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Interfaces Digitais em EaD - Portal do Professor - Ministério da ...

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passa-se de uma socie<strong>da</strong>de verbal para uma socie<strong>da</strong>de visual e auditiva.<br />

HIPERMÍDIAS: IntERfAcES DIgItAIS EM EA D<br />

Este contexto leva a inferir que na apreensão de el<strong>em</strong>entos por via audiovisual<br />

as imagens são, <strong>em</strong> geral, percebi<strong>da</strong>s muito mais rapi<strong>da</strong>mente <strong>do</strong> que os textos; a<br />

m<strong>em</strong>orização <strong>da</strong>s imagens é, geralmente, melhor <strong>do</strong> que a <strong>da</strong>s representações verbais;<br />

a maior parte <strong>do</strong>s raciocínios espontâneos utiliza a simulação de modelos mentais,<br />

frequent<strong>em</strong>ente imagéticos, muito mais <strong>do</strong> que cálculos (lógicos) sobre cadeias de<br />

caracteres; as representações icônicas são independentes <strong>da</strong>s línguas e por isso eliminam<br />

parte <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des de tradução.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>,<br />

O contato com o universo áudio-imagético constitui uma via privilegia<strong>da</strong>,<br />

evident<strong>em</strong>ente não a única, para a concretização <strong>do</strong> processo de construção<br />

<strong>do</strong> conhecimento. Mas não se trata, to<strong>da</strong>via, de utilizar o audiovisual como<br />

extensão <strong>da</strong> fala ou <strong>da</strong> escrita, como ocorre com alguns produtos áudio-<br />

imagéticos destina<strong>do</strong>s à educação, mas como linguag<strong>em</strong> própria que<br />

desencadeia, no hom<strong>em</strong>, mecanismos cognitivos singulares. Há fortes indícios<br />

de que to<strong>do</strong> esse processo verificar-se-á de forma muito mais intensa quan<strong>do</strong> os<br />

discursos áudio-imagéticos ultrapassar<strong>em</strong> os limites <strong>do</strong>s audiovisuais clássicos,<br />

incorporan<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas características o potencial interativo, conectivo,<br />

coletivo, hipertextual e plurissignificativo já presentes virtualmente nas novas<br />

tecnologias de informação e comunicação (NOVA, 1999, p.27).<br />

Nessa perspectiva, como afirma Pretto (1995, p.99):<br />

O analfabeto <strong>do</strong> futuro será aquele que não souber ler [e acrescento o produzir]<br />

as imagens gera<strong>da</strong>s pelos meios de comunicação. E isso não significa apenas o<br />

aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> alfabeto dessa nova linguag<strong>em</strong>. É necessário compreender que<br />

esse analfabetismo está inseri<strong>do</strong> e é consequência <strong>da</strong> ausência de uma razão<br />

imagética, que se constitui na essência dessa socie<strong>da</strong>de <strong>em</strong> transformação.<br />

Os processos educativos não pod<strong>em</strong> ilhar os alunos, não pod<strong>em</strong> ser diferentes <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong>. O aluno que consegue auto-expressar-se, tornan<strong>do</strong> seus os conteú<strong>do</strong>s e recrian<strong>do</strong>-os

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