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O segmento das agências e operadoras de viagens e turismo

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O Turismo no Brasil: Panorama Geral, Avaliação da Competitivida<strong>de</strong> e Propostas<br />

<strong>de</strong> Políticas Públicas para o Setor – Neit-IE-Unicamp<br />

<strong>viagens</strong> (<strong>de</strong>talhistas ou varejistas), com as quais se relacionam como provedores<br />

do produto por elas comercializado (pacotes turísticos). A inclusão do comércio<br />

eletrônico no circuito <strong>de</strong> consumo dos produtos turísticos aproximou os<br />

provedores (<strong>de</strong> transporte, hospedagem, etc) dos <strong>de</strong>mandantes (consumidores),<br />

da mesma forma que aproximou também as <strong>operadoras</strong> <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> dos clientes<br />

finais, que antes eram especialmente atendidos pelas agências varejistas. Esta<br />

ligação direta entre consumidor e <strong>operadoras</strong> tem acentuado a pressão<br />

concorrencial sobre as agências <strong>de</strong> <strong>viagens</strong> (varejistas), advinda da própria<br />

operadora do pacote que a agência reven<strong>de</strong>. Tudo isso po<strong>de</strong> ser claramente<br />

observado a partir da análise do caso da CVC.<br />

5) Capacida<strong>de</strong> competitiva <strong>das</strong> agências <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> brasileiras<br />

Esta seção procura observar a capacida<strong>de</strong> competitiva do <strong>segmento</strong> <strong>de</strong><br />

agências e <strong>de</strong> <strong>operadoras</strong> <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> brasileiras através <strong>de</strong> alguns indicadores<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho (item 3.1) e <strong>de</strong> capacitação (item 3.2). Cabe salientar a escassez<br />

<strong>de</strong> informações quantitativas específicas sobre o <strong>segmento</strong> <strong>de</strong> agências que<br />

permitam uma análise mais completa <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> competitiva e <strong>de</strong> sua<br />

evolução ao longo do tempo.<br />

5.1) Indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

Analisando o comportamento <strong>de</strong> alguns indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho,<br />

com base em dados do IBGE (CCE e PAS) e da Embratur/FGV (Pesquisa Anual<br />

<strong>de</strong> Conjuntura Econômica do Turismo), po<strong>de</strong>-se observar um expressivo<br />

crescimento do <strong>segmento</strong> quanto ao número <strong>de</strong> empresas, pessoal ocupado e<br />

faturamento.<br />

Pelos dados do CCE (IBGE), houve um incremento do número total <strong>de</strong><br />

empresas <strong>de</strong> 44,4% no período 1996-2003, acompanhado <strong>de</strong> um aumento no<br />

número <strong>de</strong> pessoas ocupa<strong>das</strong> <strong>de</strong> 17,8% nesse mesmo período. Sendo assim,<br />

constata-se um crescimento menos do que proporcional do número <strong>de</strong> pessoas<br />

ocupa<strong>das</strong> em relação ao número <strong>de</strong> empresas no período analisado (tabela 15).<br />

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