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Gestão de Resíduos Sólidos em Centros Comerciais do Município ...

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estrutura (como galpões <strong>de</strong> reciclag<strong>em</strong>, carrinhos, prensas), <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitir a<br />

valorização <strong>do</strong>s produtos coleta<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> recicláveis (D’ALMEIDA e<br />

VILHENA, 2000).<br />

A administração pública, <strong>em</strong> conjunto com uma entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência às<br />

populações carentes, po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve incentivar a formação <strong>de</strong> associações <strong>de</strong><br />

cata<strong>do</strong>res, formalizan<strong>do</strong> a ativida<strong>de</strong>, auxilian<strong>do</strong> com o capital <strong>de</strong> uma infra-estrutura<br />

mínima e ajudan<strong>do</strong> a resgatar a cidadania <strong>de</strong>sse segmento excluí<strong>do</strong> (ZANTA e<br />

FERREIRA, 2003).<br />

a.4. TRATAMENTO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES<br />

Devida a sua elevada toxicida<strong>de</strong>, com à presença <strong>de</strong> metais pesa<strong>do</strong>s,<br />

principalmente o mercúrio, e da dificulda<strong>de</strong> <strong>em</strong> se proce<strong>de</strong>r ao seu controle<br />

ambiental, as lâmpadas fluorescentes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser recicladas ou gerenciadas como<br />

resíduo Classe I da NBR 10004/2004 (IBAM, 2001).<br />

A Lei Municipal <strong>de</strong> Curitiba n o 12.558 <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 dispõ<strong>em</strong><br />

sobre o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> lâmpadas, baterias e outros tipos <strong>de</strong> acumula<strong>do</strong>res <strong>de</strong> energia,<br />

no âmbito <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Curitiba. Em seu art. 1º é menciona<strong>do</strong> que os<br />

estabelecimentos, que comercializam lâmpadas, pilhas, baterias e outros tipos <strong>de</strong><br />

acumula<strong>do</strong>res <strong>de</strong> energia são obriga<strong>do</strong>s a manter postos <strong>de</strong> coleta para receber<br />

estes produtos, após sua inutilização ou esgotamento energético. Com relação à sua<br />

<strong>de</strong>stinação final, no Parágrafo 1º, menciona que estes materiais cita<strong>do</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser<br />

<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s conforme as dis posições contidas nas resoluções <strong>do</strong> CONAMA e na<br />

legislação ambiental vigente. O art. 2º <strong>de</strong>sta mesma lei, <strong>de</strong>fine que necessitam <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stinação final a<strong>de</strong>quada: I - lâmpadas que contenham <strong>em</strong> sua composição<br />

mercúrio e seus compostos fluorescentes, <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> mercúrio, <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> sódio,<br />

<strong>de</strong> luz mista, lâmpadas halógenas dicróicas e outros tipos <strong>de</strong> lâmpadas com vapor<br />

metálico e II - pilhas, baterias e outros tipos <strong>de</strong> acumula<strong>do</strong>res <strong>de</strong> energia.<br />

a.5. TRATAMENTO DE ÓLEO DE COZINHA<br />

O tratamento mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para o óleo <strong>de</strong> cozinha usa<strong>do</strong> é a reciclag<strong>em</strong>,<br />

no qual o óleo po<strong>de</strong> ser transforma<strong>do</strong> <strong>em</strong> vários produtos como biodiesel, sabão e<br />

<strong>de</strong>tergente <strong>de</strong> limpeza, entre outros. A sua vantag<strong>em</strong> é a produção <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> uso<br />

comum, dan<strong>do</strong> ao óleo usa<strong>do</strong> um <strong>de</strong>stino útil e ambientalmente sustentável (Projeto<br />

<strong>de</strong> lei n o 2074/2007). O biodiesel po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> <strong>em</strong> transporte público, reduzin<strong>do</strong><br />

assim o seu custo (UFMG, 2009).

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