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Origem do Instituto de Química da USP Reminiscências e comentários

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<strong>Origem</strong> <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Química <strong>da</strong> <strong>USP</strong> - Reminiscências e Comentários<br />

personali<strong>da</strong><strong>de</strong> e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança, atributos que é lícito<br />

esperar <strong>de</strong> quem se propõe a ocupar os mais altos postos <strong>da</strong><br />

carreira.<br />

Na prática, porém, infelizmente, tais princípios não têm<br />

si<strong>do</strong> segui<strong>do</strong>s, na maioria <strong>do</strong>s casos, pois o espírito <strong>da</strong> proposta<br />

não foi entendi<strong>do</strong>. Caiu-se assim, novamente, no formalismo e<br />

na rotina burocrática sem saber valorizar as novas disposições,<br />

às quais, às vezes, têm si<strong>do</strong> atribuí<strong>do</strong>s pesos relativamente baixos<br />

em confronto com as provas tradicionais, quan<strong>do</strong> o que se<br />

<strong>de</strong>sejava alcançar era justamente o contrário.<br />

Houve também uma importante inovação a respeito<br />

<strong>do</strong> regime <strong>de</strong> trabalho, ao se estabelecer explicitamente três<br />

mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s: I- Regime <strong>de</strong> Dedicação Integral à Docência e à<br />

Pesquisa, RDIDP; II- Regime <strong>de</strong> Tempo Completo; III- Regime <strong>de</strong><br />

Turno Parcial. O Regimento Geral <strong>de</strong>terminou a constituição <strong>de</strong><br />

Comissões para cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong> aplicação e fiscalização <strong>de</strong>sses regimes<br />

(<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is primeiros).<br />

Se, por um la<strong>do</strong>, houve lamúrias <strong>da</strong>s escolas profissionais<br />

pela per<strong>da</strong> <strong>da</strong>s disciplinas básicas e respectivos professores, por<br />

outro, não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> haver também queixas <strong>da</strong>queles que atribuíam<br />

o <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia à intenção<br />

<strong>de</strong> favorecer as escolas tradicionais, principalmente quanto ao<br />

po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> man<strong>do</strong>.<br />

Mais <strong>de</strong> uma vez, em entrevistas, fui solicita<strong>do</strong> a <strong>da</strong>r a minha<br />

opinião sobre “o esfacelamento” <strong>da</strong> FFCL. Consi<strong>de</strong>rei essa<br />

expressão inaceitável e a repeli veementemente. Sinto-me inteiramente<br />

à vonta<strong>de</strong> para fazê-lo <strong>de</strong> novo pois, como acentuei<br />

nestes comentários, orgulho-me <strong>de</strong> ter pertenci<strong>do</strong> à FFCL cuja<br />

contribuição no âmbito <strong>da</strong> <strong>USP</strong> e no meio educacional e científico<br />

<strong>do</strong> país foi marcante. Houve, sim, um <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento que se<br />

tornou imperioso e teria <strong>de</strong> ocorrer um dia, ain<strong>da</strong> que não exatamente<br />

<strong>da</strong> mesma maneira, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> reforma<br />

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