1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana
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Emílio Garrastazu Médice em 1973<br />
O Presi<strong>de</strong>nte Emílio Garrastazu Médice (Mandato <strong>de</strong> 1969 a 1974)<br />
visitou a Exposição Feira Internacional <strong>de</strong> Sant’Ana <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong><br />
em 16 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1973. A EFINTER foi visitada por mais <strong>de</strong><br />
20.000 pessoas sob o prestígio <strong>do</strong> Prefeito Ney Campos e o<br />
Governa<strong>do</strong>r Triches que o recepcionaram com entusiasmo.<br />
Geisel e Bordaberry em 1975<br />
Em 12 <strong>de</strong> junho 1975, os Presi<strong>de</strong>ntes, General<br />
Ernesto Geisel, <strong>do</strong> Brasil e Juan María Bordaberry, <strong>do</strong><br />
Uruguay, assinaram um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> cooperação entre<br />
os <strong>do</strong>is países em exaltada visita nesta fronteira. Em<br />
<strong>Sant'Ana</strong> <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong>, neste mesmo dia é inaugurada a BR 158, <strong>do</strong> trecho que liga<br />
<strong>Sant'Ana</strong> <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong> à Rosário <strong>do</strong> Sul, pelo presi<strong>de</strong>nte Geisel e o Ministro <strong>do</strong>s<br />
Transportes, Dirceu Nogueira. Eram tempos <strong>de</strong> AI-5 (Ato Institucional que tolhia a<br />
liberda<strong>de</strong>), durou até 1978, quan<strong>do</strong> foi revoga<strong>do</strong> pelo presi<strong>de</strong>nte Geisel. A censura<br />
só iria acabar em 1988 num perí<strong>do</strong> <strong>de</strong> ditadura miliar que durou <strong>de</strong> 1964 a 1985.<br />
<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 148 -<br />
Fernan<strong>do</strong> Henrique com Sanguinetti em 1997<br />
Na tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1997 o encontro <strong>do</strong>s<br />
presi<strong>de</strong>ntes foi macula<strong>do</strong> com vaias por cerca<br />
<strong>de</strong> 300 manifestantes <strong>do</strong> PT, PC <strong>do</strong> B, PSB e<br />
sindicatos na Praça Internacional ao <strong>de</strong>scerrar<br />
<strong>de</strong> uma placa comemorativa à visita <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is chefes <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> à fronteira <strong>do</strong> Brasil<br />
com o Uruguai. Os manifestantes jogaram ovos na comitiva presi<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong><br />
Fernan<strong>do</strong> Henrique Car<strong>do</strong>so e gritaram palavras <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns contra as reformas, a<br />
privatização da Vale <strong>do</strong> Rio Doce e o plano <strong>de</strong> reforma agrária. Na outra meta<strong>de</strong> da<br />
praça, la<strong>do</strong> <strong>de</strong> Rivera, contrastou com a visita organizada pelos vizinhos. Os<br />
uruguaios que aplaudiram os <strong>do</strong>is presi<strong>de</strong>ntes. Constrangi<strong>do</strong>s pela confusão,<br />
Fernan<strong>do</strong> Henrique e Julio Maria Sanguinetti gastaram exatamente 15 segun<strong>do</strong>s<br />
para <strong>de</strong>scerrar a placa e retirarem-se.<br />
Lula e Mujica em 2010<br />
Em 30 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2010, o presi<strong>de</strong>nte Luiz<br />
Inácio Lula da Silva e o lí<strong>de</strong>r uruguaio, José<br />
Mujica com o prefeito Wainer Vieira Macha<strong>do</strong><br />
e o inten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Rivera Marne Osório.<br />
Defen<strong>de</strong>ram a consolidação da América <strong>do</strong> Sul<br />
como uma zona <strong>de</strong> paz em reunião realizada nesta fronteira incomum. Sob um<br />
esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> graça das duas comunida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sfraldaram no obelisco duas placas comemorativas<br />
da união entre os <strong>do</strong>is países e <strong>de</strong>pois se reuniram no quartel <strong>do</strong> 7º RC Mec para assinarem<br />
vários acor<strong>do</strong>s bilaterais. Tanto Lula como Mujica citaram como exemplo a convivência <strong>de</strong>