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1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana

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Nela conduz uma versão <strong>do</strong>s fe<strong>de</strong>ralistas, per<strong>de</strong><strong>do</strong>res da Revolução <strong>de</strong> 1893, sobre o perío<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> consolidação <strong>do</strong> regime republicano no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, <strong>de</strong> 1889 a 1900. Motivou a<br />

célebre invasão promovida pelo Cel. João Francisco Pereira <strong>de</strong> Souza – a “Hiena <strong>do</strong> Cati” – ao<br />

Uruguai, em 1903, que resultou em grave crise diplomática entre os países.<br />

Os escritores Gunter Axt e Ricar<strong>do</strong> Seelig, <strong>de</strong>pois a transformaram-na no “Projeto Memória <strong>do</strong><br />

Ministério Público” lançan<strong>do</strong> o primeiro volume da Série Memória Política e Jurídica <strong>do</strong> Rio<br />

Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, a qual tem por objetivo trazer a público obras raras ou <strong>do</strong>cumentos<br />

significativos para a história jurídica e política <strong>do</strong> RS que são <strong>de</strong> difícil acesso, contribuin<strong>do</strong><br />

assim para a formação da cultura gaúcha.<br />

O papel da imprensa na revolução<br />

Somente <strong>de</strong>pois da elevação <strong>de</strong> Sant’Ana <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong> a categoria <strong>de</strong> Vila,<br />

cerca <strong>de</strong> quatro décadas após a fundação, é que teve início, entre nós o<br />

movimento cultural. Foi nesse ambiente, quan<strong>do</strong> começava a ser, que teve lugar o<br />

advento da imprensa. O 1º Jornal que apareceu à luz da publicida<strong>de</strong> foi o "CORREIO<br />

DO SUL" em 1860. Orgão noticioso e <strong>de</strong> interesses gerais, teve como era <strong>de</strong> esperar, a<br />

sorte <strong>de</strong> toda a inovação, um rosário enorme <strong>de</strong> altos e baixos e uma vida efêmera.<br />

O Maragato apareceu em <strong>Livramento</strong> em 1896 dirigi<strong>do</strong> por Rafael Cabeda<br />

e a redação <strong>de</strong> Ro<strong>do</strong>lfo Costa. Na época por razões <strong>de</strong> segurança foi<br />

transferi<strong>do</strong> para Rivera. Com sua beligerância radical contra o Parti<strong>do</strong><br />

Republicano e seus lí<strong>de</strong>res, editou seis fascículos extremamente violentos.<br />

Em março daquele ano os diretores receberam a informação <strong>de</strong> que seria<br />

ataca<strong>do</strong> por republicanos e solda<strong>do</strong>s à paisana convoca<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Caty.<br />

Resolveram resistir, arman<strong>do</strong> o pessoal da casa e receben<strong>do</strong> a a<strong>de</strong>são <strong>de</strong><br />

maragatos asila<strong>do</strong>s em Rivera. Eram 18 homens. Combateram enquanto<br />

houve munição. Rafael e Ro<strong>do</strong>lfo escaparam, porém <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s <strong>de</strong>fensores, um <strong>de</strong>les o tipógrafo<br />

e o outro o administra<strong>do</strong>r Pedro Caranta, feri<strong>do</strong>, foram <strong>de</strong>gola<strong>do</strong>s pelos “vitoriosos”<br />

(republicanos) e os <strong>de</strong>mais luta<strong>do</strong>res (a<strong>de</strong>ptos <strong>do</strong>s maragatos), aprisiona<strong>do</strong>s. No mesmo ano o<br />

jornal O Canabarro foi ataca<strong>do</strong> e <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>, sem mortes. O Canabarro ressurgiu <strong>de</strong>pois em<br />

Taquarembó ainda dirigi<strong>do</strong> pelos i<strong>de</strong>alistas Rafael Cabeda e Ro<strong>do</strong>lfo<br />

Costa.<br />

O Republicano. Jornal publica<strong>do</strong> em Sant’Ana <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong> (RS) na segunda<br />

meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 1910, como órgão <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Republicano. A partir <strong>de</strong><br />

1937, i<strong>de</strong>ntificava-se como órgão <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Republicano Liberal. Nesta<br />

década, entre seus responsáveis, apareciam Alceu Wamosy, Flores da Cunha e<br />

Cid Corrêa Lopes. Circulou em: 1921, 1936, 1937, 1942, 1945.<br />

*fonte: Jornais Raros <strong>do</strong> Musecom - 1808 a 1924.<br />

<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 126 -

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