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Um olhar para as altas habilidades

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um <strong>olhar</strong> <strong>para</strong> aS altaS habilidadeS: ConStruindo CaminhoS<br />

12<br />

alGUns textos<br />

FUndantes sobre<br />

o tema Foram:<br />

A Educação dos Super-Normaes – Leoni K<strong>as</strong>eff (1931)<br />

O Dever do Estado Relativamente à Assistência aos<br />

Mais Capazes – Estevão Pinto (1932)<br />

O Problema da Educação dos Bem-Dotados – Estevão<br />

Pinto (1933)<br />

Psicologia dos superdotados: identificação,<br />

aconselhamento, orientação – Rachel Rosemberg<br />

(1973)<br />

Desenvolvimento Psicológico do Superdotado – M.<br />

Helena Novaes (1987)<br />

Superdotados: quem são? onde estão? – Oswaldo de<br />

Barros Santos (1988)<br />

Na Ásia em geral (Coréia, Taiwan, Singapura), a partir dos anos 1970, o<br />

investimento no potencial humano vem crescendo a cada dia, fortalecendo<br />

a educação dos talentos. E em Israel também enfatiza-se muito a educação<br />

d<strong>as</strong> alt<strong>as</strong> <strong>habilidades</strong>.<br />

Já nos Estados Unidos, o processo foi mais tardio que no continente<br />

europeu, e a atenção às alt<strong>as</strong> <strong>habilidades</strong> era ainda exceção no século XIX.<br />

A primeira medida pedagógica foi adotada em 1862, permitindo aos alunos<br />

superdotados a aceleração da aprendizagem por meio de promoções<br />

a cada seis meses. Desenvolveu-se, principalmente, por causa da Guerra<br />

Fria, oc<strong>as</strong>ião em que Louis Terman, da Universidade de Stanford, começou<br />

a medir o Q.I. (Quociente Intelectual) com o teste Stanford-Binet, e<br />

Leta Hollingworth, da Universidade de Columbia, defendia educação diferenciada<br />

<strong>para</strong> os altamente habilidosos. Nos anos 1960, no entanto, esse<br />

esforço também foi reduzido em nome da igualdade de oportunidades de<br />

educação <strong>para</strong> todos, e os EUA vivem um eterno dilema: como conciliar<br />

dois valores importantes, a eqüidade e a excelência.<br />

No Br<strong>as</strong>il sentimos alguns reflexos desse dilema, uma vez que, por motivos<br />

diferentes, também carregamos conosco, por muito tempo, o preconceito<br />

de que a Educação Especial dos talentosos é uma forma elitista<br />

de discriminação.<br />

Sobre o desenvolvimento da atenção às alt<strong>as</strong> <strong>habilidades</strong> no Br<strong>as</strong>il,<br />

entre outros, Ferrer (s/d), Gama (2006) e Delou (2007) nos contam que<br />

o marco inicial foi cravado nos anos 1930, quando Leoni K<strong>as</strong>eff publica<br />

A Educação dos Supernormais. Antes disso, Ulisses Pernambuco, já em<br />

1924, recomendava o início de trabalho dirigido ao superdotado, tratando<br />

de sua identificação por meio de um teste usado pelo exército americano<br />

na 1 a Guerra Mundial, encontrando, por meio dele, dez por cento de superdotados.

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