1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana
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O secretario <strong>de</strong>sta Província a faça imprimir, publicar e correr.<br />
Palácio <strong>do</strong> Govêrno na Leal e Valorosa cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Porto Alegre aos seis dias <strong>do</strong> mez <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> mil<br />
oito centos setenta e seis, quinquagéssimo quinto da In<strong>de</strong>pendência e <strong>do</strong> Império. (L.S.)<br />
Tristão <strong>de</strong> Alencar Araripe.<br />
N’esta secretaria <strong>do</strong> Governo foi sellada e publicada a presente lei aos seis <strong>de</strong> abril <strong>de</strong><br />
1876.<br />
O Official-Maior, servin<strong>do</strong> <strong>de</strong> secretario <strong>do</strong> Governo.<br />
Germano Severino da Silva.”<br />
Lei Provincial Nº 1207 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1879.<br />
A lei nº 1207, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1879, <strong>de</strong>smembra da Câmara <strong>de</strong> <strong>Livramento</strong> e dá fim ao<br />
termo para se constituir uma nova comarca em Dom Pedrito juntamente com Rosário <strong>do</strong> Sul.<br />
Trata<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Limite com o Uruguay<br />
No livro FRONTEIRA ILUMINADA <strong>do</strong> diplomata Fernan<strong>do</strong> Cacciotore <strong>de</strong><br />
Garcia, esclarece o efeito da guerra <strong>de</strong> 1801 e <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> beligerância <strong>de</strong><br />
1808 sobre a nulida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Trata<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santo Il<strong>de</strong>fonso e <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os Trata<strong>do</strong>s,<br />
<strong>de</strong> limites ou não com a Espanha. A narração como o sucesso <strong>do</strong> caudilho<br />
uruguaio Artigas com as massas populares na região <strong>do</strong> Prata suscitou a<br />
intervenção <strong>de</strong> D. João VI no Uruguay com o apoio da elite montevi<strong>de</strong>ana e<br />
com aprovação da Espanha.<br />
Fernan<strong>do</strong> Cacciotore faz uma brilhante <strong>de</strong>fesa com base em<br />
<strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> Itamaraty da breve convenção <strong>de</strong> 1819, que <strong>de</strong>u<br />
ao Brasil o fértil Rincão <strong>do</strong> Arapeí, mais tar<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>volvi<strong>do</strong> ao Uruguay. Para ele, foi o primeiro<br />
<strong>do</strong>cumento que reconheceu a soberania <strong>de</strong><br />
Montevidéu sobre o interior <strong>do</strong> Uruguay, cuja<br />
governança podia ser reclamada por Buenos Aires e<br />
Assunção. O Ato <strong>de</strong> 1821, que incorporou o Esta<strong>do</strong><br />
Oriental ao Reino <strong>do</strong> Brasil, anulou a Convenção <strong>de</strong><br />
1819. Contu<strong>do</strong>, sob <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Brasil, muito embora<br />
tenha conquista<strong>do</strong> estabilida<strong>de</strong> política, o Esta<strong>do</strong><br />
Oriental foi trata<strong>do</strong> como terra ocupada e seu<br />
progresso estagnou. O <strong>de</strong>scontentamento <strong>do</strong>s<br />
uruguaios para com a ocupação brasileira<br />
culminou na separação <strong>de</strong>les <strong>de</strong>finitivamente em 1828. A<br />
<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 95 -