O segmento das agências e operadoras de viagens e turismo
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O Turismo no Brasil: Panorama Geral, Avaliação da Competitivida<strong>de</strong> e Propostas<br />
<strong>de</strong> Políticas Públicas para o Setor – Neit-IE-Unicamp<br />
exclu<strong>de</strong>ntes) (dados <strong>de</strong> 2006).<br />
Portanto, observou-se um incremento<br />
relativamente recente do uso da tecnologia nas agências, apesar <strong>de</strong> exercer um<br />
papel ainda consi<strong>de</strong>rado limitado na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agenciamento.<br />
Isto certamente significa a existência <strong>de</strong> um importante espaço para a<br />
difusão tecnológica no <strong>segmento</strong> analisado, fundamental para possibilitar <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
o aprimoramento da função <strong>de</strong> intermediação tradicional <strong>das</strong> agências<br />
(evitando a <strong>de</strong>sintermediação), passando pela re<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> suas funções <strong>de</strong><br />
intermediação (estimulando a reintermediação) até a integração tecnológica da<br />
ca<strong>de</strong>ia do <strong>turismo</strong>, objetivando a obtenção <strong>de</strong> ganhos <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong><br />
(vantagens <strong>de</strong> custo e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, redução <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> resposta e maior<br />
flexibilida<strong>de</strong>). A difusão da tecnologia certamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um volume<br />
maior <strong>de</strong> investimentos tanto em equipamentos quanto em treinamento da<br />
mão-<strong>de</strong>-obra empregada pelo <strong>segmento</strong>.<br />
A realização <strong>de</strong> investimentos por parte <strong>das</strong> agências é <strong>de</strong> fundamental<br />
importância para reafirmar seu importante papel <strong>de</strong> intermediação na ca<strong>de</strong>ia do<br />
<strong>turismo</strong>. Duas pesquisas <strong>de</strong> opinião realiza<strong>das</strong> com empresários do <strong>segmento</strong><br />
brasileiro <strong>de</strong> agências revelaram sua intenção <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> investimentos<br />
(Embratur e FGV, 2005 e 2006). Na primeira pesquisa divulgada em março <strong>de</strong><br />
2005, 92,7% dos empresários entrevistados tinham intenção <strong>de</strong> realizar<br />
investimentos no ano que se iniciava. Na segunda pesquisa publicada em<br />
março <strong>de</strong> 2006, 74% daqueles consultados no início <strong>de</strong> janeiro do ano corrente<br />
afirmaram ter orçamento <strong>de</strong>finido para investimentos no primeiro trimestre<br />
(investimentos mobiliários, em tecnologia da informação, equipamento e<br />
treinamento). Segundo os entrevistados, o volume <strong>de</strong> investimentos atingiria<br />
5,4% do faturamento total do <strong>segmento</strong> no primeiro trimestre <strong>de</strong> 2006. Portanto,<br />
os empresários do <strong>segmento</strong> parecem estar conscientes da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
realização <strong>de</strong> investimentos para superar as dificulda<strong>de</strong>s encontra<strong>das</strong> na<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agenciamento, mas ainda <strong>de</strong>stinam uma pequena parcela <strong>de</strong> seu<br />
faturamento aos investimentos.<br />
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