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Origem do Instituto de Química da USP Reminiscências e comentários

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Paschoal Senise<br />

Ensino e pesquisa científica<br />

Em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os princípios <strong>da</strong> reforma, o <strong>Instituto</strong><br />

<strong>de</strong> Química assumiu a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> química<br />

e bioquímica básicas não apenas para a formação <strong>de</strong> químicos<br />

– bacharéis e licencia<strong>do</strong>s – mas também para estu<strong>da</strong>ntes matricula<strong>do</strong>s<br />

em 13 outras Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, distribuí<strong>do</strong>s em 18 currículos <strong>de</strong><br />

estu<strong>do</strong>s distintos, ou seja, alunos <strong>de</strong> Engenharia Química, Engenharia<br />

Metalúrgica, Engenharia <strong>de</strong> Minas, Farmácia-Bioquímica,<br />

Biologia, Física, Geologia, Geofísica, Medicina, Medicina Veterinária,<br />

O<strong>do</strong>ntologia, Enfermagem, Educação Física, Esporte,<br />

Nutrição, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Oceanografia.<br />

Em obediência ao estatuto, criou-se a Comissão <strong>de</strong> Graduação,<br />

CG, <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong>, à qual coube coor<strong>de</strong>nar o ensino ofereci<strong>do</strong><br />

para esses currículos em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as normas <strong>da</strong><br />

Câmara <strong>de</strong> Graduação, órgão central.<br />

A reunião <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes <strong>da</strong>s antigas facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s não apenas<br />

possibilitou aten<strong>de</strong>r à gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> graduação,<br />

mas facilitou <strong>de</strong> maneira muito eficaz a implantação<br />

<strong>da</strong> pós-graduação nos mol<strong>de</strong>s estabeleci<strong>do</strong>s pela Câmara <strong>de</strong><br />

Pós-Graduação, em obediência à legislação fe<strong>de</strong>ral.<br />

Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, a <strong>USP</strong>, como já foi dito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros<br />

tempos procurou valorizar o <strong>do</strong>utoramento como estímulo à<br />

pesquisa, em particular com vistas à elevação <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> seu<br />

pessoal <strong>do</strong>cente, como bem atesta o estatuto <strong>de</strong> 1962 ao exigir<br />

o título <strong>de</strong> <strong>do</strong>utor para admissão à categoria <strong>de</strong> Professor Assistente,<br />

e, a partir <strong>de</strong> 1964, para inscrição ao concurso <strong>de</strong> livre-<strong>do</strong>cente.<br />

Também é preciso lembrar que na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 60 algumas<br />

facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s passaram a oferecer cursos <strong>de</strong> aperfeiçoamento e<br />

especialização e até mesmo <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>. Assim, ao ter <strong>de</strong> se<br />

a<strong>da</strong>ptar à nova sistemática, basea<strong>da</strong> no parecer 977/65 <strong>do</strong> Conselho<br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educação, cujo relator foi o Prof. Newton Sucu-<br />

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