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Interfaces Digitais em EaD - Portal do Professor - Ministério da ...

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HIPERMÍDIAS: IntERfAcES DIgItAIS EM EA D<br />

para poder<strong>em</strong> fazer sua inserção na zona de desenvolvimento proximal <strong>do</strong>s alunos. O<br />

perfil deste profissional deve ser de um media<strong>do</strong>r, alguém que esteja atento, de fato, às<br />

necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> aluno e caminha com ele, promoven<strong>do</strong> a interação por meio <strong>do</strong> diálogo,<br />

pois a linguag<strong>em</strong> é o principal instrumento de mediação. Tutores generalistas, mesmo que<br />

<strong>do</strong>min<strong>em</strong> as ferramentas de gestão <strong>da</strong> informação nos ambientes virtuais de aprendizag<strong>em</strong><br />

(AVA), precisam saber mais <strong>do</strong> que os alunos sobre o t<strong>em</strong>a estu<strong>da</strong><strong>do</strong>. Este requisito é<br />

indispensável para que haja um processo de aprendizag<strong>em</strong> que permita ao aluno saltar<br />

<strong>da</strong> zona de desenvolvimento real (aquilo que ele já sabe fazer sozinho) para a zona de<br />

desenvolvimento potencial (o que poderá fazer com a mediação de um sujeito mais<br />

experiente).<br />

Compreender, portanto, o processo de subjetivi<strong>da</strong>de individual e as características<br />

culturais internas e externas ao processo de ensino/aprendizag<strong>em</strong> são essenciais para a<br />

compreensão <strong>do</strong> processo de construção de conhecimentos na perspectiva de EAD.<br />

Em EAD, almeja-se a promoção <strong>da</strong> inclusão social, mas para isto precisa-se investir<br />

na formação de profissionais, para que estes futuros media<strong>do</strong>res possam ter a oportuni<strong>da</strong>de<br />

de desenvolver estruturas cognitivas que permitam o aflorar de competências e que possam<br />

se constituir <strong>em</strong> ‘sujeitos efetivamente mais experientes’ capazes de mediar o processo<br />

de construção de outros sujeitos.<br />

2. Processos de aprendizag<strong>em</strong><br />

O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s processos de aprendizag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> conduzi<strong>do</strong>, na história <strong>da</strong> psicologia<br />

e <strong>em</strong> outras áreas <strong>do</strong> conhecimento humano, a diferentes conclusões e até mesmo intensas<br />

polêmicas. Contu<strong>do</strong>, pode-se ter como ponto de parti<strong>da</strong>, segun<strong>do</strong> Melo (2003), que os<br />

processos de aprendizag<strong>em</strong> ocorr<strong>em</strong> primeiro no plano objetivo, através <strong>da</strong> mediação

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