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loco <strong>da</strong> fase <strong>de</strong> aquisição para os <strong>do</strong>is blocos <strong>do</strong> TT.<br />
Não foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> diferença intergrupos, por meio<br />
<strong>do</strong> teste estatístico <strong>de</strong> Kruskal-Wallis na análise <strong>da</strong><br />
média <strong>do</strong> escore (p>0,05).<br />
Na análise <strong>do</strong> <strong>de</strong>svio-padrão <strong>do</strong> escore (Figura 2), o<br />
teste <strong>de</strong> Friedman não i<strong>de</strong>ntificou diferença intragrupos<br />
<strong>do</strong> último bloco <strong>da</strong> aquisição para os testes, e o<br />
teste <strong>de</strong> Kruskal-Wallis não i<strong>de</strong>ntificou diferença<br />
intergrupos (p>0,05).<br />
Com relação ao padrão <strong>de</strong> movimento, tanto ao analisar<br />
isola<strong>da</strong>mente a mo<strong>da</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aspecto quanto a<br />
somatória <strong>da</strong>s mo<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aspecto, o teste <strong>de</strong><br />
Friedman não i<strong>de</strong>ntificou diferenças intragrupos <strong>do</strong><br />
último bloco <strong>da</strong> fase <strong>de</strong> aquisição para os testes, e o<br />
teste <strong>de</strong> Kruskal-Wallis não i<strong>de</strong>ntificou diferença<br />
intergrupos para p0,05).<br />
DISCUSSÃO<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> foi investigar o efeito <strong>de</strong><br />
diferentes números <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações na aprendizagem<br />
<strong>do</strong> arremesso <strong>de</strong> <strong>da</strong>r<strong>do</strong> <strong>de</strong> salão. Em linhas<br />
gerais, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s testes estatísticos, para as<br />
análises intra e intergrupos, tanto <strong>da</strong> média quanto<br />
<strong>do</strong> <strong>de</strong>svio-padrão <strong>do</strong> escore, não apresentaram alterações<br />
significativas ao longo <strong>da</strong> fase <strong>de</strong> aquisição,<br />
Número <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações e aquisição <strong>de</strong> uma habili<strong>da</strong><strong>de</strong> motora<br />
corroboran<strong>do</strong> os acha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Feltz (10), o que é<br />
comum em estágios iniciais <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
nos quais os aprendizes buscam adquirir a idéia<br />
ou a forma <strong>do</strong> movimento (10, 12, 19). To<strong>do</strong>s os<br />
grupos mantiveram o escore ao longo <strong>da</strong> aquisição,<br />
exceto o D1 que aumentou sua precisão, o que já é<br />
um indicativo <strong>de</strong> aprendizagem. Contu<strong>do</strong>, os principais<br />
resulta<strong>do</strong>s encontram-se no TR e no TT.<br />
Ain<strong>da</strong> discutin<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> análise <strong>do</strong> escore,<br />
tanto D1 quanto D2 reduziram a precisão <strong>do</strong> último<br />
bloco <strong>da</strong> aquisição para o bloco 1 <strong>do</strong> TT. Este resulta<strong>do</strong><br />
po<strong>de</strong> se relacionar aos números <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações<br />
recebi<strong>do</strong>s pelos <strong>do</strong>is grupos, ou seja, menos<br />
oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para extrair <strong>de</strong>talhes importantes <strong>do</strong><br />
movimento, que po<strong>de</strong> ter gera<strong>do</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />
informações limita<strong>do</strong>, o qual permitiu poucas alterações,<br />
e <strong>de</strong>sfavorável a uma boa precisão em uma<br />
tarefa com características novas.<br />
A análise <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> padrão <strong>de</strong><br />
movimento na fase <strong>de</strong> aquisição e no TR confirmou<br />
a formação <strong>de</strong> uma representação cognitiva responsável<br />
pelo padrão <strong>de</strong> movimento (8). Desta maneira,<br />
é possível supor uma semelhança, intra e intergrupos,<br />
com relação à representação cognitiva que gera<br />
o movimento e que po<strong>de</strong> estar relaciona<strong>da</strong> ao nível<br />
<strong>de</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> tarefa. Newell, Morris & Scully<br />
(18), Carrol & Bandura (8) e Laguna (14) sugerem<br />
que quanto maior o número <strong>de</strong> componentes <strong>de</strong><br />
uma habili<strong>da</strong><strong>de</strong> motora, maior a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>monstrações para que os aprendizes captem informações<br />
importantes e necessárias a um bom <strong>de</strong>sempenho.<br />
Para a tarefa em questão se observou que<br />
uma <strong>de</strong>monstração foi suficiente, o que po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao pequeno número <strong>de</strong> graus <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
tarefa, sugerin<strong>do</strong> uma relação específica entre o<br />
número <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações e a habili<strong>da</strong><strong>de</strong> a ser<br />
aprendi<strong>da</strong> (10). Contu<strong>do</strong>, essa é uma questão que<br />
ain<strong>da</strong> merece ser investiga<strong>da</strong> em tarefas com níveis<br />
<strong>de</strong> maior complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A análise <strong>da</strong> mo<strong>da</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aspecto <strong>do</strong> padrão <strong>de</strong><br />
movimento mostra que to<strong>do</strong>s os grupos foram capazes<br />
<strong>de</strong> focalizar a atenção às características estruturais<br />
<strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> movimento e tiveram capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
cognitiva suficiente para formular e reter a<br />
representação cognitiva <strong>da</strong> ação. Isto po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />
à interação entre a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> tarefa e o nível<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento motor <strong>do</strong>s voluntários <strong>do</strong> experimento<br />
(17).<br />
Rev Port Cien Desp 6(2) 179–187 185