O segmento das agências e operadoras de viagens e turismo
O segmento das agências e operadoras de viagens e turismo
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O Turismo no Brasil: Panorama Geral, Avaliação da Competitivida<strong>de</strong> e Propostas<br />
<strong>de</strong> Políticas Públicas para o Setor – Neit-IE-Unicamp<br />
PAS e do CCE do IBGE). Isto significa um papel limitado do <strong>segmento</strong> na<br />
geração <strong>de</strong> emprego e na agregação <strong>de</strong> valor <strong>de</strong>ntro da ca<strong>de</strong>ia do <strong>turismo</strong>.<br />
Por sua vez, o grau <strong>de</strong> formalização do emprego no <strong>segmento</strong><br />
(empregados assalariados com carteira assinada) se encontra em torno <strong>de</strong><br />
58,6%, um pouco abaixo do grau <strong>de</strong> formalização médio do setor <strong>de</strong> <strong>turismo</strong><br />
(62,2%), mas acima da formalização encontrada no setor <strong>de</strong> serviços em geral<br />
(56,5%) (NEIT/IE/UNICAMP, Nota Temática Parcial “Turismo e a Dimensão<br />
Social”, junho <strong>de</strong> 2006). Sendo assim, o emprego gerado, apesar <strong>de</strong> sua pequena<br />
participação na ca<strong>de</strong>ia brasileira <strong>de</strong> <strong>turismo</strong>, ten<strong>de</strong> a ser predominantemente<br />
formal.<br />
Analisando as faixas <strong>de</strong> rendimentos no <strong>segmento</strong> <strong>de</strong> agências, é possível<br />
observar uma concentração dos empregados na faixa <strong>de</strong> 1 a 3 salários-mínimos<br />
(39%), seguida <strong>de</strong> perto pela distribuição equânime <strong>de</strong> empregados entre as<br />
faixas <strong>de</strong> 3 a 5 salários-mínimos (24,5%) e mais <strong>de</strong> 5 salários-mínimos (24,5%), o<br />
que <strong>de</strong>monstra uma distribuição mais equilibrada dos empregados pelas<br />
agências entre as diferentes faixas <strong>de</strong> rendimento. Isto contrasta claramente com<br />
a concentração dos empregados na faixa <strong>de</strong> 1 a 3 salários-mínimos, observada<br />
em gran<strong>de</strong> parte dos <strong>de</strong>mais <strong>segmento</strong>s do <strong>turismo</strong>. Assim, os empregados do<br />
<strong>segmento</strong> analisado ten<strong>de</strong>m a atingir remuneração mais elevada (em média) do<br />
que aqueles atuantes nos <strong>de</strong>mais setores.<br />
Consi<strong>de</strong>rando a distribuição do pessoal ocupado pelo <strong>segmento</strong> <strong>de</strong><br />
agências nos diferentes níveis <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> (analfabeto, fundamental<br />
incompleto, médio incompleto, superior incompleto e superior completo),<br />
percebe-se a elevada concentração dos empregados no nível superior<br />
incompleto (55,3%), seguido pelo nível superior completo (19,1%), o que<br />
contrasta claramente com a concentração verificado nos <strong>de</strong>mais <strong>segmento</strong>s do<br />
<strong>turismo</strong> no nível fundamental incompleto – com a exceção do <strong>segmento</strong> <strong>de</strong><br />
transporte aéreo, que também concentra seus empregados no nível superior<br />
incompleto (57,1%) (NEIT/IE/UNICAMP, Nota Temática Parcial “Turismo e a<br />
Dimensão Social”, junho <strong>de</strong> 2006). Desta forma, o <strong>segmento</strong> <strong>de</strong> agências ten<strong>de</strong> a<br />
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