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Origem do Instituto de Química da USP Reminiscências e comentários

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<strong>Origem</strong> <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Química <strong>da</strong> <strong>USP</strong> - Reminiscências e Comentários<br />

gregassem em uma associação com o escopo <strong>de</strong> preservar a<br />

união e manter os laços com a “alma mater”, promover ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

culturais e contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s<br />

e pesquisas químicas.<br />

Assim é que, em junho <strong>de</strong> 1941, realizou-se a Assembléia<br />

Geral <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> “Associação <strong>do</strong>s Ex-Alunos <strong>de</strong> Química <strong>da</strong><br />

Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, Ciências e Letras <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo”. Os professores Rheinboldt e Hauptmann foram eleitos<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> honra e membro <strong>de</strong> honra, respectivamente. Elaborou-se<br />

um estatuto bastante simples, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o qual<br />

logo se elegeu a primeira diretoria, com man<strong>da</strong>to <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos,<br />

constituí<strong>da</strong> pelos colegas Simão Mathias, presi<strong>de</strong>nte; Jandyra<br />

França, secretária e Pedro Santini, tesoureiro.<br />

Éramos ain<strong>da</strong> poucos, os forma<strong>do</strong>s, pois não chegávamos<br />

a 30, mas to<strong>do</strong>s víamos com muito entusiasmo a nova tarefa<br />

que se nos oferecia. No fim <strong>do</strong> ano éramos 41.<br />

Na primeira fase cui<strong>do</strong>u-se <strong>de</strong> <strong>da</strong>r personali<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica<br />

à associação, bem como um mínimo <strong>de</strong> organização aos trabalhos<br />

<strong>de</strong> secretaria. Palestras começaram a ser promovi<strong>da</strong>s, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

que se intensificou bastante em 1943 quan<strong>do</strong> foi realiza<strong>da</strong><br />

uma série <strong>de</strong> cinco conferências pelo Prof. Quintino Mingoia<br />

sobre “Medicamentos quimioterápicos antimaláricos”. O Prof.<br />

Mingoia, químico italiano especializa<strong>do</strong> em química farmacêutica<br />

vivia em São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1935 e, embora exercesse suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

profissionais em laboratório farmacêutico, mantinha<br />

excelente relacionamento com o nosso <strong>de</strong>partamento. Alguns<br />

anos mais tar<strong>de</strong> foi também contrata<strong>do</strong> pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Farmácia<br />

e O<strong>do</strong>ntologia <strong>da</strong> <strong>USP</strong>.<br />

Surgiu logo a idéia, na Associação, <strong>de</strong> publicar uma revista<br />

para divulgar algumas <strong>da</strong>s palestras e outros trabalhos, <strong>de</strong> preferência<br />

<strong>de</strong> revisão. Para conseguir recursos foi instituí<strong>do</strong> o “Fun<strong>do</strong><br />

para publicações científicas” que recebeu logo contribuições<br />

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