O segmento das agências e operadoras de viagens e turismo
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O Turismo no Brasil: Panorama Geral, Avaliação da Competitivida<strong>de</strong> e Propostas<br />
<strong>de</strong> Políticas Públicas para o Setor – Neit-IE-Unicamp<br />
respectivos países na organização <strong>de</strong> suas <strong>viagens</strong> ao Brasil cada vez menos<br />
(32,6% em 1997 e 23,2% em 2003) e certamente em menor grau do que os<br />
turistas brasileiros que se dirigem ao exterior. Isto <strong>de</strong>monstra um papel ainda<br />
importante <strong>das</strong> agências brasileiras na organização <strong>de</strong> <strong>viagens</strong> internacionais se<br />
comparado ao papel <strong>de</strong> suas congêneres em outros países (tabela 10).<br />
Tabela 10 – Turismo Receptivo: forma <strong>de</strong> organização da viagem<br />
(1997, 1999, 2001-2003)<br />
(Em %)<br />
Forma <strong>de</strong> organização 1997 1999 2001 2002 2003<br />
Não organizada por agência 67,4 81,9 78,3 77,0 76,8<br />
Organizada por agência 32,6 18,1 21,7 23,0 23,2<br />
Fonte: Estudo da Demanda Turística Internacional (diversos anos), Ministério do<br />
Turismo.<br />
No Brasil, quando se analisam os canais <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminados serviços turísticos (como pacotes <strong>de</strong> <strong>viagens</strong>, passagens aéreas e<br />
rodoviárias e hospedagem), observa-se que as agências <strong>de</strong>sempenham um<br />
papel muito relevante na comercialização <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>les, como pacotes<br />
turísticos (61,1%) e passagens aéreas (48,3%), seguindo tendência anteriormente<br />
apontada no mercado norte-americano (lembrar da tabela 5). Hospedagem,<br />
passagens rodoviárias e locação <strong>de</strong> automóveis são comercializa<strong>das</strong><br />
preferencialmente no local. Sendo assim, as agências parecem ser as principais<br />
intermediárias na comercialização <strong>de</strong> pacotes e <strong>de</strong> bilhetes aéreos, exatamente<br />
<strong>de</strong> on<strong>de</strong> recebem a maior parte <strong>de</strong> suas receitas obti<strong>das</strong> através <strong>das</strong> comissões<br />
ofereci<strong>das</strong> por provedores e <strong>operadoras</strong> (tabela 11).<br />
Tabela 11 – Canais <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> serviços turísticos no mercado brasileiro<br />
(2006)<br />
(Em %)<br />
Canais <strong>de</strong> Comercialização<br />
Serviços<br />
Agência<br />
<strong>de</strong><br />
viagem<br />
Internet<br />
Telefone<br />
fax/<br />
e-mail<br />
Diretamente<br />
no<br />
local<br />
Outros<br />
Total<br />
Pacote <strong>de</strong> <strong>viagens</strong> 61,1 7,4 5,6 23,5 2,5 100,0<br />
Passagens aéreas 48,3 22,2 6,3 22,2 1,0 100,0<br />
Passagens rodoviárias 15,5 2,7 8,5 71,6 1,5 100,0<br />
Hospedagem 24,9 14,0 17,7 41,6 1,7 100,0<br />
Locação <strong>de</strong> automóveis 18,8 10,0 7,5 60,0 3,8 100,0<br />
Passeios/atrações<br />
12,4 4,9 1,9 80,1 0,6 100,0<br />
turísticas<br />
Fonte: Ministério do Turismo (MTur) e FIPE, apresentação <strong>de</strong> resultados do PRODETUR NE II<br />
– PRODETUR SUL ( 2006).<br />
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