strong>de</strong> congênita <strong>de</strong><br />

células granulares e a criança segue sob acompanhamento<br />

clínico, sem qualquer sinal da recidiva do processo.<br />

227-Título: PICNODISOSTOSE – MANIFESTAÇÕES CRÂNIO-<br />

FACIAIS<br />

Autores: Karen Fabiana KUSANO*; Vanessa Rocha Lima<br />

SHCAIRA*; Maria Elvira Pizzigatti CORREA; Célia Martins<br />

CAMPANARO<br />

A picnodisostose é uma doença autossômica-recessiva<br />

caracterizada por osteoesclerose generalizada. Clinicamente<br />

po<strong>de</strong>-se observar baixa estatura, osteoesclerose,<br />

<strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s crânio-faciais, fragilida<strong>de</strong> óssea, fraturas<br />

múltiplas e osteomielite. G.M.P.C. caucasiana, foi<br />

encaminhada para investigação médica <strong>de</strong> anemia,<br />

esplenomegalia com necessida<strong>de</strong> transfusional. Foi<br />

realizada punção da medula óssea que revelou rigi<strong>de</strong>z<br />

aumentada do parênquima sem outras anomalias,<br />

<strong>de</strong>scartando assim doenças onco-hematológicas. O<br />

screening radiológico mostrou con<strong>de</strong>nsação óssea<br />

generalizada, seios frontal e esfenoidal não-pneumatizados,<br />

displasia das clavículas, alargamento das suturas cranianas,<br />

fontanelas abertas, maxila e ramos mandibulares<br />

hipoplásicos. Clinicamente a paciente mostrava fronte ampla,<br />

braquidactilia, unhas distróficas, hipercalcificação<br />

periorbitária (máscara <strong>de</strong> zorro). Em RX panorâmico, po<strong>de</strong><br />

ser observada alteração em membrana periodontal e lâmina<br />

dura e alterações <strong>de</strong> forma na mandíbula e ângulos obtusos.<br />

Clinicamente a paciente apresenta palato fissurado,<br />

presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntição mista com retenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>cíduos. Esses achados são compatíveis com o<br />

diagnóstico <strong>de</strong> picnodisostose. A paciente recebeu<br />

corticoterapia por 2 anos com regressão da esplenomegalia<br />

e atualmente encontra-se bem e em proservação médica e<br />

odontológica. Frente aos riscos do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

osteomielite, foi proposto o acompanhamento clínico e<br />

contínuo reforço na orientação <strong>de</strong> higiene oral evitando a<br />

instalação <strong>de</strong> periodontite e cáries.<br />

228-Título: LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO<br />

DE MUCOSITE ORAL SEVERA INDUZIDA POR<br />

QUIMIOTERAPIA - RELATO DE CASO<br />

Autores: Elienai Jesus SILVA; Ana Claudia LUIZ; Angelo<br />

Rafael Calabria TRANCREDI<br />

A mucosite é uma reação tóxica inflamatória que po<strong>de</strong> afetar<br />

todo o trato gastrintestinal <strong>de</strong> pacientes submetidos à<br />

quimioterapia. Na cavida<strong>de</strong> oral esta toxicida<strong>de</strong> age<br />

diminuindo ou inibindo a divisão das células epiteliais da<br />

camada basal levando a exposição <strong>de</strong> tecido conjuntivo. A

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