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1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana

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A fronteira <strong>do</strong> Brasil com o Uruguai, "<strong>de</strong>limitada" pelo Trata<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1851 e pelo Trata<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1909, tem<br />

extensão total <strong>de</strong> 1.068,4 km e está perfeitamente "<strong>de</strong>marcada". Em sua extensão total, a linha-limite<br />

percorre 608,7 km por rios e canais; 140,1 km por lagoas; 57,6 km por linhas convencionais e mais<br />

262,0 km por divisor <strong>de</strong> águas. A extensão da linha divisória entre o <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Rivera e o<br />

município <strong>de</strong> <strong>Livramento</strong> é <strong>de</strong> 97,86 km e entre as duas cida<strong>de</strong>s é <strong>de</strong> 7,3 km aproximadamente.<br />

Recordan<strong>do</strong> que a extensão total <strong>do</strong> limite entre ambos os países é <strong>de</strong> 1.068 Km, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

<strong>de</strong>sembocadura <strong>do</strong> arroio Chuy no oceano Atlântico, e on<strong>de</strong> se localiza o marco I, até a <strong>de</strong>sembocadura<br />

<strong>do</strong> rio Cuarehim no rio Uruguai, um <strong>do</strong>s limites contesta<strong>do</strong>s entre Uruguay e Brasil: a Ilha Brasileira, o<br />

outro limite contesta<strong>do</strong> é o Rincão <strong>de</strong> Artigas.<br />

PAÍS LIMITE TOTAL Linha Seca Rios, Lagos e Canais Nº <strong>de</strong> Marcos<br />

URUGUAY 1.068 Km 320 km 748 km 1.174<br />

<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 100 -<br />

O Marco da Praça Internacional<br />

Para <strong>de</strong>marcar a linha <strong>de</strong> fronteira entre a Serrilhada e<br />

Massoller, extensa região <strong>de</strong> planuras contínuas <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>is países, Brasil e Uruguai, on<strong>de</strong> não existem cursos<br />

<strong>de</strong> água ou outros aci<strong>de</strong>ntes geográficos capazes <strong>de</strong><br />

servir <strong>de</strong> referências, as comissões <strong>de</strong>marca<strong>do</strong>ras<br />

optaram por recorrer ao chama<strong>do</strong> ‘divisor <strong>de</strong> águas’.<br />

Daí a razão da forma irregular que caracterizava a linha limítrofe e <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s principais<br />

questionamentos feitos por to<strong>do</strong>s quantos visitam a fronteira. O divisor <strong>de</strong> águas é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong><br />

como uma linha teórica <strong>de</strong> menor caimento, que limita as terras drenadas por uma bacia fluvial<br />

<strong>de</strong> outra bacia fluvial’. Quan<strong>do</strong> a água da chuva ao cair, corre uma parte para cada la<strong>do</strong>,<br />

<strong>de</strong>termina a linha por on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve passar a fronteira. Além disso, também ficou <strong>de</strong>cidida a<br />

materialização <strong>do</strong>s marcos da fronteira seca, para que qualquer um <strong>de</strong>les se possa divisar, a<br />

olho nu, o anterior e posterior. Em virtu<strong>de</strong> disso, é que não existe a mesma distância entre os<br />

marcos, tu<strong>do</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> sua localização. Porém ao atingir os subúrbios <strong>de</strong> Sant’Ana <strong>do</strong><br />

<strong>Livramento</strong> e Rivera, a Comissão Demarca<strong>do</strong>ra, integrada por elementos <strong>de</strong> ambos os países,<br />

verificou que não mais po<strong>de</strong>ria manter a sinalização da fronteira pelo divisor <strong>de</strong> águas,<br />

conforme vinha sen<strong>do</strong> feito. A partir <strong>do</strong> ‘Cerro <strong>do</strong> Caqueiro’ a linha <strong>de</strong>marca<strong>do</strong>ra invadiria<br />

casas, cortaria terrenos e causaria outros problemas <strong>de</strong> natureza grave para as duas<br />

comunida<strong>de</strong>s xifópagas, uma vez que as construções brasileiras e uruguaias se haviam<br />

aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong>masiadamente. Dessa maneira um trecho <strong>de</strong> aproximadamente quatro<br />

quilômetros ficou pen<strong>de</strong>nte para uma próxima <strong>de</strong>finição. Finalmente, esse problema ficou<br />

<strong>de</strong>finitivamente resolvi<strong>do</strong> em 1923, ocasião em que foi alvitrada a construção <strong>de</strong> uma “Praça<br />

Internacional” na área existente entre Sant’Ana e Rivera e que pertenceria aos <strong>do</strong>is países, foi<br />

inaugura<strong>do</strong> em 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1943.

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