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1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana

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Luís Carlos Prestes em carta ao general Isi<strong>do</strong>ro Dias Lopes: - Com a minha coluna armada e<br />

municiada, sem exagero julgo não ser otimismo afirmar que conseguirei marchar para o Norte,<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> pouco tempo atravessar o Paraná e São Paulo, dirigin<strong>do</strong>-me ao Rio <strong>de</strong> Janeiro, talvez<br />

por Minas Gerais.<br />

A etapa final da formação da in<strong>do</strong>mável Coluna Prestes foi uma sucessão <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrotas pelo qual<br />

a Coluna não chegou a atingir seus objetivos <strong>de</strong> provocar a rebelião popular generalizada no<br />

interior <strong>do</strong> país: o povo temia gran<strong>de</strong>mente possíveis represálias <strong>do</strong> governo. Desta forma, a<br />

coluna não conseguiu <strong>de</strong>rrubar o governo vigente. Porém, os tenentistas que da Coluna<br />

participaram <strong>de</strong>cisivamente no quadro político <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> da Revolução <strong>de</strong> 30 e, no caso <strong>de</strong><br />

Prestes, na Intentona Comunista <strong>de</strong> 1935. Ao fim das jornadas da Coluna pelo interior <strong>do</strong> país,<br />

muitos membros remanescentes ainda prosseguiram sua luta contra os regimes oligárquicos<br />

na Bolívia e no Paraguai.<br />

*Particularmente <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> sem nenhum assombro, os direitos humanos <strong>do</strong> revolucionário<br />

Luiz Carlos Prestes, não por ser comunista, mas pela sua fé e por suas convicções <strong>de</strong>mocráticas.<br />

*Para saber mais da biografia <strong>de</strong> Luiz Carlos Prestes recomendamos o livro “Luiz Carlos Prestes – patriota,<br />

revolucionário, comunista”, <strong>de</strong> autoria da historia<strong>do</strong>ra, professora, e filha <strong>de</strong> Prestes, Anita Leocádia Prestes.<br />

O assassinato <strong>do</strong> Dr. Wal<strong>de</strong>mar Ripoll no Cerro <strong>do</strong> Marco em 1930<br />

A brutal morte <strong>do</strong> Dr. Wal<strong>de</strong>mar Ripoll <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Liberta<strong>do</strong>r em 1934, primo da poetisa Lila<br />

Ripoll, era conheci<strong>do</strong> caudilho santanense <strong>do</strong>s anos 30. O fato representou um <strong>do</strong>s<br />

acontecimentos mais marcantes da vida política da fronteira. O Dr. Ripoll, era um notabiliza<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>safeto político <strong>de</strong> Flores da Cunha, governa<strong>do</strong>r interventor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong>. Autoexila<strong>do</strong><br />

na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rivera, com uma <strong>de</strong>zena <strong>de</strong> correligionários, Ripoll <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o exílio no<br />

Uruguai empreen<strong>de</strong> um veemente e impetuoso combate ao Florismo, e seus a<strong>de</strong>ptos em<br />

<strong>Livramento</strong>. O embate político tem um <strong>de</strong>sfecho tão trágico quanto sinistro. A morte <strong>do</strong> político<br />

exila<strong>do</strong> em Rivera é encomendada a tal João Silva, e a golpes <strong>de</strong> macha<strong>do</strong> o <strong>de</strong>safeto contrata<strong>do</strong>,<br />

consuma o horren<strong>do</strong> homicídio. *fonte: Correio <strong>do</strong> Povo – 01.02.1934 nº26 p.14<br />

<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 143 -

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