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Tabela 1. Composição <strong>do</strong>s grupos congruente e incongruente.<br />
O grupo incongruente foi representa<strong>do</strong> por 103 alunos<br />
(55.4% <strong>da</strong> amostra), <strong>de</strong>ntre os quais 57 <strong>do</strong> género<br />
masculino (55.3% <strong>do</strong> grupo incongruente e<br />
54.8% <strong>da</strong> amostra masculina) e 46 <strong>do</strong> género feminino<br />
(44.7% <strong>do</strong> grupo incongruente e 56.1% <strong>da</strong> amostra<br />
feminina).<br />
A gran<strong>de</strong> maioria <strong>do</strong>s alunos incongruentes <strong>de</strong>notou<br />
percepção positiva em relação à sua habili<strong>da</strong><strong>de</strong>, manti<strong>da</strong><br />
acima <strong>da</strong>s expectativas projecta<strong>da</strong>s pelos professores,<br />
na medi<strong>da</strong> em que 84.5% <strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong>ste<br />
grupo (n=87) se perceberam acima <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
espera<strong>do</strong> pelo professor, enquanto 15.5%<br />
(n=16) expressaram percepções abaixo <strong>da</strong>s expectativas<br />
<strong>do</strong>s professores.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> aluno se constitui<br />
tanto numa fonte <strong>de</strong> impressões para a formulação<br />
<strong>da</strong>s expectativas <strong>do</strong>s professores, quanto influencia<br />
as representações formula<strong>da</strong>s pelos alunos sobre<br />
a sua competência perante a classe, cruzámos os<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> auto-relato <strong>de</strong> professores e alunos com o<br />
<strong>de</strong>sempenho final na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> experimental <strong>de</strong> ensino<br />
e, posteriormente, comparámo-los. A activi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> salto em altura possui uma característica claramente<br />
classificatória. A forma como <strong>de</strong>correu a avaliação<br />
<strong>do</strong>s alunos no teste <strong>de</strong> final <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> também<br />
po<strong>de</strong>ria ter contribuí<strong>do</strong> para o estabelecimento<br />
<strong>de</strong> um ambiente <strong>de</strong>veras comparativo e classificatório.<br />
Assim, interessava conhecer se o auto-relato <strong>da</strong><br />
Autopercepção <strong>do</strong> aluno em Educação Física<br />
competência percebi<strong>da</strong> pelo aluno correspondia ao<br />
<strong>de</strong>sempenho obti<strong>do</strong> mediante tais condições.<br />
A média global <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s alunos foi <strong>de</strong><br />
112.6 cm (SD=17.4 e amplitu<strong>de</strong> entre 70 e 155 cm).<br />
A comparação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> grupo congruente<br />
(113.85 cm, SD=18,2) e incongruente (111.55 cm,<br />
SD=16.7) não indicou diferenças significativas.<br />
Entretanto, quan<strong>do</strong> compara<strong>da</strong>s as médias obti<strong>da</strong>s<br />
pelos alunos congruentes-alto (122.50 cm,<br />
SD=16.3) e congruentes-baixo (95.00 cm,<br />
SD=16.4), o teste t indica diferenças significativas<br />
(t=-4.67, p