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O segmento das agências e operadoras de viagens e turismo

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O Turismo no Brasil: Panorama Geral, Avaliação da Competitivida<strong>de</strong> e Propostas<br />

<strong>de</strong> Políticas Públicas para o Setor – Neit-IE-Unicamp<br />

empregar uma mão-<strong>de</strong>-obra com grau <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> superior (em média) ao<br />

encontrado nos <strong>de</strong>mais <strong>segmento</strong>s do setor <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> (com a exceção do<br />

transporte aéreo), apontando para um nível um pouco mais elevado <strong>de</strong><br />

capacitação <strong>de</strong> seus recursos humanos. Esta característica ajuda inclusive a<br />

justificar a remuneração mais elevada dos empregados pelo <strong>segmento</strong> <strong>de</strong><br />

agências que foi anteriormente <strong>de</strong>stacada.<br />

Sem dúvida, o nível <strong>de</strong> capacitação dos recursos humanos é um elemento<br />

fundamental para o futuro <strong>das</strong> agências. No caso brasileiro, a concentração no<br />

nível superior incompleto mostra mais o potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

capacitação dos recursos humanos do que sua efetiva excelência, a qual <strong>de</strong>verá<br />

ser necessariamente aprimorada se as empresas do <strong>segmento</strong> <strong>de</strong>sejarem<br />

<strong>de</strong>senvolver seu potencial competitivo.<br />

O futuro <strong>das</strong> agências não está somente ligado ao potencial <strong>de</strong><br />

capacitação <strong>de</strong> seus recursos humanos, mas está também cada vez mais<br />

atrelado à difusão da tecnologia na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agenciamento para aprimorar<br />

seu papel <strong>de</strong> intermediação tradicional ou mesmo para re<strong>de</strong>finir algumas <strong>de</strong><br />

suas funções <strong>de</strong> intermediação (reintermediação).<br />

Neste contexto, cabe <strong>de</strong>stacar a difusão recente <strong>de</strong> tecnologias da<br />

informação (TI) nas agências brasileiras. No final da década passada, 71,4% <strong>das</strong><br />

agências pesquisa<strong>das</strong> ainda não possuíam acesso à internet e apenas 17,9%<br />

comercializavam via internet (NEIT/IE/UNICAMP, Nota Temática Parcial<br />

“Tecnologia da Informação Aplicada ao Turismo”, junho <strong>de</strong> 2006 – fonte<br />

original: pesquisa ABAV, 1999). Atualmente, to<strong>das</strong> as agências pesquisa<strong>das</strong> têm<br />

acesso à internet, mas 53,2% <strong>de</strong>las possuem acesso há menos <strong>de</strong> 5 anos. Houve<br />

também um aumento <strong>de</strong> ven<strong>das</strong> <strong>de</strong> serviços ou produtos próprios <strong>das</strong> agências<br />

via internet (39,8% <strong>das</strong> agências pesquisa<strong>das</strong>, sendo que 24,2% ven<strong>de</strong>m<br />

passagens e 37,9% pacotes, com respostas não exclu<strong>de</strong>ntes), apesar <strong>de</strong> não ser<br />

ainda uma prática totalmente difundida pelas agências. A<strong>de</strong>mais, a maioria <strong>das</strong><br />

agências (73%) utiliza algum sistema informatizado <strong>de</strong> reservas (37,8% utilizam<br />

o GDS Ama<strong>de</strong>us, 30,5% o Sabre, e 6,1% o Galileo, com respostas não<br />

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